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Ficamos agarrados na cama por um tempo, ela estava sentindo muita dor, então dei um analgésico para ela

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Ficamos agarrados na cama por um tempo, ela estava sentindo muita dor, então dei um analgésico para ela. Não demorou muito para ela cair no sono.

Ela ficou na posição fetal, toda enrolada, não conseguia dormir por conta da preocupação com ela.

Quando finalmente caio no sono, escuto a Melissa gritar. Levanto da cama assustado, olho para o lado e vejo que ela não está, percebo que a luz do banheiro está ligada e escuto ela gritar o meu nome.

Corro desesperado até o banheiro e ela está sentada na privada e sua calcinha no chão com muito sangue. Ela está chorando e apertando a barriga.

Gabriel: O que aconteceu? Está sentindo dor? — pergunto entrando em desespero. Tô tremendo de nervoso e sinto um nó na minha garganta.

Melissa: Tá doendo muito. Você tem que me levar no hospital agora, Gabriel! — ela tenta se levantar, suas pernas estão sujas de sangue.

Seguro ela no colo e levo até a cama, procuro a chave do carro e pego a sua bolsa com os documentos. Visto uma blusa e bermuda, pego ela no colo, e vejo o Marcos na sala assustando com os cachorros latindo.

Marcos: O que tá acontecendo? — vem na minha direção.

Gabriel: Toma a bolsa dela, chama o elevador e vamos comigo para o hospital.

Ainda com a Melissa no colo entro no elevador.

Demos entrada no hospital, e ela é levada em uma maca enquanto eu faço o registro dela na recepção. Entrego todos os documentos, eu ainda tremia.

Marcos vem até mim com um celular na mão, ela me entrega o celular e eu olho pra ele sem entender, e ele faz sinal para eu olhar a tela e vejo a minha sogra com uma expressão de preocupação.

Maria: Cadê ela? Cadê ela Gabriel? — minha sogra diz desesperada.

Gabriel: Eu não sei... Levaram ela em uma maca... Eu tô entrando em desespero Maria.

Maria: Querido, vai ficar tudo bem. Eu vou avisar ao pai dela. Qualquer informação você pede para o Marcos passar para mim.

Gabriel: Sim. Sim. — pego o meu celular para ver o horário e vejo que já se passam das duas da madrugada.

 — pego o meu celular para ver o horário e vejo que já se passam das duas da madrugada

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Abro meus olhos lentamente e enxergo o Marcos conversando com o Gabriel e um médico.

Melissa: Gabriel? — os três olham para mim.

Vejo os olhinhos do Gabriel se encherem de lágrimas, ele vem até mim e segura minha mão e da um beijo em minha testa.

Melissa: O que aconteceu? Eu tô alguma coisa séria? Eu vou morrer? — pergunto e o médico nega. — E o que foi?

— Por conta da perda de sangue você teve uma desidratação e as dores abdominais que você sentiu foram caudadas por um aborto espontâneo. — olho assustada para o Gabriel que segura forte a minha mão. — Eu sinto muito, isso é comum acontece com mulheres gravidas de até vinte semanas. No seu caso quatro. — foi impossível conter as lágrimas que caiam pelo meu rosto. Eu sempre quis ter filhos, não agora, mas sempre quis.

Eu não conseguia mais escutar nada que o médico falava, minha mente ainda processava tudo que tinha acontecido. Tudo que eu queria agora era a minha mãe aqui.

Melissa: Vou poder ter filhos novamente?

— Com tratamento e orientação médicas, você pode tentar em pelo menos três meses. Mas a probabilidade de sofrer um aborto espontâneo é alta.

5/5 Então gente, aconteceu uma coisa chata 😭

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5/5 Então gente, aconteceu uma coisa chata 😭

Final do fim - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora