Capítulo 12 - Confiar nele? Eu?

1K 132 61
                                    

Eu acordo toda manhã com um sorriso no rosto, porque sei que vou te ver

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu acordo toda manhã com um sorriso no rosto, porque sei que vou te ver. Eu te amo, Alice. Eu sei, é loucura, já que a gente nunca nem se falou pessoalmente. Mas o que posso fazer se é isso que eu sinto? Se eu pudesse, eu já teria ido até você e dito tudo isso. Mas como não tive essa coragem até agora, vou continuar me expressando através desses bilhetes…

 Mas como não tive essa coragem até agora, vou continuar me expressando através desses bilhetes…

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Obrigado – Theodoro diz, assim que termino de guardar as coisas na bolsa.

— Não foi nada. – Encolho os ombros, dispensando toda essa cerimônia. Foi só um curativo simples, e eu só estava retribuindo o favor que ele me fez. 

Volto para o outro lado da caverna e me sento, deixando a bolsa no chão e pegando a barra de cereal que eu tinha deixado de lado anteriormente. 

Enquanto a abro, meus pensamentos começam a me bombardear com imagens do acontecimento de minutos atrás. O que deu em mim? Qual a droga do meu problema? Porque eu fiquei encarando Theodoro daquele jeito?

Respiro fundo e começo a comer a barrinha em minha mão. O gosto não é muito bom, mas é melhor do que nada. Alguns segundos de silêncio se passam, até que Theodoro solta um risinho nervoso, que me faz encará-lo com a testa franzida, sem entender qual é o motivo da graça. 

— Sei que é meio ridículo que eu tenha medo de sangue… – ele explica.

— Não. Não é. Todo mundo tem medo de alguma coisa. – Dou outra mordida na barrinha, mastigando-a lentamente. 

Penso que a conversa acabou por aí, mas Theodoro volta a perguntar:

— E do que você tem medo? – Ele me encara, esperando a resposta. E eu levanto as sobrancelhas, sem entender todo esse seu interesse repentino em conversar comigo. — O que foi? – ele questiona.

— Nada – resmungo.

— Não tem medo de nada? Mas você acabou de dizer que…

— Eu sei o que eu acabei de dizer, Theodoro. Só não quero conversar... – com você, completo mentalmente.

Outra Vez o Amor Acontece | Amores Platônicos 02Onde histórias criam vida. Descubra agora