ABBY HAWLEY (+18)
-Eu quero isso. - Digo ofegante com Vince apoiando sua testa na minha - Eu quero o que temos.
-Tem certeza?
-Absoluta. - Acaricio sua nuca, dando-lhe um beijo casto - Eu só peço que tenha paciência porque esse é meu primeiro relacionamento de verdade e estou com medo.
-Eu também, mas temos que aprender juntos, certo?
Um sorriso bobo cresce em meus lábios, acho que nunca me senti tão feliz de verdade e pela primeira vez em muito, muito tempo eu não tenho as responsabilidades pesando em meus ombros. Com um pulinho eu consigo abraçá-lo pelo pescoço, enterrando meu rosto ali também enquanto Vince abraça minha cintura.
-Certo.
-Ótimo. - Não estou vendo seu rosto, mas posso sentir o riso em sua voz - Como se sente sendo a minha garota, Abby?
-Feliz. - Volto a olhá-lo, o sorriso bobo permanece em meu rosto - Mesmo que essa possibilidade nunca tenha passado pela minha cabeça, nos deitando um de frente para o outro.
-Nunca? - Vince solta uma pequena risadinha, erguendo-me no ar pela cintura e caminhando abraçado comigo até a cama.
-Okay, talvez eu tenha sonhado um pouquinho com esse título. - Tento segurar o sorriso, sem muito sucesso, mas eu me parabenizo pela tentativa - Só um pouquinho.
-Certo, só um pouquinho.
-Agora temos outras coisas a tratar. - Tento me mover com agilidade, sentando em cima do quadril de Vince com certa dificuldade pela saia tubinho - Você como meu cara, precisa satisfazer sua garota.
-Ficarei mais que feliz em cuidar das necessidades da minha garota. - Aquele sorriso sexy de canto de boca retorna, suas mãos subindo por minhas pernas até subir pela saia e alcançar o zíper traseiro.
-Devo dizer que você ficou maravilhoso nesse kilt. - Apoiando meu peso em minhas mãos, inclino-me sobre Vince enquanto ele abre o zíper e afrouxa minha saia - Eu deveria agradecer a ele depois?
-Não ficou chateada pelas perguntas dele lá em baixo?
-É claro que não. - Dou-lhe um beijo casto antes de me afastar e rolar para longe, tirando a saia tubinho - Estamos falando do Ethan, não seria ele mesmo se não fizesse perguntar impertinentes em momentos inadequados.
-Então quer que eu te foda usando o kilt, boneca? - O sorriso sexy foi o suficiente para minhas pernas vacilarem por um instante, obriguei-me a retomar a tarefa de abrir os botões de minha camisa rapidamente. Quero sentir o contato de sua pele contra a minha, nada de blusa ou sutiã no caminho.
-Talvez, senhor Highlander.
Vince se estica até a mesinha de cabeceira, pegando uma embalagem de preservativo antes de deitar outra vez no colchão e puxar o kilt para cima, abrindo a embalagem e colocando a camisinha. A ciência aponta sobre as mulheres apreciarem sensações, estímulos e tudo mais, não que eu seja contra, mas soube desde cedo que era uma pessoa visual e porra, Vince com esse kilt é uma visão e tanto.
Sento-me em seu quadril, me remexendo um pouco contra sua ereção antes de posicioná-lo em minha entrada. Me debruço sobre Vince outra vez, desfrutando de seu beijo à medida que a leve ardência pela invasão despreparada some e meu corpo o recebe de bom grado.
-É isso, boneca. - Vince mordisca meu pescoço, arrancando-me um gemido baixo enquanto meu quadril parece ganhar vida própria, subindo e descendo em Vince, arrancando seu próprio gemido - Isso, porra. Minha garota.
-Caralho. - Suspiro, me deliciando com seus beijos molhados em meu pescoço e mandíbula - Vince.
A visão do guitarrista sexy, com todas as suas tatuagens e kilt amontoado no quadril, os olhos escurecidos e rosto concentrado de prazer é mais que o suficiente para me deixar no limite. Querendo agradá-lo com uma surpresa diferente endireito meu tronco, colocando em prática as muitas aulas de pompoarismo que assisti online.
-Oh, porra. Abby. - Vince agarra minha bunda com força, afundando seus dedos em mim quando sente minhas paredes internas o apertarem dentro de mim - Faça isso de novo.
Repito o movimento, alternando a pressão e os movimentos musculares sem me mover um único centímetro. Começou com uma busca desesperada por soluções naturais para aliviar minhas cólicas menstruais tenebrosas e terminou como uma oportunidade perfeita de estudo para conhecer meu corpo e conhecer alguns truques novos para um momento íntimo e pelas reações de Vince pode afirmar que valeu a pena.
-Abby, boneca, você está me deixando na beira. - Seu maxilar se projeta quando Vince cerra a mandíbula, levantando a cabeça para observar como estou sentada sobre ele, brincando com suas sensações - Se debruce sobre mim.
Sigo suas ordens, apoiando meu peso em minhas mãos espalmadas no colchão e voltando a me movimentar. Vince coloca sua mão entre nós, usando o polegar para estimular meu ponto mais sensível. Preciso me esforçar para continuar meus movimento quando Vince aumenta seus estímulos, sua outra mão indo até meu seio, brincando comigo. É assim que o clímax me toma, meu corpo trêmulo faz meus braços cederem e caio em Vince ofegante, sentindo minhas paredes o apertaram dentro de mim.
Vince me puxa mais para cima em seu peito, abraçando minha cintura com os dois braços antes de apoiar os calcanhares no colchão e se movimentar dentro de mim com velocidade, buscando seu próprio clímax. Eu não era mais que uma massa ofegante em seu peito, soltando gemidos baixos enquanto ele investia sem piedade. A certa altura seu corpo enrijeceu, suas pernas tremularam e Vince jogou a cabeça para trás com um gemido quando alcançou seu orgasmo.
Continuamos ali, ofegantes, suados e nos recuperando do show. Por algum motivo estranho ouvir os batimentos cardíacos de Vince me dá certo conforto, como se não houvesse um mundo de preocupações do lado de fora, como se fôssemos apenas nós dois e todo o resto pudesse esperar.
-Eu poderia ficar aqui por um bom tempo. - Vince quebra o silêncio. Com um sorriso no rosto apoio minhas mãos em seu peito e coloco meu queixo sobre ela para olhá-lo.
-Deitado?
-Com você, neste quarto, dentro de você. Os cenários são infinitos.
-Acho que teremos algumas explicações a dar quando descermos.
-Talvez não, eles ficariam sem jeito em fazer qualquer pergunta.
-Menos Eth.
-Menos Eth, é claro. - Revira os olhos com um sorriso no rosto.
-Eu corri atrás do você com os saltos na mão, não acho que eu estava em meu estado normal.
-Se você me perguntar, eu não acho que a pose de general seja você de verdade.
-É a única versão de mim que eu conheço.
-Não, há outra. Aquela que ri das piadas idiotas do Ethan quando acha que ninguém está olhando e fala mais palavrão que eu e os caras juntos. Você é relaxada quando se sente em um ambiente familiar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Guitarrista - A5 livro 4
RomanceObra de minha autoria, ou seja, DIREITOS AUTORAIS. É sempre bom lembrar que plágio é CRIME! Que clichês são maravilhoso, essa banda já nos provou, mas e o clássico amor ou ódio? Abby Hawley viu todos os integrantes da banda A5 terem seus corações co...