Capítulo Trinta e Seis: É Uma Promessa!

2.3K 215 64
                                    

OLÁ, MEUS AMORES! EU VOLTEI, EU VOLTEI! Meu Deus, como você estão? Estão bem? Eu estou e finalmente voltei! Finalmente!

Hoje tirei o dia para escrever e, finalmente, às duas da manhã, consegui finalizar um dos capítulos mais lindos que vocês irão ler hoje! Quer dizer, lindo, mas tenso também!

Aliás, sentiram a minha falta? Não? Poxa, pensei que sim... pois eu senti falta de vocês, viu?

Infelizmente não posso me prolongar tanto pois estou muito cansada, mas venho agradecer também pelas 117 mil leituras. Porra, 117 MIL, CARALHO! EU AINDA NÃO ACREDITO! OBRIGADA, OBRIGADA E OBRIGADA!

Não esqueçam de deixar o voto maroto e comentários, viu? Quero saber o que estão achando, como estão se sentindo! Por favor, me deixem saber!

Ah, e obrigada pelos 800 bolinhos aqui. tão feliz! Eu adoro vocês, sério! Adoro mesmo!

Boa leitura, meus bebês! Até mais!







•°•








MIRANDA PRIESTLY POV

O quão longe podemos ir por alguém ou por um sentimento? O que podemos deixar para trás quando nosso foco se torna somente aquilo que, talvez, não nos traga sucesso? A que ponto estamos dispostos a deixar nossos muros caírem? A nos expor para outro ser humano, mesmo sabendo que isso seja uma grande arma contra nós mesmos?

Costumam dizer que os fracassos aparecem para nos elevar diante das situações. É como algo religioso, na verdade, mas eu perdi todo esse sentido há muitos anos e agora não sou uma das mais fortes nesse meio. Eu costumava me abraçar nessas filosofias, palavras, crenças, mas elas não passam de mentiras. Palavras vazias. Ou talvez até mesmo ilusões da mente de alguém que encobria a dor com qualquer coisa para não continuar sofrendo.

Que seja, eu não sou a melhor para opinar sobre isso. Na verdade, não tenho o mínimo direito para falar sobre sentimentos. Eu não os tenho e, se tenho, eu os destruo. Talvez eu esteja banhada por essa desesperança absurda que abraça não somente meu coração, mas minha alma, transformando-me nisto. O quê? Eu não sei! Sou algo incerto. Sequer eu me conheço mais!

O fracasso virou o meu melhor amigo e, quando tenho tempo, tomamos uma xícara de café quente enquanto ele me assombra com as verdades que custo em aceitar. Eu não quero entender, reconhecer, que acabei com a minha vida sabendo que poderia ter evitado metade dos meus sofrimentos. Não só dos meus, mas os das minhas filhas também. É muito tarde para dizer que eu não queria estar revestida por esse manto de orgulho?

De qualquer forma, já era tarde para lamentações. Quaisquer que fossem. Eu me perdi, perdi a confiança das minhas filhas assim como a de Andreah. Posso não acreditar em Deus tanto assim, mas estou quase pedindo piedade por tudo o que fiz. Eu nunca achei que fosse doer tanto. Tanto, tanto, ao ponto de me deixar em pequenos pedaços por dentro.

Por mais que eu tivesse falhado muito com minhas meninas, ainda assim continuo tentando tê-las de volta. Talvez eu tenha reconhecido o erro que cometi, mas no vão dos acontecimentos, foi tardio demais da minha parte. Cassidy ainda é um pouco amigável comigo ao responder minhas saudações da manhã, mas Caroline não nota a minha presença. Eu sou como um borrão, ainda presente, que ela ignora completamente.

Provocação e Desejo  • MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora