À Espera...

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A tinta secou

A superfície esfriou

O papel ressequiu

A inspiração se esvaiu

As palavras perduram ainda

Transportando para a fantasia tão linda

O sentimento volta

A mágoa não solta

Falo com as paredes

A saudade não mata minha sede

Saudade não sei de quê

Como a flor que finge florescer

Desejo ser infinita

Como as palavras tão bonitas

Dos outros que aqui passaram

E para sempre aqui ficaram

Suspiro, pedindo glória

Ser mais uma peça na história

Exalo somente agruras

Desconhecendo as façanhas futuras

Durmo... Sonho...

Encaro meu rosto tristonho

Acordo... Morro

Para o eterno eu corro

Ele não chega

A linha perpétua diante da fé cega

A espera...

O que foi, já era 

Pensamentos, Sentimentos e TormentosOnde histórias criam vida. Descubra agora