Os planos de Melissa era evitar qualquer reencontro com Gabriel, afinal é sempre bom evitar aquilo que um dia te fez mal. Mas como nem tudo são flores, Melissa terá que voltar ao Rio de Janeiro depois de dois anos para a festa de aniversário do seu...
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Me mexo na cama, passo mão no lado que o Gabriel dormiu, abro os olhos e não vejo ele, começo a procurar pelo quarto e encontro ele se olhando no espelho, com uma toalha enrolada na cintura.
Gabriel: Bom dia, gata. — ele se aproxima da cama.
Melissa: Bom dia. — ele sorri e me da um selinho. — Que horas são?
Gabriel: Nove e trinta. — arregalo meus olhos e levanto da cama com pressa.
Melissa: Puta que pariu, tô atrasada!
Gabriel: Atrasada?
Melissa: Sim. Tenho um ensaio agora de manhã.
Gabriel: Sem tempo para uma rapidinha? — sorri malicioso e enrola seus braços na minha cintura.
Melissa: Sem tempo. — concordo e ele me beija.
Ele leva sua mão até a minha nuca, dando mais profundidade, a outra ele aperta a minha cintura. Mas eu não prolongo o beijo e finalizo com alguns selinhos.
Gabriel: Porra, Mel! — dou uma risada da sua cara emburrada.
Melissa: Coloca meu celular para carregar, enquanto eu tomo banho, por favor. — assenti.
Tomo um banho quente, lavo o meu cabelo com o seu shampoo. Saio da banheiro, ele não estava mais no quarto.
Procuro as minhas roupas, encontrando apenas o meu cropped e a minha saia inteira, minha calcinha estava rasgada, penteio o meu cabelo, pego a minha sandália e desço.
Melissa: Onde você colocou o meu celular? — ele aponta para a tomada na cozinha e eu vou até lá.
Gabriel: Pô gatinha, não vai rolar nem um cafezinho da manhã? — dou um sorriso.
" Não se esqueça que foi só uma recaída" — meu subconsciente avisa.
Melissa: Não da tempo, gato. — ligo o meu celular e vejo que tem algumas chamadas perdidas da Ju, vejo também que tem algumas mensagens e ligações do Gusttavo (fotógrafo) — O Gusttavo já tá querendo me matar.
Gabriel: Hum. Então eu te deixo lá.
Melissa: Não. Não precisa, você vai me deixar na casa do Thuler, porque eu vou trocar de roupa e tentar dar um jeito nisso aqui. — mostro o chupão que tinha no meu pescoço e ele ri.
Gabriel: Tudo bem. Vamos, então. — assinto tirando o meu celular do carregador.
Descemos até a garagem do prédio, entramos no carro.
Melissa: Gab, passa na farmácia. — ele levanta a sobrancelha.
Gabriel: Para que?
Melissa: Pra você comprar uma pílula. — digo óbvia. — Ainda não queremos um baby aqui dentro. — aponto para a minha barriga.
Gabriel: Fale por você, eu sou doido pra ter um filho.
Melissa: Mas não é comigo que você vai ter. — dou risada. — Passa na farmácia, tá gato. — concorda.
Ele estaciona na frente de uma farmácia, e não demora para voltar com o remédio, me entrega, e eu dou um sorriso de agradecimento.
Ele entra no carro e dirigi até casa do Matheus e da Juliana. Para o carro na frente e me olha sorrindo.
Melissa: Obrigada pela noite, Gab. — dou um beijo na sua bochecha e abro a porta do carro.
Gabriel: Ô garota, me beija direito. — puxa meu cabelo de leve e me beija.
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