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𝗖𝗛𝗘𝗥𝗬𝗟 𝗖𝗢𝗢𝗣𝗘𝗥

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𝗖𝗛𝗘𝗥𝗬𝗟 𝗖𝗢𝗢𝗣𝗘𝗥

-- você está ficando muito tempo com o Tayler.- vinnie diz assim que entramos no carro.

Estamos indo para um orfanato, não sei se estou muito confiante com essa idéia. Mas vinnie disse que pode ser legal, uma experiência para nós e um lar para alguém.

-- não começa vinnie. Ele é meu irmão.- falo de saco cheio tentando não ter contato visual com ele.

Mantenho meu olhar na estrada.

-- um "irmão" que você já ficou, se brincar já foi até para a cama com ele.- diz, fuzilo ele com o olhar, ele ignora. -- só estou dizendo que você passou as últimas semanas trancada com ele no escritório, quando não era isso vocês saiam do nada.

-- incrível que você não consegue formular uma frase sem meter merda no meio né.- digo e vejo o loiro sorrir de lado. -- 'ta rindo do que idiota?

-- você já me disse algo parecido. - diz me fazendo ficar confusa. -- esquece, nós chegamos.

O lugar era até que bem organizado por fora, mas nada muito chique, ou algo do tipo, apenas um orfanato enorme, mas bem organizado.

-- puta merda. - murmuramos juntos ao entrar e escutar gritos de crianças correndo por todos os lado.

Diferente do lado de fora, por dentro era uma bagunça, paredes pintadas, chão cheio de brinquedos e as crianças brincando/se matando.

-- desculpe.- uma moça fala se aproximando. -- fizeram uma reunião e decidiram que devemos deixar as crianças livres se divertindo. Não deu muito certo.

Solto uma risada nasal concordando.

-- é, está bem aparente.- vinnie diz e logo aponta para duas crianças. -- aqueles ali estão quase se matando.

Olhamos para as crianças que estavam rolando no chão gritando e se batendo. A moça faz um aceno a um homem que estava ali mandando ele ir separar as crianças e assim ele faz.

-- vão adotar?- ela pergunta sorridente e esperançosa, nós assentimos. -- deveriam ter marcado um horário, assim arrumariamos as crianças.

-- não precisa, assim parece ótimo para mim.- digo tentando parecer gentil. -- podemos dar uma volta pelo orfanato?

-- podem sim. Preferem ir sozinhos?- pergunta e eu assinto, vinnie estava quieto de mais, olho para ele que estava encarando um homem quase o matando com o olhar.

-- não é hora para isso.- falo, isso dele já está ficando chato.

Andamos pelo lugar e quanto mais criança vejo mais horrorizada eu fico, eles não são tão educados quanto eu imaginava, um deles mostrou o dedo do meio para vinnie que mostrou de volta para o garoto.

Talvez ele não esteja preparado para ser pai.

-- ei, pirulito faz mal para a saúde. - escuto vinnie dizer quando estou me aproximando de uma garotinha, dou meia volta indo até o loiro. -- amor, olha.

Vinnie me mostra um pirulito que agora estava na boca dele, vejo uma criança chorar saindo correndo, tento conter a risada olhando para vinnie.

-- você não presta.- digo e uma pequena risada escapa de meus lábios. -- vem, eu vi uma garotinha ali...

Fomos ao lugar e ela não estava mais lá, olho confusa para vinnie que da de ombros.

-- estou aqui.- escuto uma voz fofa e suave dizer, mas está baixa como num sussurro.

Olho para o lado vendo a garota sentada em uma cadeira que parecia um lápis, ela sorri, mas não nos olha nos olhos.

Abaixo ficando mais ou menos do seu tamanho, ela segurava algo em suas mãos, mas não queria me contar oque era, então ignorei. Levanto seu queixo com a mão, seus olhos eram verdes, sua pele rosada e seus cabelos pretos ondulados.

-- oie, tudo bem?- pergunto em um tom baixo para que ela não fique desconfortável, ela assente.

-- qual seu nome pequena?- vinnie pergunta a garotinha.

-- medusa.- responde olhando vinnie nos olhos, ele sorri e sinto meu coração esquentar olhando aquela cena fofa.

-- uau. - sussurro. -- e... quantos anos você tem, Medusa?

Ela olha para o lado logo voltando o olhar para mim e vinnie. Medusa não responde, faz apenas um sinal com as mãos mostrando ter quatro anos.

-- ok. Eu sou a Cheryl e esse é o...- sou interrompida pela mesma.

-- pincipe.- diz olhando para o vinnie, ele gargalha baixinho e então a garota leva uma de suas mãos ao rosto dele  apertando sua bochecha de leve.

Conversamos por mais um tempo com a pequena garotinha até que ela se acostumasse com a gente, não quero que ela se sinta desconfortável, ou deslocada. Sei que tem quatro anos, mas mesmo assim faço questão.

Acho fofo o jeito que ela se embola nas palavras quando tenta falar com a gente. Medusa tem os olhos penetrantes que hipnotiza qualquer pessoa, a moça disse que não sabe quem deu esse nome para a pequena, mas que ela mesma sempre fez questão de ser chamada assim, então ficou.

Não temos ainda a guarda dela, podemos ficar com ela por um tempo até tomar a real decisão.

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eu acharia legal uma fic cm a geração da medusa, oq acham?

sim, uma menina. Mas para minha defesa, quero que o menino seja o de sangue para parecer vinnie e talvez na fic da 2 geração eu usar uma certa pessoa.... adivinhem

mais qnts cap??

boa leitura:)))

𝗧𝗼𝗴𝗲𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗙𝗼𝗿𝗲𝘃𝗲𝗿 - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora