6: A competição

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Três meses. Lily não foi em nenhuma das recepções no apartamento dos jovens de Julliard, mas Alice e Sirius iam. James até aparecia na sala e todos sabiam, exceto Amos, que era para ver se Lily estava lá, mas ela nunca estava. Sirius chegou a comentar isso com Lily, mas ela sequer o ouviu.

A sede da competição eram os palcos da julliard e era possível ver todos os conservatórios dos Estados Unidos nos corredores. Os uniformes e as pessoas se preparando. A universidade exalavam artes.

E um pouco de caos.

- Lily, que saudade! – Marlene abraçou Lily sincera. A loura estava linda. – Você não deveria sumir assim.

- Olá, pessoal! – a ruiva respondeu.

- Você sumiu! – Amos disse a abraçando e ela retribuiu o abraço, gostava dele. Ele era sempre gentil e doce. Ela deveria ter se apaixonado por Amos. Tudo seria evitado. 

- Estava ensaiando, afinal, um ano de café grátis. – ela sorriu para eles e todos foram se trocar exceto por Remus que já estava vestido.

- Ele foi um idiota com você? – Remus perguntou e ela assentiu sem dizer nada. – É, ele me contou. Sabe, Lily, ele age assim, mas ele não é assim. É complicado. Mas você tem razão. Eu sinto muito. Ganhe um ano de café do meu amigo rico ok? – Remus tinha esperanças de que se ela ganhasse a aposta eles voltariam a se falar.

Lily chegou ao salão da competição da orquestra. Já estavam todos lá. Quando James entrou, ela pode observar, Lupín, Amos e Frank se posicionarem em seus respectivos instrumentos. James estava todo de preto como no dia do festival e de blazer.

James era o maestro, a música era a composição dele. Claro que era. Arrogante, pensou ela. Ele era o centro do universo. O prodígio de julliard. Ela tinha lido algumas matérias sobre o garoto de quinze anos que foi convidado para entrar na orquestra de Nova York, mas recusou.  

Ele geriu a orquestra lindamente. Ela percebeu que havia sentido falta dele apesar de todas as festas que havia ido e os caras que havia beijado. Ele geria e movimentava os braços e a música se tornava mais firme ou mais lenta. James era um gênio musical.

Ele era um musicista nato.

Quando ele tocou piano, a platéia se levantou e aplaudiu enquanto Amos, Frank e Lupín o acompanhavam em seus respectivos instrumentos. Tudo era lindo e perfeito. Era como estar no céu.

Como ela podia sentir falta de um homem que ela só brigou? Não fazia nenhum sentido para ela. Ela era contra o enredo de enemies to lovers. E agora, ela estava ali. Completamente arrepiada só de ouví-lo tocar e gerir.

Quando acabou as apresentações musicais estava claro que Julliard levaria todos os prêmios coletivos de música. Só restava dança e artes dramáticas. E os individuais, é claro. Como alguém venceria Lupín no violino ou James no piano? Era impossível.

Como alguém superaria o duo de Amos e Frank?

Ou como alguém superaria o musical estrelado por Marlene?

Quando James a viu no palco ele se lembrou de como ela era linda e recordou dos momentos em que ensaiaram no studio- quarto dele. Ele se lembrou de como ele amava provocá-la apenas para irritá-la ao extremo. Eles queimavam. Eram como fios desencapados.

Eles dançaram outra música.

Ela não quis usar a composição que ele fez para ela. Mas ela dançava e saltava com muito sentimento. Ela era brilhante, ele sabia desde da primeira vez que a viu dançar. Seus movimentos não eram apenas delicados, eram firmes. Quando Sirius a levantou ele pode observar que ela estava de olhos fechados, Lily Evans não apenas dançava, ela vivia a música. Ela era como ele. Ela sentia e viva a dança. Ela não o olhou em nenhum momento e nem sorriu. Ela levou tudo com o maior profissionalismo possível. Eles ganhariam, ele sabia.

Egocêntrica, ele pensou e sorriu.

No anúncio dos prêmios, a Julliard ganhou novamente a competição, mas a Nyada ganhou a competição coletiva de dança.

Depois de receber o prêmio, Lily se aproximou de James e disse o encarando firme sem demonstrar nenhum sentimento.

- Quero meus 365 dias de café grátis, Arrogante. – ele sorriu para ela e ouviu o nome dos integrantes de julliard sendo chamando ao palco. Então respondeu.

- Me encontre lá, amanhã, às 8:00, egocêntrica. – Lily assentiu e ele subiu ao palco para ser mais uma vez aplaudido.

Meu Deus, como ele era arrogante, ela o observava sorrir para todos.

E como era lindo! Pensou Lily.

Por quanto tempo vou te amar? James e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora