Capítulo Quinze: Body Art

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A insônia bateu, mas consegui escrever uns 6 capítulos. Atualização às 5:57 da manhã? Siiiiim! Bom dia, bom dia, bom dia. Eu já tenho o final dessa história na cabeça, mas o que tem uns dois capítulos a frente vai ser punk. Não me matem, please. Boa leitura para vocês! Capítulo mais fresquinho que sorvete de shopping. Vamos lá? Não deixem os mimos para depois. Beijos.

Capítulo sem revisão.





ANDREA SACHS POV








O troco daquele táxi seria bom numa hora dessas. Ah, como seria! Eu poderia estar dentro de casa, relaxando, ou não. Com certeza com uma compressa de gelo, ou uma pomada. Sei lá! Mas que... que mão doce essa criatura tem!

- Isso, meu bem, quero esse carão aí mesmo!

A cada passo eu sentia minha alma conhecer Jesus e voltar. Mas eu boa como sou, simplesmente fingi que não estava acontecendo nada, e engoli qualquer desejo de gritar em plenos pulmões num ódio que estava começando a subir.

Sinceramente, eu sou quase uma vagabunda!

Estávamos fazendo as fotos e, mesmo querendo chorar, eu ainda tinha a capacidade de babar por todas essas lindas meninas que modelavam-se em posições divinas. As modelos que vi antes estavam todas ali, pousando e fazendo umas caras e bocas que se eu tentasse iria parecer uma careta! Elas eram extremamente boas no que faziam, seus talentos eram magníficos, completamente e incrivelmente surpreendente! Como isso era possível? Eu não sei explicar.

Alcina as ajudava com as peças e em toda minha vida, nunca vi tanto peito dando solta por aí. A cada segundo elas precisam mudar a parte de cima, então eu chegava a ver quase todos, e... okay! Acredite, peitos podem ser lindos demais! E não, não olhava como uma louca, ou como Ana Carolina na música 'É isso ai'. Eu olhava porque não tinha jeito mesmo.

Isso me agoniava já que Miranda observava como se fosse a coisa mais natural do mundo. Meus ciúmes eram fortes, mas tentei deixa-los de lado, ou um lado nada bom disso iria aparecer e acabar com meu dia.

Não queria pensar nos prós e contras.

Uma morena perfeita estava posando naquele momento. Seu corpo era tão bem desenhado que pensei ser algum tipo de plástica. Mas, em um único momento de conversa com ela, descobri que aquilo ali era apenas pura malhação. Aposto que malhava vinte e quatro horas por dia. Batata doce com ovo. Só isso. Impossível! Ninguém havia colocado a minha peça, ela estava no cantinho dobrada. Eu não vou mentir, queria um pouco daquilo. Será que a Lady iria me dar ele? Seria um sonho e eu já estava deixando expectativas.

Duas horas se passaram e lá estava eu correndo para lá e para cá. Nunca, em toda minha vida, pensei que tivesse que buscar tanto café. Por sorte, Marisa decidiu me ajudar, então não me matei sozinha para fazer o trabalho.

Miranda ajudava nos acessórios e, sempre que eu podia, observava como sua projeção funcionava. Ela escolhia os brincos, cangas, colares. Saltos, tudo. Até um mínimo anel de dedo. Haviam vários ali. Uma mesa enorme que jamais pudesse imaginar que existia. Acho que aquilo ela bijouteria, com certeza. Mas não, era ouro e prata mesmo. Me impressionava como elas eram acostumadas a lidar com tanta coisa valiosa. Eu não falava apenas do dinheiro, mas também de tudo aquilo. Vestir cada peça nova de primeira mão e exclusiva. Que oportunidade única!

- Nós vamos fazer o seguinte. - Carlos, o fotógrafo, chamou a atenção de todas nós. -Vou fazer mais cinco fotos e partimos para a mais importante, okay?

- Tudo certo. - Lady respondeu.

Logo voltaram ao trabalho e eu fiquei ali remoendo. Importante? Algumas modelos já se preparam para sair após tirarem as peças. Todas haviam feitos suas fotos. Bom, ao menos a primeira parte delas.

Provocação e Desejo  • MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora