Capítulo 15

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VINCE HUTTON (+18)

-Por que fugiu de nós o dia inteiro? - Faço a pergunta do milhão, agradecendo quando Abby me entregou o copo de água.

-Estou sozinha e remoendo a dor por muito tempo. - Dá de ombros enquanto voltamos para a sala, dessa vez nos acomodamos no sofá - É estranho ter pessoas me felicitando agora.

-Você não precisa estar sozinha. - Termino minha água em um único gole, colocando o copo vazio em uma mesinha de canto.

-Não me sinto bem ultrapassando as barreiras do profissionalismo. Pode não ser o emprego mais convencional do mundo, mas é um trabalho e vocês são meus chefes.

-Não entendo porque você usa essas denominações. Ninguém lembra disso e todos sabemos que você comanda o show, nós apenas pagamos o seu salário e é muito merecido. Somos uma família e vemos você como parte dela.

-Eu não sei. Isso me assusta.

-Mas não precisa.

-Você não tem que ser legal para me fazer sentir melhor, Vince. Eu sou uma garota grande e posso cuidar de mim mesma.

-Eu não sou legal, Abby. Sou um filho da puta interesseiro e problemático.

-Você não é assim. - Balança a cabeça com um sorriso e não posso deixar sorrir também, mas o meu é quase predatório e não tem nada de inocente como o dela.

-Oh, boneca. Eu sou exatamente isso, talvez pior. - Meus dedos invadem seus cabelos e minha mão acaricia seu pescoço quente. Estou atento a suas reações e não me passa despercebido como um leve rubor subiu por seu busto e pescoço enquanto eu a acaricio.

-Vincent. - Ela tenta me advertir, mas nós dois sabemos que está longe de ser a verdade.

-Se quiser que eu pare e vá embora farei isso agora. - Me aproximo dela, beijando sua mandíbula, bochecha e o canto de sua boca - Você quer isso, Abby? Quer que eu vá embora?

-Oh, foda-se. - Abby fala em um sussurro forte e finalmente me beija.

Não houve romance, lentidão ou todo o caralho, somos duas pessoas necessitadas e querendo nos livrar dessa tensão sexual que nos envolve. Nossas línguas batalham pelo comando e eu a puxo para cima de mim, suas mãos subindo por meu pescoço até passar por meus cabelos, as minhas agarram sua bunda e apertam com força. Abby ofega e separa nosso beijo. Aproveito a oportunidade para mordiscar seu pescoço, conseguindo um gemido como resposta.

-Eu não sou gentil, Abby. Eu quero foder.

-Não preciso que seja gentil. - Volto a me beijar, se movendo para frente e para trás em minha ereção. Mesmo que esteja apertando sua carne macia, ainda não parece o suficiente e com minha ereção recebendo tanto atrito foi impossível conter o gemido.

Meus dedos se enroscam na barra de sua blusa e a puxo para cima. Eu poderia cantar de felicidade ao encontrar um pequeno par de seios livre de qualquer sutiã para nos atrasar. Deixo que Abby continue a buscar pelo atrito contra minha ereção e calça jeans enquanto brinco com seu mamilo, movimentando minha lígua exatamente como gostaria de fazer entre suas pernas.

Suas unhas cravam em meus ombros e ela ofega, seu quadril acelerando enquanto Abby busca uma liberação. Eu apertava seu corpo e continuava a provocá-la com minha língua quando Abby agarrou o tecido de minha blusa.

-Quero isso fora. -  Sua fala é ofegante e apressada. Sorrio satisfeito ao comprovar que ela está tão necessitada quanto eu, puxei o tecido preto por minha cabeça e braços enquanto ela desabotoava meus jeans.

-Você é muito mandona.

-Você também. - Responde desafiadora, enquanto eu me livrava dos tênis, da calça e da cueca. Abby subiu em mim mais uma vez, seus charmosos olhos puxados me encaravam com desejo e apertei sua cintura para mostrar que quero isso também - Tem sido um longo tempo, Vince.

-Eu também, Abby.

Abby agarra meu pau e me coloca em sua em sua entrada, segurando meus ombros e respirando fundo antes de descer, me estico para ter acesso ao seu pescoço, mordiscando, beijando e chupando, dada a nossa diferença de altura não foi exatamente um desafio.  

Minha mão agarrou seu seio quando ela desceu por inteiro. Meu gemido rouco se misturou aos seus, meu pau latejando dentro dela, suas paredes me apertando. Caralho, isso é bom. Fodidamente bom.  Abby tenta se mover, mas a falta de espaço a atrapalha e preciso me virar e recostar no sofá para acomodá-la melhor.

Golpeio seu traseiro quando Abby estabelece um ritmo. Ela não brigou ou pediu para parar, então me permiti dar-lhe algumas palmadas enquanto Abby alternava seus movimentos entre me cavalgar ou roçar em mim. Usei meu polegar para estimulá-la, deixando Abby mais perto do litime.

-Vince.

Aumento o ritmo de seu estímulo enquanto Abby se inclina para usar minhas coxas como apoio para seus movimentos. Observo fascinado quando sua respiração fica entrecortada, espasmos dominando seu corpo e suas paredes internas me apertando dentro dela. Abby cai sobre mim e rodeio meus braços ao redor de sua cintura, escorrego um pouco mais no sofá de modo que ela fique deitada em meu tronco e seu quadril projetado para cima.

Um gemido baixo escapa dela enquanto estou focado em meu próprio orgasmo. Mais algumas investidas até a pressão atingir seu ápice, meus músculos tensionam, minhas veias parecem saltar e um gemido alto sai de mim quando consigo gozar. Caio no sofá ofegante, Abby ainda em cima de mim no mesmo estado e não me preocupei em sair de dentro dela. Porra, nós mal começamos a noite.

-Arrependida? - Pergunto após um longo tempo, quando meu pulmão pareceu estabilizar em suas capacidades normais. Quando eu era mais jovem a recuperação pós-gozo era muito mais rápida. Afasto alguns fios escuros de seu rosto para conseguir observá-la melhor.

-Não e você?

-Nem um pouco, ainda temos muito o que aproveitar.

-Sério? - A sonolência que a rodeava se esvai e Abby me olha com mais atenção - Mesmo?

-Mesmo, onde fica seu quarto.

-Corredor, primeira porta a direita.

-Se segure. - Aviso, nos levantando do sofá com suas pernas rodeadas em meu quadril - Temos uma longa noite ainda.

O Guitarrista - A5 livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora