Um Acordo Entre Amantes (Editando)

capítulo vinte e seis - Seus lábios.

Catarina

Meu vazio é preenchido com o carinho incessante que Paulo me dá, claro que não substitui o espaço que é dedicado somente a minha filha, mas sei que ele faz o possível para mim ver sorrir. Estamos praticamente casados depois do primeiro encontro, poderia ser um daqueles casos de família, mas sinto que o conheço há anos.

Paulo me incentivou a me atualizar quanto ao meu trabalho, até porque muito tempo passou e várias coisas mudaram ou se aperfeiçoaram. Frequento vários simpósios e palestras de arquitetura, infelizmente em uma delas acabei tendo o desprazer de cruzar com Benjamin, tenho certeza que não foi por coincidência. Ele veio novamente com a mesma conversa de antes, falando que deixaria a esposa e tudo por mim, como se eu fosse cair novamente em suas promessas baratas. Eu achei em Paulo um homem que me encanta... Me faz ficar cada dia mais e mais apaixonada.

Acordo sentindo um beijo quente em meu rosto, pelo perfume amadeirado já que é ele. Abro meus olhos e viro para beija-lo, assim que sento na cama vejo uma bandeja com o café da manhã.
- Café da manhã para mim? - Digo sorrindo para ele, que nem uma adolescente quando está apaixonada.

- Você merece mais que isso. - Paulo se inclina e toca minha boca com seus lábios carnudos em um beijo caloroso. - Seria cedo para dizer que te amo? - Pergunta ficando seus olhos castanhos aos meus.

Meu peito se enche de ar. Não posso dizer que o amo em poucos dias juntos, mas já sinto um enorme sentimento crescendo. Ainda não consigo indentificar se é realmente amor, porém, uma coisa é certo, estou aprendendo a gostar de cada traço dele. Seu jeito. Sua forma de pensar, até mesmo a forma que ele me olha todos os dias sorrindo apaixonado.

- Eu acho que a gente não têm que dizer isso agora.

Paulo desmancha o sorriso e fica cabisbaixa, logo, levanto seu queixo e concluo:
- Temos que demonstrar.

Ele sorrir. Seu sorriso enche meu coração de felicidade. É como se fez mil pétalas de rosas vermelhas caíssem em mim quando o vejo sorrir. Ah Paulo, seu sorriso é tão lindo, penso apaixonadamente.

Paulo pega um pedaço de carambola, cortado em formato de estrela e coloca na minha boca.

- Hum... - Digo sorrindo para Paulo.

- Separei várias frutas para você, porque eu sei o quanto você gosta.

- Gosto mais de você aqui.

Ele me beija novamente, dessa vez mais intenso e cheio de necessidade. O mesmo joga a bandeja no chão e me deita na cama com nossos lábios ainda selados. Paulo desce levantando minha camisola e para na minha calcinha, ele abaixa a peça íntima e tira seu short mostrando seu sexo ereto.

Paulo me penetra com urgência, ele beija meu pescoço em quanto fico ofegante em com suas estocadas. Seus beijos fazem uma trilha até meus lábios, nossas línguas dançam em nossas bocas. A mão dele passeia por minha pele, deixando-me toda arrepiada.
- Como eu te quero Catarina. - Sussurra emmeu ouvido.

- Eu também te quero. - coloco minha mão na nuca dele. - agora me beija.

Sentir Paulo dentro de mim é inexplicável, não é somente prazer é uma necessidade emocional. Ele é um homem incrível, maravilhoso e lindo.

- Ah! - Gemo ao sentir ele me penetrar com mais força.

Nossas peles se tocam suadas. O som dos nossos corpos se batendo ecoa pela casa. Fecho os olhos sentindo Paulo entrando e saindo dentro de mim e escutando sua respiração, até que ele geme jogando tudo dentro. Acaricio seu rosto cansado. Paulo se joga para o lado da cama e me encara com seus lindos olhos castanhos.