Estávamos todos naquele restaurante. Os mais novos estavam comendo um bolo, enquanto os mais velhos bebiam um pouco. Eu não era de beber, mas aquela ocasião pediu por uma taça de vinho... Ou até mais.
- Que ideia maluca foi aquela de se agarrar ao skate voador? - Joe pergunta, o mais alto estava com as bochechas vermelhas, resultado das várias latinhas de cerveja.
- Eu só fiz a primeira coisa que pensei - digo.
Ficamos conversando e rindo, nem parecia que até horas atrás todos estavam tensos e tristes. Já estava bem tarde, Miya já havia pegado no sono. Meu primo ter reagido daquela forma me deixou desesperada, porém, ele demonstrou que se importa comigo, então não foi de todo mal.
Eu iria levá-lo para casa, afinal era o horário de irmos. Mas Reki e Langa falaram que poderiam o levar sem problemas, agradeci e fiquei mais um pouco com os homens. Mais uns minutinhos bebendo e Joe começou a falar.
- Tá tudo muito bom, mas tenho que fechar o restaurante - falou esticando os braços - hora das madames irem embora.
Ri e me despedi deles, iria para casa sozinha mesmo. Contudo um certo rosado aparece me chamando.
- Quer uma carona? - me perguntou.
- Você tá com sua moto aí? - perguntei, olhando ao redor.
- Não, apenas iria te acompanhar até em casa. E eu bebi, não posso pilotar nesse estado - respondeu óbvio.
Por algum motivo, me deu uma tontura. Fechei os olhos e tentei me recuperar. Kaoru se aproximou, me oferecendo apoio para que eu não caísse.
- Você está bem? - perguntou preocupado.
- Tô sim, deve ser só o vinho fazendo efeito - dei um risinho fraco.
- Vem, vou te levar pra minha casa - disse, colocou um de seus braços ao redor da minha cintura, me dando mais estabilidade para andar.
Eu apenas concordei com a cabeça, que por sinal estava latejando fortemente. Andamos um pouco e chegamos em uma rua chique, nunca tinha visitado essa parte da cidade. Paramos em frente a uma casa cinza.
A mesma era de tamanho mediano, tinha uma pegada rústica. Kaoru pega as chaves e abre a porta, me ajudando a tirar meus sapatos na entrada. Ele me levou até um quarto, que pela a organização julgo ser o dele. Pegou uma toalha em seu guarda-roupas e foi até seu criado-mudo, pegando um comprimido e um copo de água.
- Aqui, é pra dor de cabeça - me entregou. O mesmo eu coloquei na boca e engoli com alguns goles da água. - Acha que consegue tomar banho sozinha?
- Talvez.
Depois da minha resposta, ele tirou a parte de cima da roupa que usava. Prendeu o cabelo em um coque desajeitado e me levou até o banheiro do seu quarto. Ele ligou o chuveiro e voltou até onde eu estava. Com cuidado, ele tirou minha roupa, apenas me deixando com as roupas íntimas. Me colocou debaixo da água morna, molhando meu corpo inteiramente.
Aquilo foi um choque, minha mente despertou depois que meu corpo entrou em contato com a água. Só então pude perceber a situação que estou. Kaoru estava me ajudando a tomar banho, com seu abdômen amostra, eu usando apenas minhas peças íntimas, tudo isso na casa dele.
Não pude evitar de corar com aquilo. Tudo bem que a gente já se viu nu, mas isso é diferente. Ele percebeu meu rosto avermelhado e perguntou.
- O que foi, está com febre? - me encarava nos olhos, e colocou a mão na minha testa.
- Não... é que... - não sabia como formular uma frase decente. O que falaria? "Então, eu estou com vergonha por você está me dando banho, mesmo a gente já ter transado duas vezes"? - A água está um pouco quente - respondi a primeira desculpa que pensei.
Kaoru então tentou regular a temperatura do chuveiro. Meus olhos caíram sobre seu corpo, ele é absolutamente gostoso. Não consegui controlar minha vontade, apenas o agarrei e beijei-o.
Ele começou a se molhar, já que eu havia o puxado para debaixo do chuveiro. Nossas línguas entraram em perfeita sincronia, ele agarrou minha cintura com força, enquanto eu prendia minhas mãos na sua nuca. Suas mãos foram explorando cada parte do meu corpo, com toques lentos e firmes.
Após fechar o registro, a água foi deixando de cair aos poucos. Ele atacou meu pescoço, sua língua quente entrou em contato com a minha pele, me fazendo arrepiar.
- Você melhorou rápido - sussurrou.
- Digamos que você cuidou bem de mim - respondi no mesmo tom.
Já sentia seu membro duro, com pressa, tratei de tirar a roupa do maior. Ele pegou minha mão, me impedindo de o despir.
- Ei... - me encarou sério - dessa vez eu que comando - sorriu sádico.
- Então, só tenho que obedecer? - perguntei sarcástica.
Ele se aproximou do meu ouvido. - Exatamente - falou, mordendo aquele lugar.
Eu não pude reagir, apenas iria fazer o que ele mandasse. Kaoru voltou a me beijar, mais intensamente do que antes. Ainda segurava minha mão, ele puxa meu cabelo, tendo acesso ao meu pescoço. Vai depositando mordidas naquela área, me fazendo arfar. Me olha de canto de olho, eu com certeza estava vermelha, pelo desejo e por ainda está um pouco bêbeda.
- Vire de costas - fala, como se fosse uma ordem.
Assim faço, o rosado tira meu cabelo daquela região. Ele pega uma de minhas mãos, a prendendo com a sua. A outra eu usava para me apoiar na parede. Sem aviso prévio, ele me penetra com força, me fazendo gemer alto.
- Eu não disse que você podia gemer - ele bate na minha bunda - fique quieta.
Continua fazendo os movimentos, eram torturantes de tão bons. Eu mordia meu lábio inferior, tentando a todo custo não fazer um único som. Ter ele dentro de mim era algo indescritível, respirava pesado, escutava seus gemidos roucos.
Kaoru havia achado meu ponto de prazer, inconscientemente deixei um gemido escapar da minha boca. O mais velho parou o que estava fazendo, e chegou perto de mim.
- Não me faça puni-la - chupou meu pescoço - mas se continuar com isso, não terei outra escolha...
Como alguém poderia não gemer com aquilo? O mais velho continuou com as estocadas. Quando eu estava quase chegando ao meu ápice, ele aumentou a velocidade. Já sentia minhas pernas fracas, minha mente perdendo qualquer linha de raciocínio. Porém, o rosado parou.
- Agora você pode gemer.
Foi algo de certa forma libertador, pois eu tinha alcançado meu clímax. Minhas pernas falharam, se ele não estivesse me "segurando" teria caído. Respirava com rapidez, meu fôlego estava em falta. Todavia ele não havia parado de me penetrar, parecia que ele realmente queria me castigar.
Depois de mais um orgasmo da minha parte, pude sentir que ele se aproximava do seu. O homem cessou as estocadas. Ele não precisou falar nada, eu já tinha entendido. Fiquei de joelhos, assim, comecei a chupa-lo. Escutava com atenção seus baixos gemidos, ele vez ou outra soltava um palavrão.
Como era bom poder fazer isso nele, ver seu rosto tomado pelo tesão era algo maravilhoso. Saber que eu o proporcionava tamanha satisfação também era excitador. Passava minha língua por sua grande extensão, intercalando com o que eu estava fazendo de fato.
O barulho de sucção predominava o ambiente. Ele olhava concentrado tudo o que eu fazia. Não ousei tirar meu olhar do dele, senti seu pulsar em minha boca. Seus olhos brilhantes já tinham dito tudo, então, acelerei minha movimentação. Poucos segundos depois, Kaoru gozou. Eu engoli tudo aquilo, pude ver um sorriso fraco no rosto dele.
Após terminarmos, tomamos um banho de verdade. Ele me emprestou uma de suas roupas. Deitamos na cama dele, eu iria dormir lá mesmo. Sinceramente, não imaginaria que ficaríamos próximos desse jeito. Apenas adormeci, aproveitando aquela noite ao lado dele.
Mas que merda, eu realmente estou apaixonada por Cherry...
Autora: Oiii amores! Acho que estou acostumando vocês mal, liberando tantos capítulos assim.
Se preparem, tretas estão chegando... sem spoiler.
É isto, obrigada pelo apoio de vocês! Beijus(゚3゚)~♪
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𝐴𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑈𝑚 𝑆𝑘𝑎𝑡𝑒 - 𝑆𝐾8 𝑇ℎ𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑦
FanfictionS/n Aok, com seus 20 anos, se muda para a cidade onde acontece a "S", a convite do seu primo mais novo Miya. Escondendo sua paixão por andar de skate, e descobrindo novos sentimentos. Fará novas amizades, e conhecerá melhor um homem de cabelo rosa...