Provocação e Desejo • Mirandy

Capítulo Quatorze: Você É Minha!

Já posso soltar "Obsessed" da Mariah Carey numa caixa de som em frente a mansão de Miranda? Ouvi um sim? Pois bora. Obrigada meus doces pelos 3K!!!!!! Eu fico tão feliz. E os votos? Mais de 500!!!!!!! Obrigada demais a vocês. Do coração.

Capítulo direto do forno. Bem quentinho para vocês. Não deixa pra depois os mimos pra mim não, tá? Letisgrow!

Capítulo sem revisão.

ANDREA SACHS POV

- O que acham disso aqui? - A organizadora apareceu segurando um grande pano escuro numa cor avermelhada. - Podemos colocar ele como plano de fundo? Eu o achei maravilhoso!

- Eu penso o mesmo... - Nigel respondeu sem tirar os olhos do computador.

Andei até Marisa e toquei o pano com a ponta dos dedos.

- Que macio! - Ela sorriu, concordando comigo. - Acho perfeito! Podemos colocar, Nigel?

Nigel concordou, ainda sem tirar os olhos do aparelho.

- Me dê isso aqui, Marisa.

A mulher me ofereceu o tecido e eu caminhei até Nigel. Coloquei-o em cima da mesa e esperei que ele olhasse.

- Nigel, será que você pode ver isso aqui direito?

- Estou ocupado, Andy! - Murmurou, abusado. - O que você escolher está bom! Confio no seu bom gosto.

Até pensei em responder mas me conformei com a resposta. Se ele disse que eu tinha bom gosto, quem sou eu pra discordar? Ajudei Marisa a pendurar o enorme tecido em alguns ferros, e contemplei a beleza do lugar. Alcina e Miranda ainda não haviam aparecido, e eu só saí quando estava entediada. Acredite, isso era possível de acontecer.

- Andy, vem aqui!

Eu já estava cutucando as minhas unhas quando Nigel salvou a pátria! Me levantei rápido, em questões de segundos, e gargalhei quando vi o que estava diante dos meus olhos.

- Pra quê isso? - Perguntei a Nigel com a cara mais idiota do mundo. - Vamos tirar fotos de biquínis ou fazer uma revista pra adolescentes?

- Os dois. - Ele sorriu malicioso, e eu quase, quase vomitei. - Você sabe que não importa o título, a imaginação de um adolescente pode ser bem... aflorada.

- Não me faça pensar porcarias, pelo amor de Deus. - Murmurei, pai amado. Não! - Essas coisas me traumarizam um pouco.

Um pouco nada, muito! Céus! Às vezes penso: eu terei um filho, é um fato, mas se for um menino ele certamente vai se aventurar por aí e... Oh, Deus! Não! Não mesmo!

- Ah, Six. - O tom dele ainda era malicioso, assim como o olhar. - Você só tem vinte e dois anos. É basicamente uma adolescente, o que significa que...

- Vá se foder! - Ele gargalhou. - Sério mesmo? Se me provocar vou fazer uma coisa que vai te por em maus lençóis.

Ele parou de rir no mesmo momento.

- O quê?

Ah, coitado!

Não faltava muito para o estúdio ficar finalmente pronto, mas quando vi Nigel abraçado ao ferro acoplado no teto percebi que eu seria capaz de deixar o trabalho para depois. As câmeras estavam posicionadas, bem alinhadas e carregadas. As cadeiras de praia que usariam todas já prontas. O Divã, o sofá de couro. Eu não tinha mais nada para fazer! A não ser uma coisa...

- Você poderia me dar uma licença, meu caro amigo? - Não me pergunte o motivo, mas aquele pole dance me deixou muito empolgada. - Eu tenho uma surpresa para você.