14:19
Chichi afagava os cabelos castanhos da menina que recebera mais cedo. Vegeta fazia, novamente, testes rápidos na Alice para saber se não havia nada que tivessem deixado passar.
Vegeta pegou ela no colo e a pôs no chão e a pediu para que andasse. Ela assim o fez, saltitando, feliz.
A mãe dela a abraçou, feliz de ver que a filha estava bem e já podia andar novamente. Alice se desvencilhou da mãe e pulou em cima do doutor Sadala, o abraçando, agradecida.
-Muito obrigada por me salvar! -Ela também abraçou a doutora Black.
Kara agradeceu aos dois doutores e deu a mão para sua filha, e assim, elas foram embora.
-Faz tempo que eu não via alguém com lyme. -Vegeta confessou, retirando as luvas descartáveis.
-Que bom que salvamos ela a tempo.
Eles saíram da sala juntos, mas cada um seguiu em uma direção diferente.
-Chichi!
-Oi, Bulma.
-Pode dar uma olhada no tratamento 2? Um menino tossindo muito.
-Tá bem. -Ela caminhou para o tratamento 2, ao entrar na sala, usou logo o álcool em gel e vestiu as luvas descartáveis. -Boa tarde! Sou a doutora Black.
Um homem alto, negro, cabelos crespos em forma de black power que estava ao lado do menino na maca, se levantou e cumprimentou Chichi.
-Sou Jonas, esse é meu filho Louis.
-Olá, Louis. -Ela afagou os cabelos encaracolados do menino. -O que aconteceu?
-Ele estava com bastante febre esses dias. Eu e minha esposa o levamos no médico, mas ele disse que era apenas um resfriado. Ele só tem 2 anos, não deve ter um sistema imunológico tão forte, né? Ele começou a tossir muito. Demos xaropes, chás, e nada aliviava a tosse dele. Então trouxe ele aqui.
-Tudo bem!
Ela sacou um termômetro e mediu a temperatura do menino. Deu uma olhada nos monitores para observar os batimentos cardíacos do menino. Também mediu a pressão arterial.
Doutora Black retirou seu estetoscópio do pescoço para ouvir o coração do menino e os pulmões dele.
-Louis, pode respirar de boca aberta para mim?
O menino respirou com a boca aberta e Chichi fez uma careta enquanto ouvia os pulmões dele.
-O que foi?
-Parece pneumonia.
-Ah, é muito grave?
-Se não tratada, sim. Mas não tenho certeza se é. Vou precisar que ele faça um raio x do toráx para ter melhores resultados. -Ela anotou no tablet do hospital. -Uma enfermeira vai vir buscar ele para fazer o raio x. Eu voltarei logo.
Ela saiu da sala e entregou o tablet pra Bulma.
-Preciso de um raio x dele.
-Chi, sou chefe das enfermeiras!
-Eu sei, mas todas as outras enfermeiras estão ocupadas.
Bulma revirou os olhos e fez uma cara de preguiça.
-Tá bem.
Chichi adentrou na sala onde tinha computadores para uso de médicos e enfermeiros. Cada um tinha o seu devido computador e Chichi foi até o dela.
...
Doutor Son finalmente estava tendo sua pausa para comer algo, já que no horário em que deveria estar comendo, estava atendendo pacientes. Estava sentado sozinho em uma mesa na cantina do hospital.
-Oi, você é o doutor Son, né? -Uma mulher alta e de cabelos ruivos, usando jaleco surgiu a frente do médico, segurando um copo com café.
-Sim... -Ele leu no crachá dela. -Suno. Chefe da psiquiatria.
-Muito prazer! Não tive a oportunidade de conhecê-lo, e sou bastante próxima de todos os médicos daqui. Eu tinha que falar com você de qualquer forma! Posso me sentar aqui?
-Claro! Desculpe a indelicadeza –Ele se desculpou, terminando de mastigar seu sanduíche.
-Sem problema. -Ela se sentou a frente dele e bebeu um pouco do seu café. - Então, o que está achando do hospital?
-Eu gosto daqui. Tem bons médicos, ótimos enfermeiros, todos estão sempre dispostos. É bem diferente do hospital onde eu fazia o 4° ano.
-Saiba que estou sempre pela emergência. Esses dias que você chegou não estive, pois a psiquiatria estava lotada. Liberei alguns pacientes hoje, então pude descer.
Ele apenas deu um sorriso franco pra ela.
-Eu digo que sou próxima dos médicos e enfermeiros, pois eles sempre precisam conversar, ou as vezes temos pacientes em comum.
-É bom saber que se eu precisar, poderei conversar com alguém!
-Sempre tem alguém, doutor Son. Esteve com a doutora Black, né?
-Sim.
-Como ela está? Faz tempo que não a vejo! E o bebê? Nasceu?
-Ainda não.
-A doutora Black é uma ótima doutora e uma ótima pessoa. Vocês devem se dar bem! -Ela se levantou e olhou as horas no relógio em seu pulso esquerdolso esquerdo, parecendo nervosa. -Preciso ir agora! Tenho de administrar alguns remédios de uns pacientes hoje. Foi bom te conhecer, doutor Son.
-Igualmente, doutora!
-Doutor son!
-Estou aqui, Bulma!
-Vá pra trauma 1, paciente chegando de um acidente de carro.
Ele nem terminou seu sanduíche. Apenas se levantou depressa e correu para a sala onde Bulma havia indicado. Já havia enfermeiros e enfermeiras preparando a sala para receber o paciente. Goku higienizou suas mãos e vestiu as luvas descartáveis.
Em pouco tempo, os paramédicos traziam uma maca com um homem totalmente ensanguentado. A paramédica logo começou a dar os detalhes.
-Homem de 32 anos, bateu o carro contra um poste, os airbags não funcionaram. Corte profundo na cabeça, P.A de 9 por 10, ele desmaia e acorda várias vezes.
-Transferência na minha contagem. 1, 2, 3...
Assim, os paramédicos se saíram rapidamente. Os enfermeiros trataram logo de conectar o homem aos monitores.
-Vias aéras livres. Ele consegue respirar sozinho. -Goku pegou uma lanterna em seu bolso e abriu os olhos do homem com uma mão e com a outra ligou a luz em seus olhos. -Uma pupila está dilatada e a outra não.
-Dar morfina, doutor?
Ele olhou para os monitores para ver o estado dele.
-A morfina vai dificultar ele de respirar direito. Não dê agora.
Ele pegou um vidro de soro e abriu e jogou o soro na ferida do homem, para limpar e ele poder ver o corte direito.
-Raio x da cabeça, agora.
Um enfermeiro levantou a máquina de raio x portátil e pôs em cima da cabeça do homem.
-Afastar. -Doutor Son avisou.
O resultado do raio x saiu de imediato em outro monitor. Goku analisou.
-Traumatismo cranioencefálico. Avisa o centro cirúrgico que ele vai subir para uma cirurgia de emergência.
Enquanto a enfermeira avisava, o homem acordou com gritos.
-Senhor, se acalme, você sofreu um acidente, eu sou o doutor Son, e você está no hospital de Nova York.
O homem estava desesperado e muito agitado, tendo que ser segurado pelos enfermeiros.
-Aplique 0,5 de morfina e coloque ele no oxigênio.
Assim que o fizeram, o doutor se pôs a fazer outros exames no corpo do homem, para ter certeza de que não havia mais nenhuma lesão grave.
-O cotovelo saiu do lugar. Vou pôr de volta. -Ele se pôs do lado do homem, onde seu cotovelo estava deslocado. Uma enfermeira segurou o braço e Goku o puxou até sentir um estalo. -Tá no lugar.
-Centro cirúrgico liberado.
-Certo, avise a ortopedia para colocar gesso no braço dele depois da cirurgia.
...
-Senhor Jonas, estou com os resultados do exame do Louis. Pelo que eu vejo, ele tem muito líquido nos pulmões.
-E o que isso significa?
-Ele tem pneumonia. Ele vai precisar ficar internado. Na idade dele, é muito perigoso e ele precisa de muitos antibióticos.
-Ah, meu deus!
-Eu vou telefonar para o CTI infantil e pedir a internação dele. Não se preocupe –Ela pôs a mão no ombro do pai –Vou garantir que ele tenha o melhor tratamento possível.
-Obrigado. Eu vou ligar para minha esposa.
-Faça isso.
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Medicina
General FictionChichi, conhecida como doutora Black, decidiu trabalhar firmemente para se distrair após uma tragédia se alastrar em sua vida. Um novo médico residente surge no hospital. Ele seria capaz de amenizar sua dor e trazer cor e alegria para a vida da médi...