No escritório

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A semana seguinte foi agitada no escritório, e na faculdade, as provas finais do semestre estavam chegando, e eu me senti obrigada a não me encontrar com Erwin algumas das vezes pra poder estudar. Não queria que meu rendimento baixasse, queria continuar com meu histórico impecável.

- Por que você não leva seus livros com você pra lá? – Perguntou, enquanto eu recusava mais um dos seus convites para irmos pra nossa suíte no motel.

- Até parece que eu ia conseguir focar nos estudos tendo você do meu lado né, Erwin?

- Eu prometo que te deixaria estudar em paz. Vai, por favor... faz duas semanas que você não sai comigo, isso é maldade...

- A questão não é você, eu sei que não me atrapalharia. Mas eu me atrapalharia, não ia conseguir me concentrar estando ali, você sabe o porquê. Terminou com esses papéis? – Perguntei, apontando pra pilha que estava em cima de sua mesa.

- Terminei sim. Pode guardar na salinha, por favor.

Peguei os papéis e me dirigi até a pequena sala de arquivos que tinha no seu escritório. Peguei uma das caixas identificadas com "junho" e coloquei os papeis organizados nela. Coloquei a caixa de volta no mesmo lugar que ela estava, e ao me virar, me assustei com Erwin atrás de mim. Antes que eu tivesse qualquer reação, ele me levantou pela cintura, e eu soltei um gritinho. Ele cessou meu grunhido com um beijo voraz em meus lábios, me levando até a parede mais próxima, e me pressionando contra ela. Uma de suas mãos me segurava forte, enquanto a outra subia a minha saia.

- E-Erwin, aqui não... – Sussurrava, enquanto ele tomava meu pescoço com seus beijos.

- Você não me deixa outra escolha... Está negando se encontrar comigo. Eu sinto sua falta, sinto falta do seu corpo... – Respondeu, enquanto deixava beijos pelo meu pescoço, descendo pro meu busto.

- Erwin, alguém vai nos ver!

- Não vão, eu já tranquei a porta. E se baterem na porta, foda-se. Eu quero você.

E rapidamente ele já estava dentro de mim, e eu mordia meu lábio na tentativa de segurar meu gemido. Eu deitava minha cabeça em seu ombro e gemia baixinho em seu ouvido, provocando-o, e com isso, ele se movimentava ainda mais forte e gemia entre os dentes.

Não demorou muito tempo até que ele gozasse dentro de mim, e eu senti suas mãos me apertarem ainda mais fortes, tanto que doía com a intensidade. Eu gemia o sentindo tremer dentro de mim, e depois, ele me colocou no chão, e eu estava com as pernas fracas. Ele ainda me segurava pela cintura, e me beijou apaixonadamente, ainda me pressionando contra a parede.

- Eu te amo, Morgana. Você fica tão linda com o rosto vermelho de tesão...

- Você também não fica atrás, com esses cabelos bagunçados. Também amo você, Erwin. – Dizia, enquanto passava a mão delicadamente em seu rosto. De relance, vi uma marca no colarinho da sua camisa. – Merda, meu batom sujou sua camisa!

Ele tentou olhar, mas não conseguiu.

- Ah, tudo bem. Eu visto o paletó e a marca vai ficar escondida debaixo dele. Em casa eu coloco pra lavar. Agora se arruma, a gente tem que voltar pro trabalho.

...

No fim do expediente, eu me despedi dele e fui para casa. Chegando em casa, eu tomei um banho, comi um lanche e subi para o meu quarto, para estudar. Quando cheguei na minha escrivaninha, eu vi uma notificação no meu celular, a mensagem na tela fez meu coração parar.

"Eu sei do seu segredo."

Abri a mensagem, mas não era um número da minha lista de contatos. Tentei me acalmar, e mandei uma mensagem de volta.

Fruto ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora