A chefe das enfermeiras, Bulma, fazia seu costumeiro trabalho quando chegava nesse horário. Ela tinha de organizar as fichas de todos os pacientes na qual foram recebidos no dia pelo hospital. Já estava tão acostumada que fazia na maior velocidade e com toda eficiência dela. Estava tão concentrada, que nem percebeu a entrada da Alex, junto de um homem bem trajado de terno e logo atrás, vinha dois detetives da delegacia, Lazuli e Raditz, irmão de Goku.
-Onde está o meu marido?
Bulma, ainda organizando as coisas, apenas ergueu os olhos para ela. Sem paciência alguma.
-Está na psiquiatria sendo tratado.
-Ótimo. Eu vim para buscar ele. - A mulher agarrou o homem de terno e deixou a recepção do hospital, procurando um caminho para o elevador.
-Vocês vão deixar? E quem é aquele cara? -Bulma perguntou, curiosa, mas ainda na eficiência para manter as coisas em ordem.
-É o advogado dela. É um direito dela correr atrás. -Lazuli disse, se apoiando na bancada.
-Vocês não vão prender ela?
-Temos que ouvir o depoimento do Alan, investigar, achar testemunhas, ou uma confissão, que está claro que ela não vai fazer. -Raditz falou, enquanto colocava as mãos dentro dos bolsos do casaco.
-Venham comigo. -Bulma finalmente terminou seu trabalho, saiu de trás da bancada e guiou os detetives até o elevador. Eles subiram para a psiquiatria, onde podiam ouvir Alex brigando escandalosamente com a doutora De Gale, que mantinha sua postura e calma, digna de uma verdadeira médica.
Ao se aproximarem, a mulher empurrou a doutora para entrar na sala onde estava Alan. Era uma pequena sala confortável, com uma cama e uma poltrona. Nada mais. Ela invadiu o quarto e o rapaz pulou de susto quando ela agarrou sua mão e a puxou para fora. Neste momento, os detetives vieram intervir e Vegeta surgiu.
-Eu preciso ficar aqui, eu estou doente, eu tenho uma síndrome. -Alan tentava incansavelmente tirar a mão da mulher de seu pulso, que já estava ficando machucado devido a força que ela usava contra ele.
-Não tem nada! Eu vou te levar para casa.
-Senhora Alex, o Alan está sob proteção do hospital, ele deve ficar aqui. -Suno tentou separa-los.
-E aqui está um mandado dizendo que ela pode levar o Alan para casa. -O advogado se intrometeu e bateu levemente com o papel do mandado no peito da doutora De Gale. -Vamos embora.
Eles passaram pelos detetives, com Alan se desesperando. Ele conseguiu se desvencilhar da mulher e agarrou o doutor Sadala pelo jaleco.
-Me ajude, por favor!
Alex o puxou para entrarem no elevador. Vegeta estava em choque, mas se virou para os detetives.
-Vocês não podem fazer nada?
-É um mandado! Mas vamos correr para a delegacia para avisar o nosso sargento. -Lazuli disse, cruzando os braços, pensando seriamente no que fazer.
-Vou fazer umas ligações, ver no que vai dar. -Raditz sacou o celular do bolso e começou a digitar alguns números, se afastando deles, sendo acompanhando por Lazuli.
Doutora De Gale amarrou seus fios ruivos com uma mexa do próprio cabelo e suspirou, frustrada.
-Ele entendeu rápido o que era síndrome de Estocolmo. Algumas vítimas demoram dias, semanas, até meses para entender que é um relacionamento abusivo. -A ruiva disse, triste.
-Acha que agora ele pode se defender? Já que agora sabe que ela não o ama. -Vegeta perguntou, preocupado.
-Difícil. Alan é um garoto doce, amável, delicado. Não faria mal a nenhuma mulher, mesmo que ela faça toda ruindade do mundo com ele.
-O hospital não pode fazer nada, Bulma?
-É uma questão policial, talvez até jurídica agora. Só vamos ter o Alan de volta por questões médicas. Mas mesmo assim, vou informar o Lapis sobre o que está acontecendo. -Bulma pegou seu celular e começou a digitar algumas mensagens.
-Se me dão licença, preciso dar os medicamentos de uns pacientes agora. -Suno se retirou.
Doutor Sadala suspirou, verdadeiramente triste. Apesar de ser criado como orgulhoso e alguém sem sentimentos, ele realmente tinha compaixão pelos seus pacientes. Já viu muitos filhos perderem seus pais, ou os pais perderem os filhos. Já viu pessoas perderem parentes queridos, amigos, noivos, namorados... A lista era grande. Ele lembrava, detalhadamente das feições de seus pacientes ao receberem diagnósticos ruins, ou quando dava notícias ruins aos amados. Ele não era um monstro sem coração, muito pelo contrário. Se sentia apegado aos seus pacientes, agora, principalmente, apegado ao Alan.
Bufou, irritado e deixou Bulma sozinha. Entrou no elevador e Bulma desviou suas safiras para ele, que a encarou nos olhos também. A porta do elevador se fechou, cortando o contato visual deles.
Vegeta desceu para a emergência, para dar alta ao paciente que recebera um pouco antes de Alex chegar. Era apenas um menino com sinusite. Ele receitou medicamentos e o liberou.
Entrou na sala dos médicos e enfermeiros, para tirar seu jaleco e vestir seu casaco para ir embora. Bulma entrou na sala dos médicos e enfermeiros, para tirar seu jaleco e vestir seu casaco para ir embora. Bulma entrou quando ele tirava o jaleco e foi para colocar seu casaco e pegar sua bolsa também.
Eles nada disseram. Nem mesmo se olharam. Mas enquanto Bulma vestia o casaco, Vegeta estava parado no canto da sala, de braços cruzados e apoiando na parede.
-O que tá fazendo aí?
-Te esperando.
-Me esperando? Por quê?
-Ué, cacete, você me convidou pra beber.
-Achei que não iria querer mais por conta do Alan.
-Agora eu quero mais ainda por conta do Alan. Agora só um bom conhaque pra eu me livrar dessa frustração toda.
-Tá bem. -Ela vestiu o casaco e pegou sua bolsa. -Mas você que vai pagar.- Eles saíram juntos.
-Você me convida e eu que tenho que pagar?
Ela deu uma risada alta, e Vegeta fez uma cara de tédio.
-Tem carro, Bulma?
-Tenho. Mas hoje vim andando, tava precisando de uma caminhada.
-Tsc tsc... Nesse frio todo e você andando.
-Eu tô de casaco, ué.
-Não te impede de pegar uma gripe.
-Desculpa, doutor Sadala. Eu me equivoquei. Juro que segunda-feira eu virei de carro.
Eles caminharam para o estacionamento e Vegeta, como um cavaleiro, abriu a porta de seu carro para Bulma entrar. Ele deu a volta e entrou. Ligou o carro e em seguida o aquecedor, e logo deu a partida e eles seguiram em direção ao bar que Bulma tinha combinado.
-Ah, coloca uma musiquinha aí vai. -Bulma brincou, mas já ligando rádio.
Imagine você mesmo em um barco em um rio;
Com árvores de tangerina e céus de marmelada;
Alguém te chama, você responde lentamente;
Uma garota com olhos de caleidoscópio;
Flores de celofane amarelas e verdes;
Elevadas sobre a sua cabeça;
Procure pela garota com o sol em seus olhos;
E ela se foi;
Bulma ergueu uma sobrancelha e desviou seu olhar para Vegeta, que agora batia as mãos no volante, no ritmo da música.
-Beatles?
-É bom.
-Achei que você curtisse rock pesado.
-É essa imagem que eu passo para as pessoas?
-Ah, sabe, você tem esse seu jeito aí, mandão, grosso, mal educado...
-Ei, ei, ei, que isso? Conspiração contra mim?
-Acho que na verdade, nunca troquei mais de 5 palavras com você, envolvendo apenas o hospital.
-Tá, que seja. Sou um cara mal humorado mesmo. E daí?
-E daí que você não pode ser assim. A vida não é feita pra ficar de mal humor 24 horas por dia.
-Não estou mal humorado agora.
-Já considero isso um milagre.
Ela riu e eles chegaram no bar, que para a infelicidade deles, estava fechado. Antes que Vegeta tivesse a oportunidade de xingar tudo e todos pelos ares, Bulma já o interrompeu.
-Vamos para minha casa. A gente bebe lá, e você nem vai precisar pagar.
Ele deu um sorriso de canto.
-Segue reto e depois vire à esquerda.
Bulma o guiou até sua casa, que não demorou muito para eles chegarem lá. Vegeta, se surpreendeu. A casa da azulada era consideravelmente grande, luxuosa demais para ele. Ela sacou o celular para apertar um botão para que o portão da garagem dela se abrisse. Vegeta murmurou um “rica” para ela e eles entraram na garagem. Saíram do carro e Bulma caminhou para uma porta que tinha ali, que dava diretamente na cozinha dela.
Surpreendentemente, a cozinha de Bulma era pequena. O doutor achou que seria luxuosa.
-Não sei cozinhar. Quando fiz a casa projetei para ter cozinha pequena, senão seria um desperdício.
-Entendo.
Ela chamou ele e caminharam para a sala. A sala sim, era luxuosa. Ela indicou o sofá branco para que ela se sentasse.
-Ainda quer o conhaque? Acho que ainda tem um pouco.
-Quero.
Ela foi para a cozinha e logo voltou com dois copos e uma garrafa e pôs na mesa de centro.
-Você bebe assim mesmo? Ou quer que eu esquente para você?
-Tsc, conhaque é conhaque. Me dá isso aqui. -Ele pegou a garrafa e serviu ambos os copos. Bulma ergueu o copo para ele e ofereceu um brinde.
Eles brindaram e tomaram um gole logo. Bulma fez uma careta e deu uma tosse involuntária.
-Fraca!
-Como você bebe isso assim?
-Desce como água.
-Que horror! Em mim desce queimando.
-Fraca!
Ela colocou o copo de volta na mesa de centro e para a surpresa dela, Vegeta riu e colocou o copo também na mesa.
-Acho que nunca vi você rindo.
-Para tudo tem uma primeira vez, Bulma. -Ele apontou para os sapatos dele. -Posso?
-Claro.
Ele tirou seus sapatos e colocou no canto do sofá e se relaxou no sofá.
-Já teve um dia tão cansativo assim, Bulma?
-Pra falar a verdade, sim. Todos os dias são agitados. Mas ninguém nota o trabalho das enfermeiras, apenas dos médicos.
-Eu noto seu trabalho!
-Sério?
-Claro. É você quem coloca aquele hospital em ordem, como não perceber?
-E as outras enfermeiras?
-Que outras? Só percebo você.
Ele deu um riso irônico para ela e eles ficaram se encarando. Bulma baixou suas safiras para os lábios de Vegeta. Ele deu um sorriso de canto e o beijo deles foi inevitável. Um beijo cheio de malícia e luxúria.
Vegeta puxou Bulma e a pôs sentada em seu colo, não parando de beija-la. Deslizou as mãos pelo corpo dela, e desceu até a barra da blusa dela, puxando a mesma para cima, tirando e deixando a azulada de sutiã.
Ele desceu uma alça do sutiã dela e parou o beijo para dar lugar ao pescoço branco e delicado dela, dando mordidas, selinhos e lambidas, sentindo o hálito quente dela em seu ouvido. Levou as mãos para as costas dela e tirou por completo seu sutiã, jogando-o para longe.
Bulma aproveitou para tirar, desesperadamente a camisa de Vegeta e também a jogou. Vegeta a puxou para se deitar no sofá e ele ficou por cima dela, e não demorou nem um segundo e o doutor Sadala se deliciava nos seios da moça, enquanto Bulma acariciava os cabelos negros dele, dando leves puxões.
Ele se ergueu e passou a encarar a azulada, observando detalhadamente ela. Bulma resolveu encarar os olhos de Vegeta enquanto ele a observava. Ela se sentiu assustada, mas excitada. Os olhos dele, estavam mais negros que o normal, inundado por uma completa luxúria.
-Você é linda mesmo.
-E você tem o demônio nos olhos. -Ela riu.
Puxou a calça e calcinha dela ao mesmo tempo e tirou as duas. Voltou a beija-la cheio de selvageria, enquanto seus dedos da mão canhota enroscavam nas madeixas azuis da mulher, os dedos da destra desceram para a intimidade dela e penetrou dois dedos nela, fazendo um movimento de “vem aqui”. Ele desceu os beijos até chegar na sua vagina, e se pôs a usar a língua.
Bulma gemeu alto, irracionalmente agarrando os cabelos dele, parando os movimentos dele, o puxando para cima dela.
Ele tirou a calça dele e a cueca, mas enfiou a mão na calça, pegou sua carteira e pegou um preservativo.
A moça ouviu o barulho do papel laminado se abrindo e viu Vegeta colocando a camisinha. Ele voltou a se deitar por cima dela, mas antes de tudo, ele beijou ela mais uma vez.
Bulma mordeu o lábio inferior dele e deu um gemido baixo quando o sentiu entrando dentro de si, e ela o abraçou com as pernas, enquanto ele se movimentava lentamente.
Vegeta havia ficado fissurado nos lábios dela. Parecia um feitiço. Parecia a coisa mais deliciosa que ele havia provado em toda sua vida. O beijo dela era doce.
Ele ia cada vez mais fundo e forte dentro dela, enquanto ela gemia dentro do beijo deles.
Eles entraram em um ritmo só deles. Uma sincronia perfeita! Ora se encaravam, ora se beijavam. Apaixonados por aquele momento em que estavam vivendo.
Quando sentiu a azulada gozar, também não aguentou e cedeu em seu orgasmo. Zonzo e cansado, ele caiu em cima de Bulma, que respirava descompassadamente.
...
01:27
O pequeno Goten chorava, berrava, enquanto sua mãe estava sentada na poltrona do quarto dele, tentando nina-lo. Os olhos da morena queriam fechar a qualquer momento, mas ela lutava com todas as forças para não cochilar. Quando seu filho finalmente pegou no sono, ela colocou ele no berço e tentou sair silenciosamente do quarto, mas acabou por pisar em um ursinho de pelúcia que cantava uma canção quando sua bateria era ativada. E isso acordou o Goten, que voltou a chorar.
-Ah, meu deus!
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Medicina
General FictionChichi, conhecida como doutora Black, decidiu trabalhar firmemente para se distrair após uma tragédia se alastrar em sua vida. Um novo médico residente surge no hospital. Ele seria capaz de amenizar sua dor e trazer cor e alegria para a vida da médi...