27-Vigilante

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Contém conteúdo adulto. +15

Iduna arquitetava estratégias para pôr em ação caso conflitos imprevistos viessem a incomodar os ânimos de sua residência.

Terminando o banhar do corpo dentro da banheira, Iduna pôs a perna para fora do recipiente e deslizou os quadris para cima.

As velas foram apagadas por uma onda de ventos gelados que adentraram o cômodo e fizeram as cortinas viraram cinzas em questão de segundos, a água virou sangue espesso e grudento —, fazendo a mulher das curvas chamativas gritar altíssimo.

Nuvens envolventes douradas da magia áspera agrediram a pele nua dela, empurrando para algum lugar a qual mal conseguia mentalizar por tamanho susto.

— Sua rata mal criada, deveria arrancar seus ossos da carne, mastiga-los e depois cuspi-los aos porcos! — Ofendeu a dos cabelos crespos e macios feito lã das ovelhas, gesticulando com soberba —, liberando magia e fazendo aquelas sombras douradas trazerem Iduna para mais perto de si, livres de delicadeza.

Iduna cerrou os dentes, tentando atravessar as barreiras da mente da outra e agredi-la até que chorasse implorando por findar aquelas torturas horripilantes.

Não use isto comigo sua meretriz audaciosa.

Xingou mentalmente Ierra, mantendo o admirar malicioso naquele corpo completamente despido que sentia frio por causa da ventania gelada que invadia pelas janelas, porém não havia vergonha nela. Apenas ódio. Ego ferido.

— Engula as baboseiras esfarrapadas governanta, quero que vá se foder. — Disparou agressivamente passando a língua sob os lábios úmidos, buscando se aquecer, enfeitiçar Ierra talvez... apenas queria estraçalhar a atrevida Titã que a devorava com os olhos azulados feito noite sombrias acima do oceano.

Ierra desceu do degrau que sustenta a poltrona confortável que sentava toda noite para fazer alguma atividade fútil — a cada passo parecia mais gananciosa.

— Me magoou hoje coisinha cruel... não aprovei nada quando me enfeitiçou, quase quebrei o maxilar sabia? Que lástima. — Ierra fez biquinho lamentando falsamente o acontecido, fingindo decepção —, em seguida emitiu repetidos estalos com a língua reprovando tal atitude passada da enraivecida criatura que tremia de frio e não mantinha contato visual com ela. Selvagem, indomável e agressiva demais.

— Queria arrancar seus olhos, vadia. —Xingou novamente Iduna trincado os dentes, encolhendo o belo corpo solitária, os fios castanhos que caiam sob a pele, escorregavam sob a pele nua extremamente brilhante, como se tivesse sido banhada em óleo perfumado, o cabelo liso chegava a beirar os quadris largos.

Ierra mordeu o lábio inferior excitada, as irises cheias de luxúria. Permitiu-se abocanhar mentalmente os seios descobertos da guerreira furiosa em sua frente. A havia chamado ali por raiva do acontecimento anterior, porém não era sobre isto que queria falar... mesmo assim, permitiu deixar-se levar pelo feitiço da formosura, da beleza e sensualidade daquela criatura poucos centímetros mais baixa que ela.

— Olhe para mim Na. — Pediu suavemente, acariciando a clavícula da ¹empernida criatura que demonstrava desinteresse e incontrolável desejo de arrancar a língua de Ierra. O apelido fora dado pela irmã de Nad, porém usado poucas vezes.

O frio misturou-se a escuridão marrom daquele quarto, trazendo nostalgia — beijando cada centímetro do corpo vasto da sentinela que foi entorpecida por aqueles olhos azulados feito trovões que a engoliam.

A proximidade fazia a estrutura dela aquecer, brasas invisíveis invadia cada canto da pele — Ierra colocou a mão sob a cintura e desceu para trás, apalpando a bunda — Iduna soltou um gemido baixinho, sentindo a mão quente puxar para mais perto do roupão de seda azul-noite que Ierra vestia, os corpos colidiram numa dança sensual lenta.

𝗔 𝗧𝗶𝘁𝗮̃. [Finalizada] Onde histórias criam vida. Descubra agora