19: A academia

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Todos foram partindo da festa. Se despediram dos noivos e foram saindo.

- Adivinha quem vai para um hotel caríssimo hoje? - Sirius disse sorrindo olhando para o noivo. - Sim, nós, vocês só vão para a casa de vocês mesmo.

Todos sorriram. Estavam todos felizes por eles.

- Quer uma carona, linda? - James fez questão de enfatizar o novo apelido percebeu que nenhum amigo ofereceu já tentando juntar os dois para conversarem, finalmente.

Lily o olhou com espanto para ele.

- Qual é? O monstro não mordia naquela época e ainda não morde. - Lily observou quando ele abriu um sorriso largo para ela.

- Acho que não é uma boa ideia. - Lily respondeu indo até a porta. E pegando o celular para chamar um Uber.

James a observou se distanciar e pela primeira vez cansou do destino, destino idiota e de palavras não ditas.

Universo idiota.

- Vamos Lily, você já preferiu ficar em um hotel para não ter que ficar perto de mim. James disse e ela o observou com surpresa. - Nós temos um prédio no Brooklin. Todos os casais tem apartamentos lá. Eu sei que você não queria me ver e não te julgo, mas eu posso te dar uma carona, pelo menos. É o mínimo que posso fazer. - E ele sabia que era o mínimo mesmo.

- James, aqui é o Brooklin. Estou longe. - Ela respondeu tentando fazer ele desistir de sorrir para ela daquele jeito.

- Por favor, egocêntrica, faz tanto tempo.- Ele estava suplicando e implorando.

Me desculpa, Severo. Lily pensou quando foi em direção ao carro de James que sorriu atrás dela enquanto a via ir até o carro dele.

- Só me passar o endereço. - Lily explicou de um jeito que teriam que passar na frente da casa dele. Queria ver a academia.

James estava parecendo um adolescente.

Quando passaram em frente a academia ela olhou e ele parou para ela observar com curiosidade.

- Quer conhecer? - Ele disse destravando as portas do carro.

Eles haviam pintando o prédio de offwhite e cinza. As grandes portas de vidro. Uma porta lateral dos apartamentos. A grande fachada em preto Academia de música e dança do Brooklin «O mapa do Maroto».

- Não é melhor durante o dia? - Ela respondeu. Então, ele respondeu que poderia mostrar todas as instalações hoje e que ela podia vir outro dia para ver as aulas.

Na Espanha Lily conseguiu tudo. Na companhia de dança ela teve o sucesso e o dinheiro que só os europeus tinham, mas olhando James e a escola sentiu que várias coisas faltaram nos últimos anos.

Ele entrou e abriu a porta para ela. Havia uma recepção bem decorada com flores e a logomarca. As salas de instrumentos específicos, a sala de dança e sala de teatro, a cozinha e os banheiros. E, por fim, ele abriu a porta em que ficava o auditório. Toda a academia era decorada com fotos dos alunos, de James, Remus, Sirius e todos os amigos tocando e dançando. Era tudo tão lindo. Ele apenas mostrava os lugares e ela assentia.

Ele sentou no piano e ela em um cadeira do auditório e cantou para ela. Ele era assim. Espontâneo. Ela havia se esquecido de como se sentia ao lado dele, como fazia todas as coisas inesperadas.

James terminou de cantar e se aproximou dela. Ela não sabe bem o que houve, mas ele ligou o som do auditório e então a puxou para dançar e ela, simplesmente, não conseguiu se afastar. Toda a saudade, todo desejo estavam ali.

Ele a rodopiava no palco do auditório e eles que sempre se provaram, que sempre gostavam de ter a última palavra, que brigavam, que discutiam estavam sem palavras. Era apenas a Lily e o James, sem nenhuma vida, sem nenhuma complicação.

Por quanto tempo vou te amar? James e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora