Primeira Festa

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JULIETTE

Já era  sábado e teríamos festa. Nego Di ganhou a liderança, não gostei pois ele não me passa muita confiança, ele me olha sempre de lado, tenho certeza que se eu não estivesse imune ele me colocaria no paredão. O bom foi que ontem o Bastião Rodolffo ganhou o anjo, gosto dele, mas ele quase não fala com ninguém, percebo que ele fica olhando pra mim, mas acho que ele não gostou que eu falei da Rafa.

Já era noite, estávamos todos pronto pra Festa! Era festa se réveillon. Como estávamos todos de branco, eu carreguei nas maquiagens, tanto minha como das meninas.

Abriu a porta, entramos gritando e vendo no telão a contagem regressiva e depois os fogos. Todos nos abraçamos.

Começou tocar as músicas dos cantores que estão aqui. Véio não sei o que me deu quando tocou a música do Rodolffo “Batom de Cereja”, senti algo muito estranho quando ele foi cantar lá no palco, uns olhares dele em mim, não sei, senti me queimando aquele olhar me prendeu e senti um calor, sim não vou mentir, ele é um gatinho, mas  não vim aqui pra isso, desvio o olhar dele e vou pegar uma bebida, eu precisava.

- Vai querer beber o quê? – Pergunta Bil.

- Vou tomar um pouco de champanhe. Está muito quente aqui.

- Sim. Deixa eu colocar pra você. 

Ele me serviu.

- Olha que comida gostosa. – Ele disse.

- O que é isso? Pergunto.

- Escondidinho de camarão.

- Uhm parece bom. Daqui a pouco pego um pra mim.

- Experimenta aqui só, está uma delícia!

Abocanho a colherada que ele me estende. Está mesmo muito bom.

- Está bom mesmo!

RODOLFFO

Quando soube teria festa hoje eu fiquei animado, queria cantar e me diverti um pouco, esquecer que estamos num jogo.

A festa começou bem animada. Logo teve uma contagem regressiva como nos finais de ano, que saudade que estava de umas festas com moda de Viola nos ano novo lá na minha fazenda. Começou a tocar a música do Projota. Ele foi logo pro palquinho que tinha. E assim foi, até que chegou o meu momento, era ótimo pra eu divulgar minha música. 

Subi no palco, começou os primeiros acordes de “Batom de Cereja”.

- “ Parei, pensei, quase travei... será que agora eu vou passar a vez...

Fiquei hipnotizado pela Ju, ela estava linda! Cara ela tinha colocado um batom muito vermelho, lembra muito a letra da música, encarei ela quase que a música toda, nem tinha percebido, só pensava em beijá-la, aquela boca carnuda por demais, ainda com esse batom, está me deixando louco, só pode. Parei de encarar ela pois ela deve ter percebido, pois desviou o olhar e saiu, foi em direção as bebidas. Vi o Bil chamando logo a atenção dela pra ele, que fura olho do caralh*. Minha música acabou e eu fiquei do outro lado só observando aqueles dois, tentava dar atenção ao Bastião, mas meu sangue ferveu quando vejo a Bastiana abocanhar a colher que aquele fulano estava estendendo pra ela. Ele falou algo pra ela e saiu, será que eles combinaram alguma coisa? Eu vou lá!

- Bastião, vou pegar uma bebida pra mim. Ocê quer?

- Bastião, ocê pegou bebida ainda agora.

- Ah eu sei, mas essa está muito ruim, vô pegar outra.

Cheguei perto dela e fui pegando algumas coisas pra fazer outra bebida.

- Gostando da festa Bastiana?

- Ah gostando muito Bastião!

- Vou fazer uma bebida pra mim, ocê quer que eu faça pra ocê?

- Não obrigada, o Bil acabou de encher minha taça. Bastião eu a algum tempo atrás estive com o Jorge e Matheus e eles falaram que em todos os shows vocês vão para o camarim e ficam muito bêbados.

- É o que? – Como que aqueles traíras contam as coisas pras pessoas assim.

- Sim o Jorge e o Matheus me falaram que vocês ficam bêbados depois dos shows.

- Não é sempre... – Nessa hora ela me interrompe.

-  É brincadeira, eu nem conheço eles.

- Mas uai. Ocê poderia conhecer eles. Ela saiu rindo.

Acabei me perdendo nas coisas, ela saiu e eu nem pude chamar ela pra dançar. Pra variar o outro bombadão do Arthur fez na minha frente, e lá vai ela dançar com ele.

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