Epilogo - Um elfo livre e empregados

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Tulipa Potter narrando

Depois do fiasco da entrevista do Lockhart as aulas de Defesa Contra Artes das trevas foram canceladas até o final do ano, o nosso professor fugiu de vez do castelo assim que os efeitos do Veritassium passaram, mas é claro que esta não foi a ultima vez que ouvimos falar dele.

Todos os jornais e revistas bruxas falavam sobre isso com maior ou menor quantidade de detalhes, mas o fato é que ele era uma fraude e todos sabiam disso. As pessoas que haviam comprado os livros do Lockhart se dividiram em 2 grupos, uma parte queimava os livros como protesto (houveram algumas imagens bem interessantes disso no profera diário) e outras o processavam pedindo o dinheiro de volta. Lockhart também havia perdido a sua ordem de Merlin 3ª classe e parece que estavam tentando localizar os bruxos que tiveram a memória apagada e eram os verdadeiros heróis.

Eu consegui evitar a conversa com o diretor Dumbledore o máximo possível e no ultimo dia eu realmente achei que havia conseguido, até que ele interrompeu a minha caminha para as carruagens com os meus amigos, eu havia comemorado cedo demais, o diretor é tão astuto quando um Sonserino as vezes, mesmo sendo um maldito Grifinório.

Foi desta forma que eu me vi andando por um corredor vazio com o professor Dumbledore, enquanto a maioria dos alunos terminava de empacotar as suas coisas para pegar as carruagens para ir para Hogwarts, tudo o que eu não precisava.

- Você prestou um enorme favor a escola enfrentando Tom Riddle e o basilisco, é uma pena que eu não pude estar lá para ajuda-la – Dumbledore começa falando naquela voz de avó.

Eu posso só ter 12 anos, mas não sou mais uma criança, eu posso não entender todo o jogo do Dumbledore ou porque ele toma algumas atitudes, mas não sou inocente, ele sempre tem um plano por trás de cada uma das suas ações. Ele poderia ter feito muitas coisas para evitar o meu confronto com o Riddle, ele podia ter comprado mandrágoras já adultas para pegar o depoimento dos alunos atacados, poderia ter pergunta para a murta que geme o que houve. Dumbledore era professor de Hogwarts a 50 anos atrás, ele sabia quem foi atacado. As vezes eu me pergunto se ele não deixou tudo nas minhas mãos como uma forma de me testar e manipular igual ele fez ano passado com a Pedra Filosofal.

- Felizmente o professor Snape estava comigo – digo dando um sorriso doce para ele enquanto escondai as minhas verdadeiras emoções.

- É sempre bom confiar nos seus professores, saiba que não precisa sempre recorrer ao professor Snape, você pode vir a mim se precisar de ajuda minha garota – Dumbledore fala e eu tenho que me segurar para não revirar os olhos – eu gostaria de falar sobre o seu encontro com Tom Riddle, imagino que ele tenha ficado muito interessado em você.

Ao mesmo tempo que Snape era uma das primerias pessoas que eu conseguia pensar em chamar antes de me colocar em perigo eminente, o mesmo não poderia ser dito do Dumbledore. Eu reconhecia que ele era um bruxo poderoso que poderia fazer a diferença em uma batalha, mas eu não confiava nele, não confiava que ele colocaria a minha segurança antes dos planos que ele tinha. Eu ainda não consigo ver a onde ele quer chegar com todos esses planos, mas prefiro não confiar a minha vida e a minha segurança a uma pessoa assim.

Porém eu particularmente não me importo em falar sobre Tom Riddle, eu inclusive falei bastante sobre ele com Sylvannia nas últimas semanas de aula quando eu descia para fazer a limpeza da câmara secreta e alimentá-la. Sylvannia não o conhecia muito, ele nunca quis a sua amizade apenas a sua obediência, mas isso por si só já dizia muito sobre ele. Assim como o fato dele ter culpado o Hagrid pelo seu crime e possuído 2 dos meus amigos.

- Tanto quanto a versão adulta dele ficou ano passado no meu confronto com o Quirrell – respondo de foram educada, mas não aprofundando o assunto.

Tulipa Potter e a Câmara SecretaOnde histórias criam vida. Descubra agora