𝐝𝐨𝐢𝐬

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𝟎𝟐 - 𝐀𝐬 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐫𝐨́𝐭𝐮𝐥𝐨𝐬.

𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃ 𝐄𝐑𝐀 𝐂𝐈𝐍𝐙𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐒𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐔𝐑𝐀𝐕𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐙𝐔𝐋, 𝐌𝐎𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌 𝐓𝐎𝐃𝐀 𝐀 𝐂𝐄𝐑𝐓𝐄𝐙𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐈𝐑𝐈𝐀 𝐂𝐇𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐆𝐔𝐌 𝐏𝐄𝐑𝐈́𝐎𝐃𝐎 𝐃𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄 𝐃𝐈𝐀

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𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃ 𝐄𝐑𝐀 𝐂𝐈𝐍𝐙𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐒𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐔𝐑𝐀𝐕𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐙𝐔𝐋, 𝐌𝐎𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌 𝐓𝐎𝐃𝐀 𝐀 𝐂𝐄𝐑𝐓𝐄𝐙𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐈𝐑𝐈𝐀 𝐂𝐇𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐆𝐔𝐌 𝐏𝐄𝐑𝐈́𝐎𝐃𝐎 𝐃𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄 𝐃𝐈𝐀.

Apesar de ter alguns dias de sol, La Push não quente como o sol que fazia em Los Angeles, ou na Flórida.

— Que frio. — Astrid murmurou, assim que colocou seus pés cobertos por pares de meias com desenhos infantis no tapete felpudo que ficava a beira de sua cama. — Não quero ir...

As manhãs eram sempre as mesmas na vida da garota. Corridas, mas com inícios bem preguiçosos de sua parte. Por um lado, Astrid amava a vida que tinha. Ela amava sua família, seus amigos, seu emprego, sua escola e suas outras ocupações, mas não era fácil começar o dia quando só conseguia ver cinza ao seu redor, e além do mais, o clima praticamente exigia que Astrid voltasse para debaixo das cobertas quentes e aproveitasse o dia de forma preguiçosa.

— Você vai se atrasar... — Elizabeth Uley era uma mulher muito bonita, e isso era inegável. Aos trinta e sete anos, aquela mulher era um arraso por onde passava. Seus cabelos eram longos e de uma cor castanha, combinando com sua pele. Astrid sempre dizia que sua mãe havia sido esculpida pelas mãos de Afrodite. — Anna me mandou mensagem por que disse que você não atendeu a ligação dela, e me pediu para dizer que está passando aqui daqui trinta minutos.

— Não quero ir hoje, mamãe. — Um biquinho manhoso foi formado nos lábios da garota. Astrid sempre foi encantadora, e usava isso ao seu favor, Sempre que quisesse alguma coisa, era só ela fazer um pouco de manhã que o que ela queria seria seu, mas sua mãe se tornou imune aos seus dons obscuros a muito tempo.

— Você tem muita coisa para fazer hoje, raio de sol. — Elizabeth sorriu. — E se eu fosse você, começaria a se arrumar agora, porque se demorar vai ter que ir sem tomar banho.

Para uma adolescente de dezesseis anos, Astrid tinha uma vida bem agitada. Enquanto a maioria de seus colegas só tinham a escola como obrigação, Astrid mantinha sua mente ocupada trabalhando como secretária em uma agência de modelos em Port Angeles, além de ajudar sua mãe na clínica veterinária aos sábados de manhã. Astrid também costumava praticar pintura e desenhos, então quando não tinha compromisso, ia até o penhasco para pintar. Sem contar as vezes em que ela foi até Seattle com Annabeth para fazer trabalho voluntário com os idosos do asilo.

A casa não era enorme, mas também não era pequena. Quando Elizabeth e seu ex marido decidiram comprar uma casa, eles queriam que fosse uma coisa boa, onde eles poderiam criar uma grande família. Mal sabiam...

✓|PERFECT DRIVE, Jacob BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora