Se passaram 4 meses, Louis se preparou muito bem, ele vendeu quase todos os móveis e aparelhos da casa e conseguiu se sustentar com isso, ele comprou 3 armas diferentes e estava levando uma ótima quantia em dinheiro com ele, todos os dias de manha Louis se sentia mais forte e determinado mas aquela casa ainda o bloqueava.
Então chegou o dia, ele fez uma mala simples e trancou o apartamento, desligou o registro de água e se certificou que estava tudo no lugar e nada iria acontecer, ele decidiu deixar uma luz ligada, a luz da sala, talvez fosse estranho mas ele queria que a casa em que ele viveu por tanto tempo tivesse ainda alguma "vida".
Os vizinhos ficariam com a ideia de que vivia alguém na casa, claro, um dia a luz iria queimar e ela seria uma casa fria, mas ele preferia não pensar nisso, ele deu uma última olhada dentro da casa e fechou a porta, ele a trancou e enfiou a chave no vaso ao lado, ele fez questão que a chave estivesse no fundo para ninguém achar.
Ele passou pelo elevador e chamou um táxi, foi em direção a estação de trem e viajou, foi difícil deixar a cidade onde ele se criou, mas o amor que ele sentia por Harry era tão ardente, tão real, tão rápido que ele tinha calafrios em se imaginar sem Harry.
Ele chegou na pequena cidade duas horas depois e foi parar numa avenida, ela era pequena, ele se lembrou de um sonho que tinha frequentemente com uma avenida, ele a via de baixo, como se os carros estivessem passando por cima do menino mas na verdade ele não sentia nada.
Ele a atravessou e perguntou a um senhor pelo endereço, ele decidiu que iria a pé para conhecer um pouco o local, parecia bem familiar e tudo era muito bem organizado, ele caminhou por cinco quadras até encontrar o prédio, ele não queria entrar e encontrar Harry com um cara, ou pior, com uma mulher, esse era o risco de se chegar sem avisar.
O prédio era bem bonito, deveria ter no máximo uns quatro andares e era feito de tijolos rústicos, flores coloridas e bem regadas junto com um lindo gramado verde vibrante faziam parte do visual.
Crianças brincavam no jardim, e uma senhora regava algumas plantas, ela olhou para Louis e sorriu terna, ele devolveu o sorriso e entrou no prédio, ela pareceu não se incomodar ou qualquer outra coisa relacionada à medo, ele segui para as escadas e seguiu para o terceiro andar, ele viu duas portas, uma ao lado da outra, os números estampados na madeira.
10 e 11
Ele sabia que precisava bater na porta de número onze, mas por um segundo ele quis dar um passo para trás e correr até chegar em Doncaster e quando chegasse ele compraria móveis novos e jogaria as armas num terreno baldio, mas ele amava o garoto que estava atrás da porta, e foram muitos dias de sofrimento para nada, muitas cartelas de cigarros e muitos copos de Whiskey para isso.
Ele se aproximou e bateu três vezes na porta, ele ouviu sons e começou a ficar nervoso, ele apertou a alça da mala e respirou fundo cinco vezes, o trinco foi rodado e Louis viu Harry, ele estava usando uma calça de moletom e segurava uma caneca, seus cabelos estavam mais longos e ele estava com aparência de cansado.
-Lou?-Harry estava em choque.
-Eu estou pronto, Haz.-Louis disse firme.
Harry apenas colocou a caneca no chão sem tirar os olhos de Louis e o abraçou com força e Louis se aliviou.
Ele ainda o amava.
Os dois sentiram tanta a falta um do outro que Louis chorou, ele prometeu a si mesmo que não iria, mas chorou, ele estava aliviado por sentir o cheiro forte de Harry e a sua pele quente contra a dele, e naquele momento ele só precisava de um bom beijo e de uma longa foda.
Louis se separou de Harry e os dois se beijaram ferozmente, aqueles suspiros e puxadas de ar entre um beijo forte estavam ali e Harry segurava a cintura de Louis como se o pequeno garoto fosse sair voado a qualquer momento, já Louis puxava os cachos de Harry com força, tinha um pouco de raiva e magoa naqueles puxões mas Harry não se importava, era excitante.
-Me foda, me foda agora.-Louis gemeu.-Eu preciso de você.
-Seu pedido é uma ordem.-Harry sorriu.
Os dois foram aos beijos para dentro do apartamento que agora era de Louis também, Harry fechou a porta com força fazendo a caneca que estava no chão cair e quebrar, mas ninguém se importava, eles estavam tão desesperados que parecia que tinham ficado anos longe.
Harry rasgou a blusa de Louis e o mesmo puxou a calça de Harry para baixo, os dois se beijaram com mais força e Louis abaixou a cueca de Harry com brutalidade, ele empurrou Harry para se apoiar contra a parede e se ajoelhou deslizando com urgência os lábios pelo membro de Harry, os dois gemiam alto e Harry falava besteiras para Louis.
-Você não sabe o quanto eu senti falta dessa sua boquinha.-Harry dizia de maneira maliciosa.
Os dois voltaram com os beijos e Harry arrancou as roupas de Louis, os dois foram correndo para o quarto enquanto batiam contra os móveis, Harry jogou Louis na cama, o mesmo pegou lubrificante e espalhou em seus dedos.
-Não.-Louis gritou.-Sem preparação, eu preciso de você agora, Harry.
-Você tem certeza?-Harry perguntou preocupado.
-Tenho, tenho.-Louis dizia em tom desesperado.-Me foda de uma fez.
Harry apenas gemeu e espalhou bastante lubrificante contra a entrada de Louis, o mesmo se posicionou e penetrou Louis com dificuldade, o garoto gritou e algumas lágrimas rolaram por seus olhos mas eles se sentiam bem novamente.
Harry começou a se movimentar e Louis gritou alto o nome do garoto, provavelmente até as crianças e a senhora estavam ouvindo mas Louis não ligava, ele sentia falta de Harry e Harry sentia falta dele.
Foram quatro meses sem nada de sexo e nem amor, meses depressivos, e agora eles estavam juntos.
-Nunca mais me deixe.-Louis gemeu contra o pescoço de Harry enquanto o mesmo mantinha um ritmo frenético, aquela cama iria acabar quebrando.-Por favor, eu não vou aguentar.
-Eu prometo.-Harry mordeu o ombro do menor.-Eu te amo.
-Eu também te amo.-Louis gemeu.
Os dois continuaram o ritmo, Harry não parecia cansado, eles tinham aquele dia inteiro ainda, Harry precisava ser bem mais resistente, quando ambos estavam perto de vir Harry levou a sua mão ao membro de Louis e o bombeou.
-Venha para mim, Baby.-Harry gemeu.
Então Louis veio e logo em seguida Harry também veio, os dois caíram exaustos na cama e ambos tinham respirações pesadas e ofegantes, mas como dito anteriormente, eles tinham o dia inteiro pela frente.
Os olhos azuis tinham voltado para os verdes.
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Escrever isso ouvindo Sweet Disposition matou. Sorry a demora, tinha começado as aulas e eu fiquei adiando cap e a escola tá um caos, mudou proposta de avaliação, não é mais media é porcentagem, resumindo, ficou foda.
Amo vocês.
@OneSecondOfZiam
Rê XX
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The killer (AU -Larry Stylinson PT BR)
Hayran KurguHarry se perde em crime, entre outros, sua parceira de anos morre e ele encontra Louis a sua ruína, no qual ele arrasta (querendo ou não para a vida do crime) Harry Edward Styles um serial Killer e Louis um garoto comum ...