━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘩𝘪𝘳𝘵𝘺- 𝘵𝘸𝘰〕

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ARMY OF ME

POINT OF VIEW

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POINT OF VIEW

Savannah Boswell

Eu sabia que você tinha uma cabeça de vento, mas não que era tanto assim — o japonês em um tom alto e sem rodeios da mulher chegaram perfeitamente aos ouvidos de Savannah, que se limitou a sorrir por um momento.

A senhora Hiroki escutava cada palavra proferida pela ex-funcionária no qual considerava uma amiga, com desagrado e aborrecimento ao que brigava com um garoto que contratara para ajudá-la na loja.

Você precisa entender, senhora Hiroki, eu não pediria nada dessa proporção se não estivesse realmente desesperada. — declamou Savannah mais uma vez.

A mulher mais velha a analisou balançando a cabeça em sinal de descontentamento.

— O que eu disse a você há algum tempo? Vá viver a sua vida! Até Neela ajudei, dei todo o suporte e orientação para que ela seguisse a vida e esquecesse tudo o que aconteceu aqui. Mas sinceramente não sei o que vocês idiotas têm na cabeça.

Savannah respirou frustrada.

As coisas deram erradas nesse meio tempo, algumas eu não tinha o conhecimento, caso possuísse teria evitado, senhora Hiroki. Mas não há nada o que fazer, além disso, que eu lhe pedi com todo respeito e consideração que possuo pela senhora.

A postura da mulher mudou um pouco mais com aquelas palavras, sua cabeça pendeu para o lado ao que refletia superficialmente a proposta sugerida pela jovem à sua frente.

Meu filho é irredutível, Savannah, e eu o compreendo, um homem na posição dele precisar ser. Não posso lhe garantir que ele vá concordar com seus pedidos já que a maneira como funcionam as coisas dentro do negócio não dependem apenas da aprovação dele.

Savannah sabia disso, conhecia superficialmente sobre a máfia japonesa, obviamente, ela supunha de que existia uma estrutura hierárquica e organizada estabelecida ali, Kamata podia ser Kamucha, contudo, havia outros homens acima dele, estes mais perigosos e poderosos.

Entendo, senhora Hiroki — respondeu Savannah esboçando um sorriso nervoso e olhando para o outro lado da estufa da floricultura permitindo que qualquer observação a distraísse daquele nervosismo que fazia com que seu sangue gelasse.

O local deu-lhe uma sensação nostálgica momentânea; as plantas, os amuletos da sorte e as outras lembrancinhas para turistas... Cada centímetro daquele ambiente estava preenchido desde recordações a situações agradáveis — quando a senhora Hiroki lhe contava algumas histórias ou compartilhava de seus aprendizados, já outras nem tanto, como quando no dia em que DK lhe ameaçou ofensivamente pela a primeira vez.

𝗗𝗨𝗦𝗞 𝗧𝗜𝗟𝗟 𝗗𝗔𝗪𝗡 ━━ (Han Lue)Onde histórias criam vida. Descubra agora