❝COLOQUE A
CULPA DE
NOSSA INFELICIDADE
EM NÓS
MESMOS PORQUE
ESTAMOS SENTADOS
EM SILÊNCIO,
DOENTES DE
ORGULHO ENQUANTO
ESPERAMOS POR
UM SINAL
DE QUE
É RECÍPROCO.❞
Dizem que segredos são as coisas mais difíceis de guardar, principalmente em La P...
Astrid Uley era uma adolescente apaixonada e tinha orgulho disso, principalmente quando olhou para a tela do seu celular e viu a notificação com o nome dele ali, brilhando e lhe provocando, como se soubesse exatamente o que causaria nela. As malditas borboletas estavam quase entrando em evolução dentro de si, e não havia como ela tentar negar ou até mesmo disfarçar o fato.
Astrid Uley era apaixonada por Jacob Black e ele a amava de volta. Seu coração havia sido atingido pela flecha de Eros, e dessa vez, parecia que ele tinha feito seu trabalho direito, porque dessa vez, dois corações jovens batiam em sintonia.
Jake💘: Te busco para o almoço.
Jake💘: Bom dia, princesa.
A adolescente se sentou na cama de casal, seu cabelo escuro caindo como uma cascata ao redor de seu rosto, seus olhos ardendo um pouco pela claridade, mas isso não a impediu de responder a mensagem com um sorriso bobo no rosto. Se Annabeth estivesse com ela agora, provavelmente teria soltado uma gargalhada escancarada e apontado o dedo no rosto de Astrid, como sempre faziam quando uma queria expor a outra.
A noite anterior havia sido... Tudo. Essa era a palavra que Astrid conseguirá achar para descrever o que havia sido o baile de primavera. Jacob aparecendo de surpresa em sua porta com terno e um buquê de flores (que estavam em cima de sua mesinha, a propósito), o carro que ele pediu do pai, as danças colados durante a noite e a areia entre os dedos de seus pés... As declarações de amor com promessas silenciosas que pareciam gritantes aos ouvidos apaixonados de Astrid. Ele lhe deixou em casa durante a madrugada e os beijos trocados com a lua de testemunha. E Annabeth, é claro.
Os beijos... Ah, os beijos. Os beijos de Jacob eram o que fazia seu coração palpitar em um nível extremamente perigoso, a levavam ao céu por provar de seus lábios e deliciar se com a sensação de seus toques, mas também a levavam para o inferno, porque ela queria mais do que os limites a liberaram. Astrid sentia-se perdendo os sentidos, mas ela gostava.
Quando percebeu seu cachorro deitado no canto de sua cama, praticamente embrulhado com os cobertores e com a barriga para cima, ela não resistiu e o acariciou, despertando o animal de seu sono lentamente. Astrid lhe deu curtos beijinhos, levantando-se da cama e espreguiçando em seguida. Precisava aproveitar as férias de primavera, no caso, apenas uma semana de recesso da escola. E suas férias de trabalho chegariam logo também.
