14| De sonho a Realidade

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De sonho a Realidade

S/N Cullen


Eu confesso que não esperava muito da casa que Aidan falou que era "Ótima". Mas me surpreendi quando Aidan parou bem na frente da casa com o carro. Era uma casa de dois andares, tinha uma cor branca e era bem americana, daqueles filmes americanos que vemos. Ela tinha um tom rustico que me deixou tocada até,tinha um branco nas paredes que dava vontade de passar o dedo só para ver se manchava.

— Olha. É uma boa casa hein? — Disse a tirar meu sinto de segurança.

— Sim, meus pais compraram para mim, pois, moraram aqui e queriam que eu ficasse perto deles assim que eu saísse da clinica, mas eu tinha planos fora da cidade. — Ele me olhou sorrindo de lado.

— Eu, né? — Sorri meiga e abri a porta do carro saindo dele. — Mas é uma casa bem grande. Ia morar sozinho aqui?

Ouvi a porta bater, olhei para trás e ele saia do carro atravessando ele e parando ao meu lado, olhando a casa com as mãos na cintura.

— Também não entendi na época, mas... Acho que queriam se redimir por terem me internado. — Falou a suspirar fundo. — Eu pensei em vender uma vez, mas desisti e deixei ela ali.

— Deve ta um trapo por dentro. — Fiz uma careta a olhar a casa.

— Pior que não. Meus pais comentaram que uma vez por semana mandam alguém para limpar e abrir a casa um pouco. Mas vem, vamos tirar o que tem no porta mala.

Ao colocar quase 5 malas para dentro e deixa-las na sala consegui reparar na casa, era bem grande por dentro, tinha uma sala grande que ligava a cozinha que parecia também grande. A casa realmente parecia boa, tinha boa mobilia dentro e até televisao tinha na sala.

— Nossa, essa casa é bem completa, não? — Olhando para os lados admirando. — Tem até já móveis.

— Os moveis estão em bom estado, a pessoa que limpou cuidou bem deles. Mas fico feliz que tenha gostado.

Passei a mão sobre um tipo de cômoda de madeira rustica, de madeira e envernizada, toquei a madeira raspando delicadamente a ponta das unhas.  Olhei para Aidan que caminhava até mim tocando meus ombros, senti suas mãos apertar me um pouco contra si, exibiu um sorriso em seguida soltando me:

— Eu vou no mercado rapidinho e comprar algumas coisas básicas para cá. Aproveitar a sacar um dinheiro no banco, quando eu voltar te ajudo a guardar tudo.

— Vou ir desvendando a casa, ver se acho algo de interresante!

Assim um selinho foi deixado em meus lábios e assim seguiu reto na direção da porta de entrada deixando a casa.

— E lá vamos nós...

Andei na direção as escadas, segui reto para a o andar de cima. Sentia a excitação pela curiosidade surgir, passar pelos meus dedos que tocavam o corrimão da escada onde meus dedos escorregavam pela madeira envernizada causando cossegas na pele, suspirei fundo largando o corrimão ao caminhar agora já estando no andar de cima da casa, as paredes eram brancas e tinham pinturas nas paredes. Tinha um lindo e longo tapete no chão que continha cor marrom chocolate, todas as portas eram de carvalho escuro e grosso, um dos quartos que vi tinha uma peculiaridade, sua massaneta era diferente, onde nela tinha uma chave no feiche contendo um chaveiro de raposa — que era bem fofo por sinal.

Sick Love - Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora