━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘴𝘪𝘹𝘵𝘦𝘦𝘯 〕

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HANABI TAIKAI

HANABI TAIKAI

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POINT OF VIEW

Savannah Boswell

Algumas semanas depois...

A senhora Hiroki sabia equilibrar de forma excepcional sua gentileza e disciplina, Savannah escutou-a explicar atentamente passo a passo como seria sua rotina de trabalho ali na floricultura.

Fazia algumas semanas que seu pai havia aconselhado para que arranjasse um trabalho temporário durante as férias de verão, ainda reforçou que o problema não era dinheiro e sim que estava interessado em que ocupasse a cabeça com alguma coisa, e um emprego seria algo interessante além de ganhar alguma experiência. Savannah sabia que o problema era dinheiro, na realidade havia deduzido isso há algum tempo; prestou atenção na carga horária dele, como na maioria dos finais de semana o dispensavam do serviço e em como o dinheiro que entrava era para o essencial: comida, contas e outras despesas... Tudo sempre contado e normalmente nunca sobrava algo direcionado ao lazer de seu pai ou para além disto, e aquilo fora o suficiente para Savannah compreender que o suposto "cargo que pagava melhor em Tóquio" não havia acontecido, de certo que ele havia continuado no mesmo posto e ganhando o mesmo, conhecendo-o bem, jamais ele iria admitir aquilo. Uma das coisas que havia herdado de seu pai, era o orgulho.

Foi quando recordou-se da senhora Hiroki, a mulher que havia lhe alertado sobre as ruas comandadas pela a Yakuza, quando fora dar um passeio por Akihabara. Ela tinha lhe acompanhado por uma boa parte do caminho e apresentado rapidamente sua floricultura. Quando Savannah lembrou-se do sutil negócio desta, tratou de ligar para a mesma e perguntar se estava precisando de algum tipo de serviço naquele verão. Era aquilo ou lavar louças em um restaurante italiano, que Twinkie havia lhe informado que estavam contratando. A primeira opção havia sido mais viável já que quando morava em Los Angeles ajudava sua mãe com a loja de materiais para artesanato e tinha um certo tipo de experiência em mexer com todos os tipos de cerâmica e barro, ficar com o trabalho um pouco mais pesado e ajudar os clientes. Os universos da botânica e do artesanato não eram nenhum bicho de sete cabeças — pelo menos naquele emprego ganharia dinheiro e não precisaria descarregar caixas com drogas ou sabe-se lá o que. Porém aquele novo trabalho havia uma desvantagem comparado ao antigo serviço de coleta e entrega que prestava a Han.

O odor de adubo que não chegava aos pés do cheiro dos carros da oficina.

— Eu vou lhe arranjar a chave reserva na próxima semana, que vai ser quando irá começar oficialmente, então você ficará responsável por abrir a loja, colocar a placa e alguns vasos decorativos para fora até que eu chegue — Savannah balançava a cabeça demonstrando que estava a par de cada orientação que a mulher lhe dava — Uma vez por outra algum dos meus netos costumam vir por aqui, você sabe... Acham que uma velha com a vida feita como eu não consegue se virar — resmungou preenchendo o endereço, telefone de contato e outros dados de Savannah, em uma agenda com mais outras dezenas de informações. A garota pensou rapidamente como ela conseguia identificar o contato de alguém no meio de toda aquela bagunça — Eu não costumo contratar alguém tão rápido assim para me dar uma ajuda por aqui, isso geralmente quem faz é o meu filho, um tolo que subestima as mulheres se é isso que quer saber — salientou erguendo o olhar da agenda e fechando-a fortemente.

𝗗𝗨𝗦𝗞 𝗧𝗜𝗟𝗟 𝗗𝗔𝗪𝗡 ━━ (Han Lue)Onde histórias criam vida. Descubra agora