Capítulo Trinta: Voulez-Vous

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OLÁ BABES! VOLTEI! QUEM TÁ FELIZ? BONJOUR, MEUS AMORES! Eu tava aqui, ouvindo The Name of The Game e pensei: hum, acho que vou atualizar!

A autora tá cansadinha da semana corrida, mas veio trazer atualizações e pedir desculpas pela demora! Quem que ficou impaciente pela demora, ein? Porque eu fiquei... Aliás, trago notícias horríveis! A nossa história está para chegar ao fim! Mas eu tenho outra coisa para dizer... Talvez possamos ter uma parte 2? TALVEZ? Não sei...

Não esqueçam de votar, okay? Eu agradeço desde já! Obrigada pela paciência! Vou tentar trazer att no Natal e Ano Novo. Mas aí é mais com o tempo livre mesmo... Boa leitura, meus bebês.

Erros? Me avisem, por favor! 7.000 palavras de alegria hoje, de presente.

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- Você o quê, Caroline?

A sala ficou em um silêncio assustador. Miranda não falava uma palavra, não dava sinal algum enquanto Andrea a observava. Estava apreensiva. O modo de como os olhos de Miranda sequer piscavam avisavam um enorme perigo.

- Miranda... - A mulher ergueu a mão antes que Andrea continuasse.

Continuaram em silêncio por tempo indeterminado. As mãos de Caroline suavam, seu pequeno corpo estava começando a tremer assim como o bico que se formava em seus lábios delicados. Andrea queria intervir, mas era um assunto de mãe e filha ao qual não lhe cabia opiniões.

- Eu quero saber qual o seu problema, Caroline. - A mulher ralhou, com uma voz tão cortante que Andrea sentiu a dor da menina quando a pequena sobrancelha franziu no rostinho delicado. - Eu te dou confiança, te deixo ir à casa de Alcina e você me vem com isso?

Caroline não conseguia falar nada. Os ombros começaram a tremer e logo a primeira lágrima caiu dos olhos azulados. Andrea respirou fundo, precisava manter a calma antes de falar bobagens. A ruivinha se sentia mal por ter feito aquilo. Havia prometido a mãe que não faria traquinagens. Isso incluía não sair beijando bocas por aí, principalmente tão nova.

Jovens na idade de Caroline deveriam estar brincando, não namorando.

- E-eu... - A ruiva soluçou. - Não foi por mal, mamãe.

- Eu não te perguntei nada. - Miranda sussurrou, caminhando até a pequena garota. - Eu estou decepcionada com você!

- Miranda... - Andrea tentou, alarmada.

- Fique na sua. - A mulher virou o rosto, Andrea tremeu. Era uma Miranda que não conhecia. A mulher voltou a olhar a pequena garota, que mordia o dedo para abafar o soluço. - Eu confiei em você, Caroline Priestly. O que eu te disse sobre isso?

Caroline ficou calada, sem conseguir esboçar qualquer reação.

- Diga! - Miranda exclamou, assustando a pequena garotinha que não conseguiu controlar o choro. - O que eu te disse?!

- Que... Que não faz bem. - A ruiva falou entre soluços, o coração doendo pela mãe ter sido tão dura.

- Eu te eduquei, Caroline. Te disse que não pensasse nisso agora. Sentimentos précoces podem te machucar! - Caroline se encolheu, enquanto Andrea observava tudo. - Você vai precisar de muito para ter minha confiança novamente.

Tudo ficou em silêncio enquanto a pequena chorava. Andrea sentiu o coração apertar. Era apenas um amorzinho de infância... Toda criança passava por isso. Era uma preparação do próprio corpo. Momento em que se toma consciência tanto da mente como do corpo. É o estágio onde o desenvolvimento começa, incluindo as novas experiências emocionais. Andrea não entendia o motivo de tanto alarde. Talvez fosse um ciúme desnecessário de Miranda.

Provocação e Desejo  • MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora