𝐝𝐞𝐳𝐨𝐢𝐭𝐨

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𝐝𝐞𝐳𝐨𝐢𝐭𝐨 - 𝐃𝐢𝐳𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐞́ 𝐝𝐨𝐫... 

 

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𝐄𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐆𝐎𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀 𝐃𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐈𝐀, 𝐌𝐀𝐒 𝐀𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐎𝐔 𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐆𝐔𝐈𝐔 𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐑 𝐕𝐀𝐙𝐈𝐀.

Bem, quase vazia, considerando que ela tinha Astrid Uley sentada em seu sofá, com as pernas cruzadas e os pés cobertos por uma meia com estampas de melancia. Emily sorriu, avaliando a adolescente antes de pegar sua xícara de chá de camomila e andar poucos passos sobre o piso de madeira, sentando-se ao lado da adolescente. Astrid estava com uma xícara de leite em mãos, e os biscoitos estendidos na mesinha de centro lhe pareciam apetitosos demais para serem ignorados, mas naquela noite, ela era uma garota em uma missão.

Depois do almoço mais cedo, a adolescente estava quieta. Quieta até demais na opinião de Sam. Mas dentro de sua cabeça, era muito barulhento. Mais barulhento que Jared e Embry se provocando na mesa. Jacob sentiu a quietude de Astrid, e lhe indagou sobre isso quando ele estava prestes a deixá-la na escola novamente (já que ele sabia que ela não era boa em discutir seus sentimentos em público), mas não conseguiu uma resposta que lhe desse contentamento. Ele queria a verdade, e isso Astrid não deu. Ela se recusava a dar.

Julgue-a se quiser, mas ela tinha uma lista de prioridades e iria resolvê-las da forma mais sensata que conseguia pensar naquele momento. Iria perguntar a quem já tinha experiência no assunto.

— Isso aqui fica tão silencioso a noite. — Emily disse, sentando-se próxima a adolescente. — Quase tão silencioso quanto você.

Astrid ergueu os olhos esverdeados para observar a mais velha. Emily estava com uma camisa grande de Sam, era fácil de reconhecer, já que foi Astrid quem havia dado a ele de presente de aniversário no ano anterior. As mangas eram longas, então Emily as embolava perto dos pulsos, impedindo de tampar suas mãos. E ela tinha uma calça grande de moletom cobrindo suas pernas, mas não tinha nada cobrindo os pés, ao contrário da garota Uley. La Push era frio.

A adolescente cantou em concordância, e então olhou para cima, observando o teto da pequena casa, procurando uma forma de abordar o assunto sem ser grosseira. Mas, no fim das contas, foi Emily quem a convidou, então era isso que esperava, certo?

— Eu tenho algumas perguntas. — A jovem disse, e a mulher mais velha a observou atentamente, vendo sinais de preocupação no rosto da adolescente.

— Eu sei que tem... — Emily começou, tomando um gole de seu chá em seguida. — Eu também tinha quando passei por isso, sabe?

Astrid abaixou a cabeça e a encarou. — Como eu sei que Jacob é mesmo o Jacob?

— Como assim? — Emily franziu a testa. — Tem medo dele ter uma outra personalidade? Como um distúrbio ou-

— Tenho medo dele não ter uma escolha! — Astrid soltou rapidamente, e em seguida, de forma angustiada, ela colocou a xícara sobre a mesinha de centro e pegou uma das mãos de Emily, apertando-as levemente. — Ele está diferente, Emily, e eu sei que essa coisa toda muda as pessoas, mas você viu como ele falou com Jared mais cedo? Como se eu fosse uma propriedade? Sua propriedade. — Astrid não ia relevar, mas lhe dava um frio na barriga quando se lembra do tom que ele usou. Ela secretamente gostou, e não sabia se isso era bom ou ruim. Gostou de ouvi-lo falar que de alguma forma, eles eram um do outro. Odiou o tom e a situação que ele a colocou. — Como eu sei que não se trata disso?

✓|PERFECT DRIVE, Jacob BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora