Como foi com o sogrinho?

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- Não vai, aqui está quentinho - agarro a cintura da Callie que tentava sair da cama.

- Prometo que eu já volto, vai ser rapidinho, só uma corridinha - ela beija minha testa.

- Huum, então quer dizer que quando a gente namorar você vai me deixar sozinha na cama pra ir correr? - chantagem emocional sempre funciona.

- Eu posso diminuir o número de corridas na semana se você preferir, mas por enquanto eu continuo correndo.

- Você que está perdendo uma loira gostosa e uma cama quentinha - opto pelo drama.

- Tá bom loira gostosa, eu posso viver com isso

Desisti de convencer que ela ficasse e disse onde ficam as chaves da porta principal, depois disso me virei e voltei a dormir.

Depois de algum tempo eu levantei e fiz minha higiene, segui para a cozinha de onde eu conseguia ouvir conversa.
Minha avó conversava animada com Calliope enquanto as duas tinham canecas nas mãos.

- Bom dia vovó - falei chamando a atenção das duas

- Bom dia querida - ela sorri para mim e já se aproxima para me beijar a testa.

- Não vai me dar bom dia? - questionou Callie

- Não, você é uma ridícula, me deixou sozinha de manhã.

Callie revirou os olhos e veio até mim me abraçando por trás enquanto passava o nariz no meu pescoço, o que fez meu pelinhos se arrepiarem.

- Me perdoa? - Agora ela da beijinhos na minha bochecha - É que eu gosto de correr de manhã.

- Perdôo - me viro e dou um selinho nela agora me soltando do abraço.

- Arizona, fiz aquele bolo que você gosta, está na mesa - minha avó avisa.

- Já disse que eu te amo hoje vó? Pois bem, eu te amo - beijo a bochecha da mais velha que sorri e vou para a mesa, minha boca saliva ao ver o bolo de cenoura com cobertura de chocolate, já me apresso em sentar e pegar uma das xícaras que está na mesa, me servindo com um pouco de chá e cortando um pedaço de bolo.

- Call, vem cá.

- Oi princesa - ela levava uma caneca aos lábios e bebia o líquido quente.

- Toma - Estendo o pedaço de bolo na direção dela e sim meu objetivo é fazer a Callie comer besteira e coisas que fogem da dieta dela, tudo isso junto comigo.

- Porque você me odeia? - ela ri

- Não te odeio, só acho que você é uma chata por só comer besteira de vez em quando, então eu estou tentando te fazer comer o máximo de coisas gostosas possíveis e você não vai perder o corpinho porque você continua malhando, só estou tentando te dar uns mimos.

- Eu que deveria te mimar, você está grávida e cheia de hormônios - ela puxa uma cadeira pra se sentar do meu lado e larga a caneca na mesa para colocar a mão na minha barriga iniciando um carinho nela.

- Quem vê você de cara fechada trabalhando nem imagina que você é toda fofinha comigo.

- Eu sou carinhosa com quem eu gosto, só isso - ela dá aquele maldito sorrisinho sexy

Callie vai chegando mais perto de mim e instintivamente eu fecho os olhos, consigo sentir a respiração dela batendo no meu rosto e espero pelos lábios nos meus, coisa que não acontece, quando vou abrir os olhos sinto o bolo ser puxado da minha mão e ouço a risada dela.

- É como roubar doce de criança - ela dá uma mordida no bolo que tinha acabado de roubar de mim.

- Ridícula - ri junto e passei o dedo na cobertura do bolo só pra sujar o nariz dela.

A estranha quase perfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora