Sick Love - Aidan Gallagher

20| Encontro Atrasado

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#LoucamenteApaixonada

"Encontro atrasado"

Aidan Gallagher

Encarava meu pai, meu irmão e minha mãe que estavam na cozinha me olhando, havia os chamado para conversar sobre a nova moradora que teriam na casa, S/N era sensível ao tipo de rotina deles, o jeito deles; Vir para casa dos meus pais era o que menos queriapara ela, o jeito antiquado deles era quase mortal a S/N e seu temperamento.

— Chamei vocês para falar sobre S/N.

Olhei de rabo de olho para a mesa de refeição onde ela estava sentada, comendo a janta com fones de ouvido presa em seu mundo. — Como disse já, ela é sociopata.

— O que é sociopata? -perguntou Luan, meu irmão mais novo, que olhou para meu pai.

Revirei os olhos me encostei na bancada.

— Ela é sensível a tipos de comportamentos que vocês tem. Ela é mais fechada que um cofre, ela não gosta de outras pessoas, então não tentem forçar nada com ela. Sem piadinhas sobre aparências, sobre religiões, sobre roupas, sexualidades ou nada assim. S/N alem de não ter empatia ela não tem paciência, ela não tem dó de ninguém quando a provocam. Ira revidar esses comentários. — Apontei pros três falando serio, estava extremamente preocupado com S/N sobre ela ter algum ataque de raiva, sabia o quão difícil ela estava de controlar nesses dias.

Meus pais se olharam como se tivessem conversando entre os olhares que davam.

— Iremos deixar de fazer oque queremos em minha casa? — perguntou Luan.

— Não Luan, não iremos deixar de fazer o que quisermos, e, sim, respeitar a presença de S/N aqui. — falou minha mãe, que dos demais ali era a única que se salvava em questão de tolerância, mas também não era um anjo.

— Sim, S/N apesar de ser Sociopata tem sentimentos, eu estou constantemente comprando remédios antidepressivos para ela. Estou ao maximo tentando não dar remédios desse tipo a ela mas é quase impossível negar que ela precisa deles.

Passei a mão no rosto suspirando pesado, olhei os três ali e foquei em meu pai, que me olhava em silencio, o único dos três que ainda não havia dito nada.

— Pai, algo a se opor? — perguntei sorrindo de má vontade.

— Como é sua relação com a garota? — ele perguntou cruzando os braços sobre o peito.

Fiquei surpreso com tal pergunta. Cruzei meus braços sobre o peito também, passando uma mão nos cabelo.

— Eu namoro a S/N, já não ta claro isso?

— Digo em questão sentimenta...

-A minha relação diz respeito a mim e a S/N pai. Vocês não querem o dinheiro da hipoteca da casa? Tratem bem a S/N quando eu sair, e eu darei o dinheiro como foi no combinado.