Capítulo 10- Momentos de uma noite (Hot)

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Acordei no meio da noite, na verdade é madrugada, com muita sede. Kaoru estava dormindo que nem uma pedra, então não me preocupei de me levantar e não fazer tanto barulho. Saí do quarto em silêncio e fui em direção a cozinha, e peguei um copo d'água. Bebi o líquido e voltei para o quarto.

Arrastei aquela divisória, que nem chegava a ser uma porta de tão antigo que era o modelo, quase tive um ataque cardíaco.

- AI PORRA! - exclamei.

- Shiuu! Quer acordar todo mundo?! - Cherry falou. O rosado estava sentado em seu futon, encarando a porta do cômodo.

- Não, mas não tenho culpa se você parece um demônio prestes a me levar pro inferno - digo com um tom de voz baixo. Coloquei a mão no peito, me recuperando do susto.

O mais velho mexia no celular, ignorando completamente a minha fala anterior. Me sentei no meu colchão, e peguei meu celular para jogar alguma coisa.

- Não vai dormir? - ele me pergunta, sem tirar os olhos do aparelho que tinha em mãos.

- Perdi o sono - falo seca.

- Por que levantou? - me olhou.

- Por que tá tão interessado? - dessa vez o encaro de volta.

Ele nada me respondeu. Porém continuamos nos encarando. Agora percebo como seus olhos são dourados, mais delicados que qualquer pedra preciosa. Mesmo estando escuro, apenas tendo a luz do luar invadindo o quarto por uma janela, poderia ver um brilho no seu olhar.

Por que alguém tão... ele, poderia ser tão lindo? Usava um roupão, por está meio folgado em seu corpo, poderia ter uma visão limitada do seu peitoral. E que peitoral. Seu longo cabelo rosa, estava um pouco bagunçado, pelo fato de tá dormindo, e isso lhe dava um charme especial.

Por está tão perdida em meus pensamentos, não notei o quão perto estamos um do outro. Juro que não sei quando nos aproximamos assim, porém posso ver melhor os detalhes do seu rosto. E os detalhes de sua boca.

Quando percebo que estou encarando seus lábios tempo demais, viro o rosto. Um climão ficou. Até o mais alto se pronunciar.

- S/n - me chamou.

- Sim? - me viro pra o olhar novamente.

Assim que meu rosto podia ver o dele, nossas bocas foram coladas. Não tive reação, ainda estava de olhos abertos, como saberia que ele faria isso? Entretanto, me rendi ao selar. Peço passagem com minha língua, que o mais velho aceita imediatamente. Uma de suas mãos repousava em minha nuca, enquanto a outra agarrava nada gentilmente minha cintura.

Era um beijo profundo, mas não chegava a ser desesperado. Quantos os segundos passavam, mais o beijo ficava intenso. Nos separei, por falta de ar, e por ter lembrado de algo.

- É sério que você me chamou pelo meu nome verdadeiro? - o pergunto meio incrédula.

- Como alguém fica espantada por ser chamada pelo nome, mas caga por ser beijada repentinamente? - questiona sarcástico.

Revirei meus olhos, e voltei ao nosso contato labial. Ainda sentados em nossos futons, ele me puxa, me fazendo sentar em seu colo. Uma mão continuou em minha cintura, porém a outra segurava minha bunda, a apertando vez ou outra.

Ele largou minha boca, atacando meu pescoço. O mordia e chupava levemente, ficando algumas marcas momentâneas. Ele mordeu a curvatura daquela área, me fazendo arfar e arrepiar. Sinto seu membro duro, e aquilo só me deixava mais estimulada.

- Aqui? - pergunto - e se alguém...

- Sim, aqui. É só não fazermos barulho - disse sério, aquela voz carregava desejo, e o fazia ficar mais gostoso ainda.

Ele me deitou, ficando por cima de mim. Sem parar o contato dos nossos lábios, Cherry vai tirando seu roupão, ficando apenas com uma cueca box preta. Tirou meu shorts, e foi descendo, beijando minha barriga até chegar na barra da minha calcinha.

Ele a tirou vagarosamente, se colocou no meio das minhas pernas. Posso sentir sua respiração naquele local, sem aviso prévio, ele começa a me chupar. Me arrancando suspiros, ficava cada vez mais molhada com isso.

Em poucos minutos, podia sentir meu êxtase. Kaoru acelerou os movimentos com sua língua. Agarrei seus cabelos, e coloquei uma mão na boca, a tampando, não poderia gemer.

Chego ao meu ápice. Curvo minha coluna, um arrepio cruza minha espinha. Ele levantou, limpando a boca. Sorriu ladino, e me beijou.

Pegou minhas mãos, e as levou para o topo da minha cabeça, prendendo-as com uma de suas mãos. Cherry já havia tirado seu membro para fora, o roçando com a minha intimidade. Ele me provocava de tal maneira, que estava ficando doida.

- Não até você pedir - sussurrou ao meu ouvido.

- V-vai logo... - gaguejei quase implorando.

- Como quiser.

Então, o rosado me penetrou. Ele soltou um gemido rouco, seu rosto um pouco corado pelo tesão. Me deixava mais excitada. Suas estocadas eram fundas e lentas, que aos poucos foram ficando mais rápidas. Meu corpo ainda estava sensível pelo meu primeiro orgasmo, contudo pouco me importava.

Não conseguia segurar meus gemidos, mesmo os forçando a ficarem mais baixos o possível. O mais alto teve que me beijar, para o pessoal não escutar o que fazíamos naquele quarto. Os movimentos foram acelerando, sentia ele pulsar dentro de mim, o ápice dele estava próximo.

- Não quero gozar agora - falou tirando seu membro de mim - antes, quero que você retribua o favor.

- Com todo o prazer - digo mordiscando sua orelha.

Kaoru se senta, e vou engatinhando até ele. O mesmo observa cada movimento meu. Pego na base de seu membro, o colocando na boca. Por seu tamanho, não conseguia o ter por inteiro na minha boca, então fazia movimento com a mão para compensar. Os gemidos roucos dele eram como música. Manteria na mente seu rosto corado, com a cabeça levemente tombada para trás, aquilo era uma das coisas mais excitantes que poderia ver.

O mais velho não aguentou meu ritmo por muito tempo. Logo, pegou meus cabelos e os prendeu em um rabo de cavalo em sua mão, e quis comandar minha movimentação. Mesmo assim, parava e o lambia, provocando-o. Quando senti que ele já iria chegar ao seu orgasmo, acelerei.

Kaoru o retirou da minha boca. Fazendo os últimos estímulos com sua mão, e jorrando todo aquele líquido em sua barriga. Pegou o roupão que usara para limpar aqueles resquícios de si. Se me perguntassem "você imaginaria que teria um momento assim com Cherry?", não saberia o que responder, mas com certeza não quero que esse seja o único.

E pelo jeito que ele me olhou, também acho que ele pensa a mesma coisa. Juntamos nossos futons, e dormimos. Cansados pelo que foi feito, mas felizes por temos compartilhado tal desejo.

Já na manhã seguinte, estávamos todos no navio, voltando para nossas casas. Eu o provocava discretamente, com indiretas da noite anterior nas entrelinhas, e o mesmo devolvia. Jogava um joguinho qualquer com Miya, quando Reki parece ter lembrado de algo.

- Eu ouvi alguma coisa estranha ontem, era como se estivessem batendo palmas... - o ruivo fala.

Eu arregalei os olhos, porém logo disse. - Será que não foram aquelas criaturas da floresta? - perguntei como quem não quer nada. Fiquei sabendo pelo meu primo que eles foram atacados por uns monstros skatistas. Então, resolvi usar isso ao meu favor.

- É... acho que não deve ter sido nada - disse rindo nervoso, passando a mão na nuca.

Fiquei aliviada de o assunto ter acabado por ali. Cherry me lançou um olhar de "obrigado". Voltamos e formos para nossas respectivas casas. Tomei um banho e fui estudar, afinal, amanhã começaria tudo de novo.








Autora: OIII amores!! Esse é um cap especial, em comemoração as quase 300 viws da fic. Me perdoem caso o hot ficou ruim, eu não sou acostumada a escrever esse tipo de coisa. Tchau e beijus (๑• . •๑)

𝐴𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑈𝑚 𝑆𝑘𝑎𝑡𝑒 - 𝑆𝐾8 𝑇ℎ𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑦Onde histórias criam vida. Descubra agora