Oh, meu amor, como te atreves a me deixar assim?
Como ousas ser o motivo de meu pranto?
O sopro frio envolvendo o coração
Que já não bate tanto
Meu tão amado anjo
Onde estiver ouça as preces minhas
E receba estas lágrimas
Que derramo aqui sozinha
O som do ponteiro do relógio
Cruzando o silêncio da madrugada
Dilacerando-o com garras nefandas
Como acabaste com a alegria amada
De meus lábios escorre o profundo desejo
Fechando os olhos te tenho aqui
Calando a minha dor
Com apenas um único beijo
Não me abandones, amor meu
Sei que para ti sou pouco
Um grão de areia no deserto
Uma gota no oceano
Uma estrela no céu
Sou apenas um devaneio
Que há muito tempo se esqueceu
E cá estou
Jogando com a fúnebre solidão
Enquanto o silêncio vem sussurrar
Teu nome na escuridão
Aqui estou eu
Perdida sem notícias tuas
Esquecida e chorosa
Imaginando tua silhueta fria
Dançando sob o brilho da lua
Oh, meu amor
Como te atreves a me deixar assim?
Os olhos ardentes
O coração palpitante
Ainda não é o fim
Sei que logo voltarei a ver
Teu imaculado semblante
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Pensamentos, Sentimentos e Tormentos
PoesíaAqui estão relatados sentimentos, pensamentos, tormentos, ilusões, fantasias, risos e lágrimas, enfim, tudo que se pode caber em um pequeno coração fechado e uma grande mente aberta. Desfrutem!!!