❝COLOQUE A
CULPA DE
NOSSA INFELICIDADE
EM NÓS
MESMOS PORQUE
ESTAMOS SENTADOS
EM SILÊNCIO,
DOENTES DE
ORGULHO ENQUANTO
ESPERAMOS POR
UM SINAL
DE QUE
É RECÍPROCO.❞
Dizem que segredos são as coisas mais difíceis de guardar, principalmente em La P...
A menina Uley se sentia esgotada, mal se lembrava da hora que havia ido dormir, mas sabia que graças ao resultado disso era tarde demais para tentar ir a escola. Sua cabeça parecia pesar uma tonelada, mas sua cama estava muito confortável. Estranhamente, sua cama estava mais quente que o normal, ela não havia sentido frio durante a noite, o que foi uma novidade já que a garota dormia apesar de regata e short moletom.
Ela podia ouvir o barulho da chuva em sua janela e graças a cortina fechada, seu quarto estava um tanto escuro. Aconchegante. Astrid também notou o musculoso braço que estava passando em sua cintura, e então notou que ela estava na beirada da cama, perto de cair no chão, e também notou que se não fosse o dono do braço à segurando, a garota provavelmente já teria ido ao chão. Ela se virou lentamente, de forma preguiçosa, e quando se virou completamente ela pode ver Jacob deitado ao seu lado, com o corpo completamente virado para ela e de olhos fechados e com a respiração pesada.
Um suspiro escapou de seus lábios.
Aquela era uma visão para se admirar, ela tinha certeza. Alguns fios rebeldes caiam em sua testa, o maxilar do garoto estava travado e ele estava sem camisa, expondo seus novos músculos. Astrid moveu sua cabeça até a mesinha de cabeceira, pegando seu celular e então chegando às horas. Ela estava certa, era tarde demais para tentar entrar na escola, mas ainda faltava algumas horas para seu trabalho então ela se sentiu aliviada. A menina Uley desbloqueou o telefone, clicando na notificação de mensagem que sua mãe havia deixado para ela há uma hora e meia antes.
Mamãe: Bom dia filhote.
Mamãe: Eu comprei aquele suco que você gosta antes de sair! Tem torta na geladeira, caso você e meu filho honorário decidem almoçar em casa. Mamãe te ama.
Astrid deixou um sorriso pequeno escapar enquanto respondia sua mãe carinhosamente. Elizabeth Uley era a pessoa que ela mais ama no mundo, sem nenhuma sombra de dúvidas. A menina Uley colocou o celular de volta na cabeceira, olhando o corpo ao seu lado em seguida. A conversa que eles haviam tido na noite passada ainda fresca em sua mente. Jacob havia sido claro em dizer que não estava lhe contando tudo, que ainda havia uma parte da conversa que ele precisava contar com mais calma. E ela concordou.
