Cartas na mesa

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Não era muita surpresa o seu pedido, ele já havia dito suas intenções na noite passada. Mas, mesmo assim, não esperava que ele faria um pedido formal tão rápido.

- Você ainda tem o anel que me deu... – falei, com os olhos marejados e um sorriso fraco nos lábios.

- Foi a única coisa que me restou quando você foi embora. Ele nunca saiu da minha mesa de cabeceira.

Sorri.

- Também levei sua gravata comigo, quando fui embora. Sua gravata vermelha. Ela nunca saía de baixo do meu travesseiro. Você a deixou na suíte quando foi viajar com meu pai.

- E eu procurei aquela gravata feito um louco...

Um silêncio aconchegante tomou conta do ambiente, mas não durou por muito tempo.

- Então, Morgana... você aceita? Casar comigo?

Coloquei a mão em seu rosto, e respondi.

- Claro que eu aceito casar com você. É tudo o que eu mais quero.

Então ele sorriu, e me beijou, colocando sua mão em meu rosto, fazendo carinho em minha bochecha.

Pegou a caixinha da minha mão, e colocou a aliança no meu anelar esquerdo, junto com o anel que já era meu há muito tempo.

- Era isso que você tinha ido fazer, hoje? Comprar a aliança?

- Sim.

Fiquei admirando as duas joias ali, no meu dedo, e depois ele pegou minha mão esquerda, beijando-a, e subindo seus beijos pelo meu braço, até meu ombro, meu pescoço, e eu fechei meus olhos assim que senti seu hálito quente em minha nuca.

- Erwin...

Ele me abraçou pela cintura assim que gemi seu nome, e tomou minha boca com certa violência, e eu agarrei seus fios loiros, enquanto minha língua procurava a dele com urgência. Nos separamos a procura de ar, e eu disse maliciosamente, puxando-o pela mão até a cama:

- Não podemos fazer barulho, ou vamos acordar Anthony.

Ele se sentou na cama, e eu sentei em seu colo, de frente para ele. Já podia sentir seu membro duro pressionando minha entrada por baixo da calça dele e da minha calcinha, e eu gemi quando ele novamente trouxe seus lábios ao meu pescoço, e depois, desceu até meus seios, deixando beijos por eles, até colocar um deles para fora da minha camisola, e colocando-o na boca, chupando de leve. Eu gemia manhosamente agarrando seu cabelo e passando a mão nas suas costas, deixando leves arranhões, observando a atenção que ele dava aos meus seios, e rebolava fraco em seu colo, o fazendo soltar um gemido rouco.

Ele puxou minha camisola e eu levantei os braços para tirá-la, e depois disso, ele deitou, comigo ainda em cima dele. Depois de mais um pouco de preliminares, ele me deitou de lado e deitou atrás de mim, tirando minha calcinha e depois, segurando minha perna no alto. Eu segurei minha perna e ele levou sua mão até a calça dele, colocando seu membro pra fora e levando-o até minha entrada, que já estava encharcada. Não teve muita dificuldade em enfiá-lo, e gememos juntos ao sentir o atrito de seu pau com as paredes da minha vagina.

Baixei minha perna, deixando o espaço lá embaixo ainda mais apertado, e isso pareceu motivá-lo a se enfiar ainda mais forte em mim.

- Erwin...

- Eu nunca vou cansar de foder você. Nunca. Você é gostosa demais, me deixa louco...

Ele apertava meu seio com força com uma das mãos, enquanto a outra ele entrelaçava com a minha, enquanto minha cabeça estava repousada em seu braço, e ele enchia minha nuca de beijos e chupões, e eu delirava de prazer.

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