Os planos de Melissa era evitar qualquer reencontro com Gabriel, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Melissa terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu...
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— Eu tava te procurando, doida! — olhei para trás vendo a Juliana.
Melissa: Você que sumiu, maluca.
Juliana: Tive que falar com o Matheus — assinto, ela olhou para o Pedro e dá um sorriso largo. — Pedro! Que saudade! — ela abraça ele. — Para de sumir, cara.
Pedro: Você nem liga mais para mim. — nega com a cabeça.
Juliana: Você sabe que não é bem assim.
Melissa: Ju, o Pedro estava relembrando os nossos rolês — resolvi me intrometer.
Juliana: As nossas saídas eram as melhores — concordamos — A Mel ficava tão descontrolada. — gargalharam — O Pedro era seu anjo da guarda, amiga.
Pedro: Putz, era mesmo. — fiz cara de indignada — Todo final do rolê eu tinha que cuidar da Mel.
Melissa: Aí gente, eu vou fazer o que se sou fraca para bebida — gargalharam.
Continuamos conversando, até sentir um braço passar pelo meu pescoço, olhei para cima vendo o Thuler.
Thuler: Qual foi da piada, tô querendo ri também — revirei os olhos e ri fraco.
Juliana: Não tem piada nenhuma, amor.
Melissa: É, estávamos conversando sobre as nossos rolês. — o Thuler começou a gargalhar.
Thuler: O Pedro era um anjo, puta que pariu! Aguentar vocês duas bêbadas não é pra qualquer um — o Pedro concorda rindo e a Juliana da um tapa no ombro do noivo — Aí amor! Mas é verdade.
Juliana: Não é verdade coisa nenhum.
Pedro: Thuler bêbado é o mais teimoso, namoral, pior de todos. — balanço a cabeça como sinal positivo e o Thuler mostra o dedo do meio para o amigo, e todos nos gargalhamos.
A nossa conversa tava muito boa, mas logo a Juliana resolveu nos puxar para pista de dança.
Nesse exato momento, eu estou agradecendo mentalmente a Ju por ter insistindo para eu vir a essa festa. Eu estou muito feliz, muito mesmo!
(...)
Já perdi as contas de quantas long necks eu já tomei. Mas, estava na pista dançando funk junto com o Pedro , parecia até que a minha bunda tinha tomado vida própria.
Senti a minha cabeça girar e um vontade repentina de vomitar, sai da pista correndo para o banheiro, entrando em uma das cabines começando a vomitar.
O Pedro segurava o meu cabelo, dando apoio para que eu continuasse vomitando.
Quando passou, me levantei rápido demais e senti tudo girar, o Pedro me segurou e me ajudou a me recompor.
Pedro: Vem, eu vou te levar para casa. — sairmos do banheiro.
Ele falou rapidamente com algumas pessoas, e me levou para o carro, coloquei o cinto.
Pedro: Vê se não vomita no meu bebê. — mostrei a língua para ele.
Melissa: Mas você tá engraçado hoje, hein. — gargalhou.
O caminho foi rápido, ele me ajudou a subir, tomei um banho e vesti um pijama.
Pedro: Toma. Isso vai te ajudar — ele entra no quarto com um comprimido e um copo de água.
Tomo o remédio, me ajeito na cama.
Melissa: Obrigada, Pedro. — logo em seguida caio no sono.
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