Entramos outra vez na jaula do espinossauro, mas dessa vez era para solta-lo, o mesmo permanece imóvel, assim como Gordon, ele sabia o que estávamos fazendo ali.
— Quero que você me ajude a tirar a coleira dele! — Falo. — Tem uma válvula em cada lado, você puxa daí e eu puxo daqui!
— Está bem, no três. — Diz Érika. — Um, dois, três...
Começamos a puxar as válvulas com toda a força que tínhamos, mas não estava sendo o suficiente para soltar.
— Mais força! — Falo puxando com mais força ainda.
Nós não conseguimos obter sucesso nenhum daquilo, ganhamos só dor nas mãos.
— Precisamos de mais força para remover isto! — Diz Érika sacudindo as mãos.
— Tá, mas o que? — Pergunto ofegante.
— EI! — Grita alguém atrás da gente.
Nos viramos rapidamente para ver quem é. Era um militar que estava fazendo sua ronda que pro nosso azar, nos viu ali, mas também nós não tomamos cuidado algum.
— Pra fora agora! — Ele dizia com a arma apontada para nós.
Levantamos as mãos em sinal de rendição e caminhamos para fora da jaula, enquanto ele segurava a arma com uma mão, com a outra ele fechava a porta da jaula.
— O que fazem aqui? — Ele pergunta. — Não podem entrar aqui, é uma área restrita, até mesmo para você general!
— Sinto muito, e se você nos permite, a gente pode ir embora numa boa e podemos esquecer o que está acontecendo agora! — Diz Érika.
— Eu não sou burro general, irei comunicar sua traição com o capitão! — Diz ele.
Ele je ajeita com a arma e coloca uma das mãos em seu rádio que estava no ombro para se comunicar com os outros, mas antes que ele falasse no rádio, Érika bate em sua arma e transfere um soco no rosto do guarda, logo em seguida ela o imobiliza dando um mata leão no mesmo. Ele vai caindo no chão aos poucos e logo fica inconsciente pela falta de ar.
— Agora temos que ir! — Diz ela soltando ele e pegando a arma que ele segurava. — Assim que ele acordar, vai nos entregar.
— Tá mas, não podemos nos esconder aqui dentro da cidade, vão nos achar facilmente! — Falo.
— Eu não falei de sair só daqui dessa área, me referi a gente sair dessa cidade, vamos fugir daqui! — Fala ela.
— Embora você esteja certa, eu não quero deixa-los para trás e enfrentar seu capitão não deve ser tão ruim. — Falo.
Ela respira fundo, segura minha mão e me puxa em direção às escadas das passarelas.
— O capitão é o cara mais maluco daqui, ele não tem dó nem piedade! — Diz ela me puxando escada acima. — Ele já matou alguns militares por irem contra ele, ninguém tem coragem de enfrenta-lo.
Fico chocada com as revelações que Érika me faz. Ela pula se agarrando na ponta do muro e sobe, logo me estende a mão para me puxar para cima, pulamos para o outro lado e saímos dali o mais rápido possível. Corremos até a frente dos quartos até que Érika agarra meu braço me fazendo parar.
— O que foi? — Pergunto pra ela.
— Eu quero que você entre lá e pegue todas as suas coisas, eu irei até o quartel pegar minhas coisas, armas, suprimentos e um dos carros militar para sair daqui e o bastante para sobreviver lá fora! — Diz ela. — Sinto muito, mas temos que fazer isso, ou o capitão vai garantir que nós duas acabe a sete palmos abaixo da terra.
— Está bem... — Falo num baixo.
Me viro para ir para o quarto, mas sou puxada de novo para trás.
— Só mais uma coisa! — Diz Érika me virando para ela.
Érika segura meu rosto e me dá um beijo, sem hesitar eu começo a retribuir ao seu toque, mas ela logo cessa se afastando.
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Tropa Dinossauro
AdventureO que fazer quando dinossauros voltam a vida e querem reivindicar o mundo que já os pertenceu? Iniciada: 30/11/2020 Terminada: 27/06/2021