Menina Morta - Parte II

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Olá, Menina Morta!

O tempo para mim é insignificante

Quando não ouço sua respiração

A tristeza que em meu interior se fez

Pode não lhe aborrecer

Afinal, minha ausência quase não é notada

Mas se sangro seu coração

Faço-o viver

A incógnita que atira ao vento

Tão imprudente é a forma como a encara

Pois bem, minha cara

Se temer ficar sem ar

Devo dizer que aqui estou

Só por tê-la ouvido chamar

Não venha me culpar

Por sonhos despedaçados

O que via em sua mente

Era o desvio risível

De uma alma inocente

Pode gritar o quanto quiser

Todavia, não vou lhe ouvir

Seus caprichos enervantes

Eu não irei seguir

Oh, minha doce Menina Morta

Como pode não ver

O que diante de seus olhos está?

O que quero é você

Segurando-me perto

Sussurrando baixinho

A sensação ao provar de meu afeto

Mostrei-lhe a dor

Para saber que ela existe

Coloquei-lhe em um refúgio

Para não se sentir triste

E quando me pergunta insistente

O motivo por não cruzar o céu

Respondo-lhe sinceramente

Que é de sua vontade ficar

Mas esta parte sua mente tende a ocultar

Continue tentando, Menininha

Fugir para longe de meu abraço

Sorrindo a vejo no horizonte sumir

Sabendo que logo aos prantos irá surgir

Pronta para que eu a embale

Não posso evitar, é o que eu faço

Oh, querida Menina

Se soubesse que é minha fortaleza

Não partiria

Deixando-me só durante horas a fio

Contemplando meu próprio vazio

Pensamentos, Sentimentos e TormentosOnde histórias criam vida. Descubra agora