Estranho Intangível - Parte I

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Olá de novo, Estranho Intangível

Mal se foi e já regressara

Nem ao menos pude respirar

Sua ausência

Não me corta o coração

Porém de algum modo

O sinto sangrar

Estranho Intangível, por que está aqui?

Não lhe pedi para voltar

Eu não o quero por perto

Pois tenho medo de que possa me sufocar

Os sonhos que sonhei

Podia senti-los nas pontas dos dedos

Eram claros como o alvorecer

Sua presença tornou-os pesadelos

Os fez fenecer

Lindos devaneios risonhos

Definhando em meu semblante tristonho

E eu grito: "Não fique!"

Mas você não vai embora

Por mais que lhe suplique

Estranho Intangível, o que quer de mim?

Pois contigo ao meu lado

Vejo florescer o pesar

Embebido em minhas tétricas lágrimas

E quando provo de seu fruto envenenado

Não mais quero que se vá

A dor que conheço

Foi você quem me mostrou

O ninho frio que aqui construí

Foi onde me colocou

Eu olho para o céu

Será que um dia irei voltar?

Meu querido Estranho Intangível

Por que não me deixa voar?

Pare de cobrir meus olhos

Com este véu de insegurança

Creio que o seu maior medo

É o fato de que um dia encontrarei o caminho

Para longe de suas garras

Sim, eu irei fugir!

Mas não precisa se preocupar

Belo e tolo Estranho

Sem você sou apenas um pássaro

Que não tem onde se acalentar

Pensamentos, Sentimentos e TormentosOnde histórias criam vida. Descubra agora