Capítulo Cinco: Não Há Segredos Entre Nós, Não É?

7.2K 591 87
                                    

Boa e prazerosa leitura para vocês!
Sim, o hot foi reescrito! Bem melhor para a felicidade de vocês!









•°°•





















O inferno era na terra e Andrea já se sentia totalmente pecadora. Pois ela havia sido fraca, e agora estava queimando... Queimando e queimando...

O pecado tinha nome e sobrenome. Tinha cabelos platinados, mãos ágeis e habilidosas. Era dona dos lábios mais macios e do corpo desenhado pelos deuses! Da voz rouca e da autoridade mais que espantosa, ao menos pra quem não era tão acostumado. O pecado era delicioso! E, pela ironia, te levava ao céu. Esse pecado te faria gritar em plenos pulmões, e te faria se derramar no puro prazer.

Esse pecado era chamado: Miranda Priestly. O Diabo em Prada.

Andrea estava submissa à todas as ordens de Miranda mesmo que não percebesse. Não importava o que ela falasse, seus pedidos, ela o faria! Colocaria o rabo entre as pernas e obedeceria como uma cadela adestrada. Ela estava entregue, fraca! Esse era o poder de Miranda sobre sua pessoa.

Principalmente quando Miranda ficou mais próxima a si. Aquele dedo maravilhoso, roçando em seus lábios rosados, queimando a sua pele sensível. Miranda tinha um efeito absurdo em Andrea e, esse mesmo efeito, estava indo parar no meio de suas pernas como uma corrente elétrica! Mais especificamente em sua fenda, que se encontrava molhada e necessitada de um contato maior.

- Miranda, foi... - Andrea não conseguia dizer sequer uma palavra! Como manteria o foco nos próprios sentidos se Miranda estava brincando com ela? Testando seu controle? - Inferno, eu não consigo.

- O que não consegue? - Miranda fingiu inocência. Maldita! - Você não consegue descrever para mim como foi gozar ao me imaginar com você?

Por Deus!

Andrea suspirou, concordando. Ela não tinha palavras no próprio dicionário que pudesse resumir o que sentiu ou como foi. Não tinha como dizer, não tinha como explicar! Os efeitos de Miranda eram desconhecidos para ela, imagina para a própria Miranda? Como ela iria explicar o inexplicável? Priestly aproveitou a chance e deixou que seu dedo fosse de encontro ao pequeno espaço entre seus lábios. Com um olhar, um pedido silencioso, Andrea abriu os lábios e deixou que Miranda colocasse a pequena ponta de seu dedo. Miranda observou quando Andy abraçou-o com cuidado, talvez até sem perceber o que fazia. Com olhos castanhos penetrantes e ludibriados, Andy tocou-o com a língua e sorriu. Como Miranda gostaria de ter um membro nesses momentos, apenas para sentir essa malemolência que vinha da língua da mais nova.

- Merda, garota! - Aquilo era demasiadamente excitante! Os olhos castanhos escuros tão atraentes e quentes! - Você me tira do sério.

Andrea gemeu baixinho.

Aquilo era puro tesão, principalmente com aquele maldito pingo de inocência! Inferno, como resistir? Miranda retirou o dedo dos lábios de Andrea, acariciou as bochechas rosadas e vermelhas. Ah, se ela soubesse do que era capaz não olharia para Miranda daquele jeito. Andrea podia ser absurdamente safada, mas não podia mentir, existiam certas coisas que ela não sabia como fazia ou como funcionava. Andrea não era uma mulher de experiências na cama. Dormiu com apenas uma ou duas pessoas, por sua conta mental, então querer saber demais ali seria impossível! Normalmente agia por impulso, por reflexo. Além do mais, Miranda seria a primeira mulher de sua vida. Ao menos a primeira com quem queria deitar-se e ter algo a mais que apenas um momento quente como este.

Provocação e Desejo  • MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora