❝COLOQUE A
CULPA DE
NOSSA INFELICIDADE
EM NÓS
MESMOS PORQUE
ESTAMOS SENTADOS
EM SILÊNCIO,
DOENTES DE
ORGULHO ENQUANTO
ESPERAMOS POR
UM SINAL
DE QUE
É RECÍPROCO.❞
Dizem que segredos são as coisas mais difíceis de guardar, principalmente em La P...
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𝐯𝐢𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 - 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐚𝐭𝐨
FODA-SE.
Foi a primeira coisa que ela pensou ao ver a figura na porta. Tantas diferenças e ainda sim tantas semelhanças com ela. A forma que se vestia, ele não parecia apenas um habitante local, com cabelo longo e camisas flaneladas. Não, ele parecia ter mais dinheiro do que aquilo. Estava de terno. Um fodido terno em La Push. Astrid não se atreveu a olhar para baixo, mas se olhasse, veria a terra vermelha que se acumulava na sola de seus sapatos caros. O cabelo meio loiro acastanhado estava cuidadosamente penteado e com um pouco de gel, e a barba lhe dava um ar de respeito e maturidade.
Um respeito que Astrid não tinha.
— Que porra você está fazendo aqui? — Ela indagou, sua voz se mantinha baixa, mas tinha veneno em cada palavra que deslizava por seus lábios.
Jacob endureceu a espinha ao ouvir o tom de voz de sua garota. E não apenas isso, algo dentro dele se agitou, talvez seja a magia de seus ancestrais lhe mandando cuidar da garota que passaria a vida ao seu lado. Jake se levantou da poltrona calmamente, mas para os olhos de Randy — o homem confuso o suficiente para não entender o que estava acontecendo —, Jacob pareceu extremamente perigoso. E de repente ele não parecia mais um adolescente apaixonado, e sim um homem perigoso. Seus passos foram suaves e silenciosos, quase como seu lado lobo quando ele estava caçando. Ao se aproximar por trás da porta, ele se colocou atrás de Astrid, colocando imediatamente a mão na cintura dela para demonstrar seu apoio.
E então ele olhou para cima.
Se não tivesse ouvido o nome, Jacob não teria reconhecido. Na infância, Joshua nunca esteve muito presente. Não tanto quanto Elizabeth, que ficava junto com Sarah olhando as gêmeas, Jake e Astrid brincarem na areia e na beira do mar de La Push. Joshua pouco aparecia, e se aparecia, era para levar Astrid para longe de Jacob. Não era surpresa para ninguém que o jovem Black nunca havia gostado do homem quando criança, e agora, já sendo praticamente um adulto com opiniões próprias. Ah, agora Jacob sentia que poderia compartilhar o ódio pelo homem com Astrid.
Ele puxou ruidosamente a respiração, acariciando a cintura de Astrid para ter ciência que ela estava em sua frente e que ele não poderia se transformar para empurrar seu ódio para fora. De preferência na jugular do homem que fez a garota que ele ama sofrer.
— Já faz um tempo, não é? — O que? O homem some por oito anos e essa é a primeira coisa que ele fala? Jacob cerrou a mandíbula, observando de canto de olho quando Elizabeth andou até a porta também, então ele passou o braço completamente na cintura de Astrid e gentilmente lhe puxou para trás, tentando deixar Elizabeth no controle daquela situação. Os olhos de Joshua seguiram o movimento e a garota Uley passou as mãos pelo braço forte de Jacob, procurando apoio ali e o encontrando quanto sentiu o garoto apertar seu braço em si.
