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Ela se foi...
Ela nunca voltará...
Você a mandou embora...
Pensamentos vagavam pela cabeça de Katsuki Bakugou, o fazendo ficar completamente atordoado, o passado sempre o atormentava em sua própria mente, porém, teria o passado voltado? A...
"Talvez se a chuva não estivesse a cair Você poderia ter visto minhas lagrimas E talvez Só talvez Nossa história não estivesse a ir ralo a baixo" -Autora
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Hana havia se cansado do jogo de provocações, e agora estava sentada no bar da festa bebendo sozinha, entretanto isso não durou muito tempo.
— Olá, cansou de dançar? — Perguntou Akira se sentando ao lado da moça
— Acho que me cansei de muitas coisas — Apesar da aparente falta de informações, a loira havia entendido oque a outra mulher quis dizer.
— As vezes é difícil esquecer alguém, principalmente quando se amou de verdade — Hana estava chocada com a situação, a noiva estava consolando a amante? — Mas acho que nem sempre duas pessoas deveriam ficar juntas, isso pode levar a destruição mútua.
— Ou tripla — Akira agora olhava para a platinada, apesar do baixo tom de voz ela conseguiu entender cada palavra que saiu da boca da mulher
— É, e quando se tem uma criança no meio, isso somente piora a situação — A heroína olhava para a contadora curiosa, mas assim que viu a mesma pousar suas mãos sobre o ventre entendeu tudo.
— Eu...eu não sabia que estava...— A menina gaguejava graças ao choque da informação anterior.
— Imagino que não, mas se sinta lisonjeada você é a primeira a saber.
— Bakugou não sabe?
— Ou não, isso estragaria a nossa lua de mel, aposto que ele ficaria pesquisando " pode transar quando se está grávida?" — As mulheres soltaram uma leve risada, mas o clima era muito tenso para qualquer piada amigável. — Eu estou muito contente com tudo, e o Bakugou também ficara, e eu espero que você consiga ser feliz, só prefiro que procure outra forma. — disse a loira ao se levantar, deixando uma mulher desolada com uma garrafa de whisky cheia nas mãos.
Katsuki havia ido ao banheiro, e assim que saiu avistou Hana, que estava perto da saída, o homem a seguiu de forma discreta, ele pretendia iniciar uma conversa, mas queria saber a onde a menina estava indo, porém suas promessas de não falar com a garota foi foram embora junto com a chuva forte que caia do céu, quando percebeu que a mesma estava para atravessar a rua enquanto um carro se aproximava, então segurando a menina em seus braços o homem a trouxe de volta a calçada.
— Que porra pensa que está fazendo? Você podia ter morrido sua retardada. — O loiro estava muito bravo, onde a garota estava com a cabeça para atravessar a rua sem olhar antes? E foi ai que percebeu a garrafa vazia nas mãos da mesma. — Foi por causa dessa porra aqui que você quase morreu?- disse pegando o objeto e o arremessando para longe — Ei você está me escutando? Onde você pensa que vai no meio de toda essa chuva?
— Você me ama? — A mulher olhava para os pingos de chuva que caiam no chão.
