━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘩𝘪𝘳𝘵𝘺-𝘰𝘯𝘦 〕

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LOSE YOURSELF

 POINT OF VIEW

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Savannah Boswell


 Os passos apressados, as respirações pausadas e as gotas de suor pingando; Savannah podia sentir os pés reclamando por descanso, mas ela não podia parar, não podia. O corpo funcionava como uma máquina era isto, estava no automático, não sabia como já que havia chegado ao seu limite, aquele sentido que enviava ondas ao seu organismo que continuasse a correr por aquelas ruas de Tóquio, era o seu instinto de sobrevivência, pois ela mesma havia desistido.

Quando dobraram a esquina da rua da casa da americana, Neela ao lado desta soltou um profundo suspiro de alívio. No caminho até ali as duas amigas trocaram palavras curtas e inexpressivas, não havia o que se comentar ou planejar, qualquer resquício de escapatória para aquela situação se esvaiu feito gelo ao sol.

No momento em que Savannah tocou a campainha da pequena casa, ela virou metade do corpo na direção de Neela e a olhou por um breve instante; os seus olhos inchados, a ausência do brilho familiar de outrora e o medo, acima de tudo o medo. Por mais que sentisse seu corpo reclamar e seu coração doer, não podia ignorar como a garota chegara tão perto de conseguir a liberdade, mas lá estava ali novamente.

— Vou te colocar naquele avião. — a voz de Savannah saiu em um sussurro e ela virou o rosto desta vez olhando para a porta, o dedo da americana apertou a campainha mais uma vez impacientemente.

Neela passou franziu o cenho e balançou a cabeça em sinal de descrença:

— Savannah, chega! — ela exasperou com a voz elevada — Acabou, você não percebeu? O que está tentando fazer? Se matar?

Tão rapidamente a garota virou o corpo e encarou Neela com fúria.

— Estou tentando salvar a sua vida! Porque eu sei que se tivesse no seu lugar iria querer que alguém o fizesse. — ela rebateu na mesma intensidade — Você não merece nada disso.

— Não vou deixar que coloque a segurança e a do seu pai em risco por minha causa, isso é loucura! Desde pequena eu consegui lidar com essas pessoas, agora não vai ser diferente.

Contra isso, Savannah abriu a boca para contestar, contudo foi interrompida por um som familiar de motor irrompendo pela rua: Era DK. No mesmo segundo ela pode sentir o peito inchar e o corpo tremer involuntariamente, quando o homem desceu do carro e caminhou em sua direção ela notou que instintivamente igualmente dava passos apressados indo de encontro com os dele.

Não foram os pedidos de Neela e tampouco sua consciência implorando para que não agisse mais uma vez sem pensar nas consequências, fora todo o ódio acumulado e a dor que rasgava seu peito há algumas horas que permitiram que Savannah desse o primeiro soco certeiro no rosto do homem. Obviamente ela não o nocauteou ou derrubou no chão, contudo foi o suficiente para fazer DK tombar para o lado e no segundo que este virou-se para encarar a garota com sobressalto permitiu dar uma visão melhor do resquício de sangue que escorria do seu nariz.

𝗗𝗨𝗦𝗞 𝗧𝗜𝗟𝗟 𝗗𝗔𝗪𝗡 ━━ (Han Lue)Onde histórias criam vida. Descubra agora