Solidão

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Quatro paredes

De espinhos revestidas

Roçando a pele já ferida

Braços cruzados

Ombros caídos

O escuro cobrindo

O corpo ali esquecido

Olá?

Um sussurro fraco

Estremece o breu

Sem retorno

Nem contorno

Da boca que emudeceu

Risos distantes

Passam pelo concreto

Morrem no silêncio perpétuo

Não têm a menor chance

Bons companheiros

Destemidos aventureiros

Com seus cavalos seguem além

Ninguém vem...

Oi?

Nada

Se foi?

Não tivera nem chegada

Os sonhos nutrem

Limitada fonte

Alma faminta

Quer o nutrimento além do horizonte

Mas onde?

Muros

Escuro

Alguém?...

Ninguém

Silente

Valente

Alguém?...

Ninguém

Fantasias

Euforia

Alguém?...

Ninguém

Pensamentos, Sentimentos e TormentosOnde histórias criam vida. Descubra agora