Fobia 🔞

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Leitora/Sam Winchester

***

Halloween, minha data favorita. Apesar da vida que levo como caçadora e de viver em um eterno halloween, o dia 31 de Outubro é o único que posso me fantasiar para matar monstros. Isso tem um diferencial.

— Dean?! – Gritei entrando na biblioteca do bunker dos Homens de Letras. Sei que Sam não está, ele deu uma saída para comprar mantimentos.
— Aqui.
O loiro respondeu. Ele estava com o rosto enfiado em seu notebook. Espero que esteja investigando assassinatos e não assistindo pornô às 16 hrs da tarde.
Trouxe comigo a fantasia que estava em um cabide coberta por uma capa preta.
— Quero perguntar algo.
— Estou ouvindo – Ele me dirigiu o olhar enquanto dava um gole na garrafa de cerveja.
— Eu sei que Sam não curte muito o Halloween...
— Ele odeia.
— É, podemos usar essa palavra também. Acontece que eu sempre gostei – Comecei.– E como eu e seu irmão estamos juntos há seis meses, quero fazer uma surpresa.
Dean sorriu malicioso.
— Fantasias sexuais.
Ele adivinhou.
— É, você realmente pensa como eu e eu não sei se isso é uma coisa boa.
Falei.
— Esta ai embaixo? – Perguntou.– Coelhinha sexy ou diabinha? Sammy tem um pouco de trauma da segunda opção.
Eu revirei os olhos.
— Por favor, Dean, eu não sou amadora.
Abri a capa e mostrei a fantasia. A reação de Dean foi confusa para mim.
— Olha... eu tenho certeza que você ficaria incrível usando isso e eu não criticaria em nada, mas você tem um grande problema.
— Qual?
— Sam tem pavor de palhaços.
Ah, ótimo.
— E por que eu não sabia disso?
— Ele não curte falar sobre isso.
Dean deu outro gole na cerveja.
Eu pensei um pouco.
— Sam vai perder esse medo hoje.
Digo decidida. Dean ri.
— Impossível.
— Claro que não. Vou usar o melhor método; sexo.
Sorri arrogante.
— Isso não vai funcionar, S/n, você não tem idéia de como ele fica.
— Dean, se você visse nua a coisa que você mais tem medo no mundo e ela fosse uma gata, ainda teria medo?
Dean não pensou muito.
— Eu tenho fobia de aviões, S/n. Não posso transar com um.
— Mas pode transar dentro de um.
— Você joga duro, garota – Ele piscou para mim.– Mas ainda não acho que vá funcionar.
Eu estendi uma mão em sua direção.
— Vamos apostar, valendo uma garrafa de uísque.
Dean sorriu e ficou de pé, apertou minha mão.
— Do bom.
— E caro.
Continuei. Dean concluiu:
— Nada daqueles com gosto de remédio.
— Isso aí.
Dei as costas e segui para o quarto, mas antes gritei por cima do ombro:
— Você vai perder, Winchester!

***

Eu terminei a maquiagem e me olhei no espelho. Claro, não perdi a essência do personagem, mas... até eu transaria comigo se me visse desse jeito. Antes de expulsar Dean do bunker para ter mais privacidade, o loiro me viu com a roupa e a reação que ele teve é a mesma que espero de Sammy.
Sai do quarto e ouvi o som da porta.
— S/n?
Me aproximei devagar, ele estava na sala de reuniões.
— S/n, Dean me ligou e disse para voltar logo. Por quê?
Eu me aproximei mais ainda e agora ele me viu. Sorri para ele e acenei, depois dei uma volta completa e então parei de frente para ele.
Estendi o balão vermelho em sua direção.
— Vem flutuar comigo, Sammy – Falei.– Eu vou fazer você flutuar até o céu.
Ele estava congelado, os olhos arregalados e vidrados, não emitia um só som.

Soltei o balão de hélio e ele subiu até se perder pelo teto do bunker. Pousei minhas mãos em seu peitoral e deslizei devagar, subindo e descendo, todo o corpo dele ficou tenso.
— Não precisa falar – Sussurrei, aproximando meu rosto do dele. Os olhos de Sam pareceram ainda mais arregalados.– Só... aproveita.
— S/n... N-não....
Ele começou a balbuciar e então engoliu em seco.
— Relaxa, Sam – Falei, acariciando o rosto dele.– Vem comigo.
Eu o guiei até uma cadeira e fiz com que ele se sentasse. Ele estava todo rígido e tensionado. Eu me sentei em seu colo de costas para ele e segurei suas mãos, eu coloquei as mãos dele em meus seios e os apertei, depois as coloquei em minhas coxas e as fiz deslizar até o interior da saia, muito perto de onde logo precisaria dele.
Comecei a mexer meu quadril devagar em seu colo, esperando que isso fizesse com que ele acordasse. Sam parecia entorpecido, em guerra consigo mesmo.
Eu me virei de frente para ele e segurei seu rosto vidrado.
— Não deixe seus medos foderem você, Sam – Abaixei o rosto e chupei seu pescoço, subi distribuindo beijos até chegar nos lábios e murmurei: – Foda eles primeiro.
De repente Sam afundou as mãos em mim e apertou firme minha bunda. Ele sugou meus lábios e começou um beijo selvagem enquanto me fazia praticamente cavalgar em seu colo.
Abracei o pescoço dele e afundei minha lingua em sua boca, puxei seus cabelos enquanto aumentava a velocidade de meu quadril. A ereção dele estava enorme, Sam rosnou em minha boca:
— Desce.
Eu obedeci. Fiquei de costas para ele e me apoiei na longa mesa de madeira. Sam levantou minha saia e beijou um lado da minha bunda, depois acariciou. Ele subiu e mordeu minha nuca e então chupou o local enquanto suas mãos ja haviam chegado em meus seios e estavam apertando-os.
— Sammy...
Gemi quando seu pênis duro e coberto pelo jeans roçou em minha bunda.
Ele me segurou contra seu corpo.
— Queria me assustar, não é? Me provocar...
— Soube que tem problemas com palhaços.
Gemi quando ele se esfregou mais em mim.
— Vou seguir seu conselho... – Murmurou me fazendo inclinar meu corpo para frente e empinar minha bunda.– Eu vou foder você, palhacinha.
Eu ri com aquela frase e o provoquei mais:
— Vai flutuar comigo?
Sam segurou meu quadril e levantou a saia, eu não ouvi quando ele abriu a calça, mas senti quando ele me penetrou com força e de uma vez só.
Segurei no tampão da mesa e ofeguei entre gemidos. Minha maquiagem estava borrada e a roupa uma bagunça, eu havia esquecido do personagem, tudo o que conseguia fazer era me mexer contra ele e gemer cada vez mais alto.

Sam rosnava atrás de mim, puxando meu quadril em sua direção com uma mão enquanto segurava um dos meus seios com a outra e apertava. Eu estava quase gozando quando ele parou e saiu de dentro de mim. Sam me segurou pela cintura e me colocou sentada na mesa. Abri as pernas para ele e abracei seu pescoço quando ele voltou para dentro de mim, indo mais fundo agora. Ele afundou seu rosto em meus seios e gemeu de prazer.  Senti meu orgasmo chegando e ronronei seu nome várias vezes seguidas. Quando Sammy gozou, ele abafou seus sons em meu decote.
Ficamos arfando por um tempo até que nossas respirações haviam normalizado. Sam saiu de dentro de mim, mas não se afastou e então tirou o rosto do meu decote e me beijou profundamente.
Ele sugou meus lábios devagar.
— Como se sentiu quando me viu?
Perguntei. Sam riu baixo.
— Primeiro pensei que teria um infarto e depois um orgasmo.
Eu ri afundando o rosto em seu pescoço.
— Espero ter ajudado com seu medo.
— Você me criou outro problema, qualquer coisa de palhaço que eu ver agora vai me deixar duro.
— Acho que vou me vestir assim toda noite.
Ele balançou a cabeça e mordiscou meu lábio.
— De onde veio essa ideia?
— Primeiro eu só queria ser criativa. Então Dean me contou do seu medo e eu decidi que iria te ajudar com isso.
— Então Dean sabia...
— Sabia, e aliás, eu ganhei uma garrafa de uísque – Sorri vitoriosa. Sam novamente riu enquanto balançava a cabeça.
— Você é...
— Doida?
— Eu ia dizer surpreende.
Eu lhe dei um beijo de surpresa.
— Vamos terminar a brincadeira no quarto.
Sugeri, envolvendo seus quadris e o pescoço com meus braços.
— Claro.
Falou me levantando no colo e me carregando pelo corredor.

Antes de entrarmos no quarto, Sam perguntou:
— Você tem algum medo, S/n?
— Na verdade eu tenho um pouco de agonia em ser amarrada, por quê?
Sam balançou a cabeça.
— Nada não.

✓ 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋 - || LIVRO ENCERRADO ||Onde histórias criam vida. Descubra agora