Quase um mês depois do estrupo contra Ben e Pitt, Greta combinava como seria o aniversário de Ben, junto com ela estava Rosa e Boris, ambos falavam como iria ser divertido e como seria bom reunir todos os que Benjamin ama amigos e familiares, ninguém sabia o porquê, mas ele vivia triste pelos cantos, ninguém imaginava o que realmente acontecia a ele, Pitt não foi muito notado, pois ele sempre foi calado e tímido, a diferença era que agora ele estava triste e com medo, desde a noite que ambos foram violentados por Boris, isso se repetiu quase todas as noites, uma vez quando Greta foi à feira com Rosa, e Benjamin estava na aula de reforço, o pequeno Pitt ficou sozinho com Boris, assim que as duas mulheres saíram, ele correu para o quarto de Benjamim e trancou a porta, Boris começou a bater na porta gentilmente, chamando o garoto para provar a torta que ele tinha comprado especialmente para o pequeno, quando percebeu que o menino não abriria começou a socar a porta, Pitt assustado colocava o travesseiro na cabeça, forçando para não ouvir as ameaças do homem, depois de uns minutos veio o silêncio, o garoto ficou tranquilo, achou que o homem tinha desistido, e foi verificar se Boris estava no corredor, já faziam mais de meia-hora, mas o pequeno foi ingênuo, ao destrancar a porta, ele foi jogado para trás com a força que seu agressor pôs contra a porta, o menino tentou gritar, mas foi calado, depois puxado pelo cabelo foi jogado de bruços na cama e foi violentado ali mesmo.
Outra vez os meninos foram para o rio com Carlos, o irmão mais velho de Pitt, e isso porque ele insistiu para que os garotos fossem, até ele estava estranhando o fato dos meninos estarem sempre tristes, naquela tarde, por uns instantes, os pequenos conseguiram relaxar, conseguiram sorrir mesmo que um pouco, mas tudo foi rápido quando Boris apareceu no rio, para os jovens foi fantástico, todos gostavam do palhaço Bolota e do homem chamado Boris, os meninos ficaram em silêncio, Pitt tinha vontade de chorar, Benjamim saiu para fazer xixi e nem se deu conta que estava sendo perseguido, e entre os matos eles foi abusado por Boris novamente, e quase eram descobertos, pois Carlos chegou segundos depois, ele percebeu que Ben tinha lágrimas nos olhos e quando foi questionado do porquê, Boris respondeu que ele tinha caído e se machucado.
Mesmo Benjamim falando para sua mãe que não queria festa nenhuma, ele foi convencido que seria bom para todos, Pitt era muito apegado a sua avó que tinha falecido talvez isso o animasse um pouco, as duas amigas saíram para fazer as compras, faltavam poucos dias para a festa, Benjamim insistiu para ir com elas, chorou e tudo mais, mesmo achando estranho Greta o deixou sobe os cuidados de Boris, quando as duas saíram, o inferno recomeçou.
_Porque você insiste em ir com sua mãe Ben, não gosta de ficar comigo? - Pergunta Boris tranquilamente.
_Odeio você, fica longe de mim. - O menino estava quase chorando, Boris ficou em silêncio é difícil de acreditar mas ele sentia algo por Benjamim.
É, eu sei que parece um absurdo, mas ele via aquelas crianças prontas para serem afloradas, ele achava que elas estavam preparadas ou que ele fosse igual a elas, e com este pensamento quantas e quantas crianças foram abusadas sexualmente? Quantas famílias foram afastadas? Mas isso iria além, pois Boris também era mal, de caráter duvidoso.
_Cala boca. - Boris acerta um tapa na face de Ben, que cai no chão, não foi um tapa forte a ponto de deixar hematoma, mas o suficiente para impor respeito ou medo, dependendo como queira entender. - Agora vem aqui.
_Não, me solta! - Grita Ben.
_Quieto, se não eu não vou ter tanta paciência com você como das últimas vezes e vou te machucar ainda mais. - Boris arrasta Ben pelo braço, o menino se debatia, suas pernas tentavam fixar no chão, mas era tudo em vão. O homem pega a sua câmera Polaroid.
Pitt dormia na cama de seu amigo Ben, ele imaginava que sua mãe estava na cozinha e que estava seguro no momento, mas despertou-se de seu sono quando ouviu os gritos de Ben, ele cobriu-se pelo lençol, (Tão inocente a ponto de achar que estava seguro fazendo aquilo). Mas a porta do quarto é aberta e Ben é jogado na cama onde Pitt estava deitado, os dois foram molestados ao mesmo tempo, em quanto um chorava o outro era abusado por Boris. Quando o monstro terminou, ele teve uma ideia sombria, ele pegou sua bolsa e de dentro tirou algumas coisas que os meninos não prestaram atenção, pois tentavam aliviar-se da dor que sentiam no momento, mas depois de um tempo, perceberam que Boris estava diante do espelho, se maquiando, depois de minutos ele pegou uma peruca e vestiu pelo reflexo do espelho os meninos viam aquele homem transforma-se no que eles pensaram ser seu amigo, o homem fantasiado pegou seu último item, um nariz vermelho, e de repente ele vira-se de forma rápida para os meninos e grita:
_Vamos brincar criançada. - Boris parecia horripilante e os meninos soltaram um grito absurdamente assustados.
A figura do palhaço já não era bem vista pelos moleques, mas aquela imagem foi aterrorizante, eles viram o homem que acabaram de estupra-los, transforma-se em um amigo que eles acharam que seriam para sempre, naquele momento, Ben e Pitt começaram e sentir medo e ódio pelos palhaços.
Boris ficou parado olhando para os meninos que estavam de olhos fechados e abraçados, uma ideia completamente diabólica veio em meio a tudo aquilo, ele sentiu raiva ao ver os dois tão próximos, ele era mal de mais para ver uma amizade entre um menino de onze e outro de nove. Ele forçou um a tocar no outro, mesmo contra a vontade ele fez Ben fazer coisas com o pequeno Pitt, tudo estava desmoronando na infância daqueles garotos, inclusive a amizade, eles foram forçados a ver a malícia até mesmo onde não existia. Um palhaço no meio de dois meninos forçados a fazerem sexo um com o outro, (Cena horrível até de se escrever). E tudo estava sendo fotografado pelo maldoso palhaço.
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Psicopatas Vol.3 - Momo's
Детектив / ТриллерImaginamos que não somos vítimas, que deixamos esse posto para o de provocador, achamos que somos culpados pelo o que nos aconteceu, e a resposta é que quase sempre nós somos culpados sim, mas quando se trata de um assédio ou violência infantil a si...