𝗦𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗿𝗲𝗻𝗱.
𝗖𝗵𝗲𝗴𝗮𝗿 𝗱𝗮 𝗮𝗹𝘃𝗼𝗿𝗮𝗱𝗮.
Amenade caminhava repetidamente pelo próprio quarto, vestindo roupas íntimas de seda e aflita, ansiosa pelo despertar do mortal em sua cama.
Quando as íris marron feito cascatas encararam a mulher agoniada à frente da cama, pavor subiu a mente e corpo dele.
- Não se aproxime. - Tito balbuciou, arrastando o quadril para trás após o sobressalto.
- Por que, me trouxe para cá. - Proferiu vendo onde estava, aquele era o ambiente mais traiçoeiro que havia estado.
Amenade cruzou os braços à frente da vantajosa extensão corpórea.
- Deveria me agradecer... Salvei sua vida. - Franziu as sobrancelhas, incrédula da reação do hóspede. Tito saiu da cama ferozmente.
- Te agradecer? A que custo? Matou uma garota. - Cortou o coração dela mais do que o dele dizer aquelas palavras. Tito não engolia tudo aquilo, a crueldade desnecessária que tiveram.
Amenade agarrou o pulso dele, enfurecida.
- Preferia ter sido pego e levado para o calabouço das terras dele? Ou até mesmo que arrancasse seus órgãos, podendo mastigar na sua frente, seu tonto! - Disparou contra o humano que remexia o pulso desconfortável.
Os botões escuros dele conectaram-se aos dela em um misto de revolta e tensão, dúvida e compreensão.
- Vá para o inferno. - Proferiu quase alcançando a face da mulher.
- Acredite, já estou nele. - Replicou Nad, o soltando e soltando suspiro pesado.
Amenade se virou e caminhou, parando próxima à sua janela com cortinas cor baunilha.
Só então Tito notou suas vestes -, seus olhos percorreram o longo corpo dela, que reluzia em mistura dourada e viva - o tecido de seda o impedia da ver além, porém seu lado imoral imaginou e desenhou perfeitamente como possivelmente era seu corpo sensual por trás daqueles panos lilás.
Não era hora para tal imaginação -, sua mente foi interrompida por uma onda grotesca; sua família, sua família a qual agora era desgarrada e não tinha notícias singelas ao menos para satisfazer a angústia que atormentava suas noites desde que foi aprisionado no calabouço das terras de Tirso.
- Disse que foi me buscar. - Articulou baixinho ainda parada diante da cama macia e enorme.
Nad não se virou para encará-lo.
- Sim. - Confirmou secamente.
- Me leve de volta. - Pediu hesitante, ainda tinham assuntos pendentes.
Nad soltou um grunhido, incomodada.
- Por favor. - Insistiu sendo educado.
Amenade não moveu um centímetro do belíssimo corpo.
- Por que. - Aquela pergunta foi confusa.
- Por quê? - Repetiu Tito, irônico.
As sombras da cortina pareciam ser controladas por ela. O próprio sol em pessoa.
- Por quê quis que não voltássemos a nos ver nunca... Nunca mais. - Soou chateada e sensível -, Nad realmente se importava.
- Ainda pergunta? - Expressou Tito sendo rude, não podia aceitar tal questionamento quando sofreu tanto por culpa delas... Deles todos.
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𝗔 𝗧𝗶𝘁𝗮̃. [Finalizada]
De TodoUm reino distante da terra onde vivem os mortais dividido por uma muralha. Um humano que foi obrigado a ir construir tratado de paz. Para que os titãs deem melhores condições de vida para os escravizados mortais a qual só restaram miséria e restos...