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Gabriel: Não tem muito tempo que cheguei

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Gabriel: Não tem muito tempo que cheguei. - assinto.

Tento me levantar mas tudo volta a girar e acabo caindo para trás. O Gabriel se levanta e me ajuda a sentar.

Melissa: Porra, eu não deveria ter bebido tanto assim. - digo com a voz embargada.

Gabriel: Não mesmo, você não aguenta beber. - ignoro o seu comentário. - Você quer mais água?

Melissa: Não precisa...- tento me levantar e caminho até a porta de novo. Viro a maçaneta para abrir, mas não consigo, viro de novo, e começo a ficar desesperada. - A porta não tá abrindo.

Gabriel: Deixa eu tentar. - ele levanta e eu me afasto da porta, dando espaço para ele. - Caralho, devem ter nos trancado.

Melissa: O quê? - pergunto e começo a perguntar a Deus, o que eu fiz de errado. - Co..como assim estamos trancados? - ele assente e tenta abrir a porta de novo. - Aí, caralho, o que eu fiz para merecer isso? - passo a mão nos meus cabelos. - Você sabe que eu sou claustrofóbica, né? Eu não aguento ficar em lugares fechados. Daqui a pouco eu vou começar a fica sem ar. - ele gargalha.

Gabriel: Para de drama, Melissa, esse banheiro nem é tão pequeno assim.

Melissa: Meu coração vai sair pela boca. Sente isso! - coloco sua mão em meu peito na intenção dele sentir o meu coração, e eu não demoro para perceber a cena ridícula que se tornou, quando percebo a sua mão em meu seio.

Tiro sua mão dali e me viro de costas com vergonha.

Gabriel: Tenta ligar para Juliana. - faço o que ele disse, mas ninguém atende. Meu celular já estava com 10% de bateria.

Ai, meu Deus! Eu sou uma pessoa tão ruim assim?

Melissa: Tenta ligar do seu. - assente e começa a procurar pelo bolso.

Gabriel: Merda! Deixei dentro do carro - suspiro frustada.

Melissa: Eu devo estar pagando algum pecado! - passo a mão no rosto e volto a me sentar no lado da privada.

Gabriel: Fica calma, tá. Não vamos ficar presos aqui para sempre, uma hora aparece alguém. - ele sentou na minha frente e ficou me observando.

Melissa: Você sabe que ficar trancada dentro do banheiro com você é pior do que claustrofobia, né? - rimos. - Eu estou falando sério! Para de me olhar assim!

Gabriel: Assim como? - diz em um tom sério sem tirar os olhos de mim e eu fico em silêncio.

Melissa: É...eu não sei, mas para de me olhar.

Gabriel: Como se eu conseguisse.  - sorri.

O fato do Gabriel dizer que não consegue parar de me olhar, mexeu comigo de um jeito, que eu não imaginei.

Melissa: Vamos conversar? Preciso tentar esquecer que estamos trancados aqui.

Gabriel: Um verdade e desafio?

Melissa: Existe outra opção? - suspiro e ele nega e sorri. - Vamos lá, verdade ou desafio?

Gabriel: Verdade.

Melissa: Verdade que você ficou com a outra metade do RJ depois do nosso término? - olho para ele.

Gabriel: Como assim "a outra metade"?

Melissa: A primeira metade você pegou durante o nosso relacionamento. - dei um risinho e ele revirou os olhos.

Gabriel: Hum. Algumas, e você? - ri. - O que vai me dizer que não ficou com ninguém? - levanta a sobrancelha.

Melissa: Fiquei. Mas foram poucas.

Gabriel: Namorou? - levantei a sobrancelha.

Melissa: Acho que isso não faz parte da brincadeira. - ele da uma risada irônica.

Gabriel: Verdade ou desafio?

Postei um pouquinho mais cedo hoje

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Postei um pouquinho mais cedo hoje. Motivos: Fui dormir tarde assistindo as olimpíadas e acordei cedo pra assistir aula (imaginem o sono que eu estou). Sorte que eu já tinha escrito e revisado esse capítulo antes 🤣

BOA LEITURA!!!!!❤️❤️

Final do fim - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora