Olá, Menina Morta!
O tempo para mim é insignificante
Quando não ouço sua respiração
A tristeza que em meu interior se fez
Pode não lhe aborrecer
Afinal, minha ausência quase não é notada
Mas se sangro seu coração
Faço-o viver
A incógnita que atira ao vento
Tão imprudente é a forma como a encara
Pois bem, minha cara
Se temer ficar sem ar
Devo dizer que aqui estou
Só por tê-la ouvido chamar
Não venha me culpar
Por sonhos despedaçados
O que via em sua mente
Era o desvio risível
De uma alma inocente
Pode gritar o quanto quiser
Todavia, não vou lhe ouvir
Seus caprichos enervantes
Eu não irei seguir
Oh, minha doce Menina Morta
Como pode não ver
O que diante de seus olhos está?
O que quero é você
Segurando-me perto
Sussurrando baixinho
A sensação ao provar de meu afeto
Mostrei-lhe a dor
Para saber que ela existe
Coloquei-lhe em um refúgio
Para não se sentir triste
E quando me pergunta insistente
O motivo por não cruzar o céu
Respondo-lhe sinceramente
Que é de sua vontade ficar
Mas esta parte sua mente tende a ocultar
Continue tentando, Menininha
Fugir para longe de meu abraço
Sorrindo a vejo no horizonte sumir
Sabendo que logo aos prantos irá surgir
Pronta para que eu a embale
Não posso evitar, é o que eu faço
Oh, querida Menina
Se soubesse que é minha fortaleza
Não partiria
Deixando-me só durante horas a fio
Contemplando meu próprio vazio
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Pensamentos, Sentimentos e Tormentos
PoetryAqui estão relatados sentimentos, pensamentos, tormentos, ilusões, fantasias, risos e lágrimas, enfim, tudo que se pode caber em um pequeno coração fechado e uma grande mente aberta. Desfrutem!!!