Coulrofobia

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_Você tem certeza Cecí? - Ben e Cecília conversavam por telefone, a mulher estava nervosa com a possibilidade de Boris está espionando. - Não vamos ficar nervosos sem termos certeza de nada, por favor.

_Você tem alguma dúvida Ben? Tudo se encaixa, faz sentido agora o porquê do Hélio ter me hackeado, ele está com o Boris e quer ter acesso aos meus contatos, a você e ao...Pitt. - Cecília parecia maluca falando tão rápido. - Minha nossa o Pitt, tenho que ligar para ele também.

_Calma Cecí, talvez não seja uma boa ideia, e se você estiver enganada? Vamos só amedrontar o Pitt.

_Ben, a gente pode está correndo perigo, você não entende? Eu vou à casa do Hélio hoje.

_O que? Não, você está louca? Me passa o endereço que eu vou lá.

_Não tenho aqui, mas posso entrar no sistema da escola que trabalho, o Hélio já foi funcionário e pode ter algum registro, te mando por SMS.

_Tudo bem, boa noite para você e tenta ficar bem. - Ben parou um pouco para tentar dar mais crédito a ideia de sua amiga, ela sempre foi atenciosa, até de mais, sempre queria está perto do rapaz, ele imaginava que ela só queria apenas colocar Boris atrás das grades, mas o que Ben não imaginava, era que sua amiga o amava, muito. - Olha Cecí, eu também quero pegar esse filho da puta, mas...mas isso é muito absurdo, coincidência de mais, vamos investigar mais um pouco até termos certeza e chamar a polícia, dorme bem ok?

_É... Está... Está bem, então, boa noite.

  O casal de amigos desliga o telefone, Cecília toma uma xícara de café, e vai até a sala para verificar se a porta está bem trancada, depois ela senta no sofá e fixa seu olhar no teto como se lá existisse alguma solução para seus problemas. Benjamim deita em sua cama, ele tentou fugir o jantar inteiro das perguntas de sua mãe, que estava muito brava com ele e não se conformava com o fato dele esconder algo dela, ele fechou os olhos, lembrou dos sustos que levou naquele estranho dia, mas algo estava feliz dentro dele, ele tinha conversado com Pitterson, mesmo que tenha sido tão rápido e pouco amigável.

***

_Eu juro, eu sinto muito, mesmo. - Hélio tentava acalmar seu agressor que estava furioso.

_Seu idiota, eles podem procurar pela polícia, e todo meu esforço de estar livre até hoje terá sido em vão por sua burrice. - Bóris olha para o computador, ele sabia que se descontrolar não adiantaria em nada, ele pega Hélio pelo braço e o força a sentar diante do computador. - Senta, arruma uma solução para isso, procura alguma coisa sobre Arnaldo Alencar, ele é um promotor, e eu quero saber onde será a faculdade que ele vai fazer uma palestra, essa é faculdade onde o Benjamim estuda, vai logo.

_Si... Sim. - Hélio começa sua pesquisa e não demora até saber tudo sobre o Arnaldo Alencar, inclusive o telefone de seu escritório, mas estava tarde, então provavelmente ninguém atenderia então o melhor foi esperar aquela noite acabar e tentar no dia seguinte.

***

 No dia seguinte, Pitt começaria seu curso de psicologia e ele estava na entrada da faculdade falando com uns amigos, ele apesar de seu dia anterior ter sido muito turbulento, ele estava feliz por começar uma nova etapa de sua vida, ele conversava até que seus amigos se calaram em quanto olhavam para trás de Pitt que os escutava atentamente, o rapaz percebeu que o silêncio reinava por trás dele e lentamente ele foi ver qual era o motivo, e ele imediatamente ficou pasmo ao se deparar com Benjamim.

Psicopatas Vol.3 - Momo'sOnde histórias criam vida. Descubra agora