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Esse jogo do Flamengo era contra o Palmeiras

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Esse jogo do Flamengo era contra o Palmeiras. Então eu nem preciso falar que rolou alguns desentendimentos.

Nos primeiros minutos de jogo, o Palmeiras abriu o placar, mas no finalzinho da primeira etapa o Flamengo conseguiu empatar com um gol do Gabriel, que antes de fazer a sua típica comemoração olhou para o camarote, me procurando, quando encontrou fez um coração e mandou um beijo. A Hanna e a Marília me encararam surpresas, a Juliana ria, e eu sorria igual a uma boba.

O segundo tempo começou, o Palmeiras pressionou  e quase marcava o gol da virada, mas em um contra-ataque puxado pelo Bruno Henrique, que passou para o Gabriel, que marcou de novo, e os outros jogadores foram comemorar com ele. O time paulista não tinha se entregado ainda e atacava, mas como tudo parecia estar a favor do maior rubro-negro do Brasil, o Arrascaeta desarmou um jogador e tocou para o Gabriel que marcou de novo.

Hat-trick do Gabigol!

Ele fez um coração de novo e eu mandei um beijo dessa vez. O Flamengo criou ótimas oportunidades para ampliar mais ainda o placar, mas o jogo acabou com aquele resultado mesmo. 3 x 1 Flamengo.

O Thuler resolveu descer para falar com os meninos, e as meninas também resolveram, e eu como uma boa maria-vai-com-as-outras acompanhei elas.

Me distrair observando as meninas parabenizando os seus respectivos maridos, que só percebi que estava sendo chamando quando senti alguém tocando no meu ombro.

Melissa: Oi? — olho e vejo o Pedro.

Pedro: Mel! Eu estou tão feliz que você está aqui. — ele sorri e me abraça. — E você veio com o manto. — diz olhando para a blusa.

Melissa: Eu tinha colocado ela na minha mala e só lembrei hoje. — minto. — Foi uma pena você não ter entrado no jogo de hoje.

Pedro: Teria sido muito bom. Estava nos meus planos marcar um gol para você. — sorrio. — Você vai para casa do Éverton?

Melissa: Pra casa do Éverton? — pergunto. — Acho que não, ninguém tocou nesse assunto comigo.

Pedro: Se quiser... Você pode ir comigo. — abro a boca para dizer algo, mas sorrio sem mostrar os dentes.

Melissa: Pedro...— eu já estava pronta para dizer a ele, que não tinha vontade de me envolver com ele, quando sinto uma mão na minha cintura.

E era ele - o Gabriel - e a sua linda forma de marca território. E com essa ação dele o nosso casinho acaba de ser assumido.

Sorrio sem humor para o Pedro, que tinha uma expressão séria no rosto.

Gabriel: Tá tudo bem por aqui? — ele encara o Pedro.

Melissa: Tá tudo ótimo. — digo me afastando um pouco e me virando para ele. — Gabriel... Eu vou parabenizar os outros, depois a gente se fala? — ele assente, mas antes que saia ele me puxa e deixa um selinho demorado em meus lábios.

 Eu vou parabenizar os outros, depois a gente se fala? — ele assente, mas antes que saia ele me puxa e deixa um selinho demorado em meus lábios

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Final do fim - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora