The Cure (+14, Linguagem Imprópria)

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N/a;
O livro está sendo revisado e alguns imagines estão corrigidos, algumas partes alteradas ou reescritas.
Além destas modificações, também irei coloca uma classificação indicativa nas histórias, quando o conteúdo for sexual, linguagem imprópria ou livre, essas coisas.

Não estou censurando nenhum dos imagines.
Acontece que por terem sido escritos um tempo atrás, 2016, etc, alguns estão com erros gramaticais ou com algumas partes confusas, coisas assim.

Leitora/Dean Winchester.

***

- Ahrrr...- Dean rosnou.
Ele estava amarrado a uma cadeira e emitiu o som quando viu que eu estava me aproximando com outra seringa de sangue humano em mãos.
- Rosne o quanto quiser, não vai me assustar - Falei, e então enfiei a agulha em seu antebraço.
- Não vê que isso não está funcionado?? - Ele praticamente rugiu.- Se você quer me matar deveria usar a faca!
- Eu não quero matar você, Dean - Eu falei voltando para a mesa de metal. - Vou curar você e trazer o meu Dean de volta.
Ele sacudiu a cabeça e me encarou.
- "Seu Dean?"- Ele perguntou em um profundo tom de escárnio. - S/n, querida, sabe muita bem que nunca tivemos nada sério...
- Não estou te ouvindo - eu o interrompi.- Você é um demônio, está mentindo, aliás, como todos os demônios você só sabe mentir.
- Mentindo? - Ele repetiu erguendo uma sobrancelha.- Não, dizendo o que antes com toda aquela frescura do antigo Dean não conseguia dizer, isso sim. Eu perdi o filtro, gatinha.

Me viro de costas para me apoiar na mesa. Sempre soube que demônios mentem, mas Dean não é um demônio como os outros.
Afasto de minha cabeça qualquer possibilidade de acreditar naquilo. Aquilo não é o Dean, ele nunca diria isso e eu vou cura-lo.
- O que foi?- ele perguntou devido ao meu silêncio prolongado. Posso sentir seus olhos negros cravados em minhas costas.- A verdade dói?
- Cala a boca - Mandei entre os dentes, me virando outra vez para ele.- Só vou perdoá-lo porquê sei que esse não é você falando.
- Eu nunca fui tão eu quanto estou sendo agora - retrucou.
Respirei fundo e me virei outra vez de costas para ele. Não ver seu rosto torna as coisas mais fáceis.
- Eu vou curar você, Dean - murmurei ainda alto o suficiente para que ele escutasse. - Porquê eu amo você e é isso o que fazemos pelas pessoas que amamos, nós a salvamos.
- Esse papo de amor outra vez - ele diz em tom soberbo. - Vocês não cansam dessa história de amor, amor e mais amor?
Me voltei para ele e então caminhei até parar diante dele:

- É isso o que move as pessoas, Dean, o amor incondicional pela família e  pelos amigos. E eu sei Dean, eu sei que você ainda me ama, que ainda ama Sam e que se importa com a gente.
Ele revirou os olhos, Dean me fitou praticamente cuspiu as palavras em tom irônico:
- Acabou o discurso motivacional? Essas palavras ficariam ainda mais emocionantes como o seu elogio fúnebre. E não se preocupe, ele não vai demorar, porquê assim que eu sair daqui, e eu vou sair... você pode ter certeza disso, eu vou cortar a sua garganta, S/n.
- Não é você falando - Afirmei, estava usando isso como um mantra... não, um escudo, estava usando isso como um escudo para me proteger de suas ofensas.
- Você fica ai pensando que vai me curar, e que eu vou voltar correndo para os seus braços pedindo perdão pelas atrocidades que fiz e que disse - Ele balança a cabeça em sinal de negação. - Que eu vou dizer que amo você e que daqui para frente vamos ficar juntos, mas eu tenho uma revelação para você...
Dean fez uma pausa dramática e prosseguiu:
— Eu nunca amei você. Nunca. Você não passa de uma vadia que eu aguentei todos esses anos pra transar de graça.

Meus olhos se enchem de lagrimas, mas faço o possível para que elas não caiam. Meu estomago se revira e eu me viro depressa indo na direção da mesa e agarrando uma seringa, andando a passos largos de volta para Dean e a cravando em seu braço.
Me afastei e o observei jogar a cabeça para trás e soltar um grito. Estou tremendo levemente, afasto os cabelos que grudaram em meu rosto arfando.
Ouço passos se aproximarem e ao me virar encontro Sam entrando na sala.
Ele me encara de cenho franzido.
- O que...?
- É o seu turno - digo sem esperar que ele termine a pergunta e passo direto.

✓ 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋 - || LIVRO ENCERRADO ||Onde histórias criam vida. Descubra agora